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2022 em livros

por Magda L Pais, em 01.01.23

Já não aparecia aqui há um ano. Trabalho, muito trabalho e tenho optado por, no tempo livre, ler em vez de escrever sobre livros. Não é uma má opção (direi eu) mas, de vez em quando, lembro-me do blog e apetece-me voltar. Bem, hoje volto para deixar o registo dos livros lidos em 2022.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, livro e texto que diz "My Year in Books 34,143 pages read 76 books read Magda Ûed less than a minute ago."

De forma resumida, foram 34143 páginas e 76 livros lidos. De forma menos resumida, estas foram as leituras do ano que terminou

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Dos 76 livros lidos em 2022, 53 são e-books (morde a língua, Magda, morde a língua. Tu que dizias tão mal dos livros digitais....). Desses 53, 42 foram lidos através do Kobo Plus.

A Maria criou o Book Club das Palavras no Discord e ainda me desgraçou mais na leitura (como se eu precisasse de ajuda, não é?...) Alguns dos livros que lemos, neste book club, foram uma agradável surpresa  (a Rede de Alice de Kate Quinn, por exemplo), outros, como As Histórias Que Não Se Contam de Susana Piedade, foram lidos com esforço e apenas e só porque tinha o compromisso de o ler.

Agora vamos aos favoritos de 2022

A Saga Bardos Guerreiros de Juliet Marillier (são 3 livros)
Cuidado com o cão de Rodrigo Guedes Carvalho
O caso Alaska Sanders de Joël Dicker;
As Armas da Rainha de Anne Bishop
Mãe doce Mar, de João Pinto Coelho
O homem que passeava livros de Carsten Henn
Branco Letal e Sangue Turvo de Robert Galbraith (aka JK Rowling)


(Juliet Marillier, Anne Bishop e Joel Dicker são aqueles autores que nem que escrevam só a lista de compras, estarão sempre no top 5. João Pinto Coelho e Rodrigo Guedes Carvalho estão sempre com um pé no top 5 e presença garantida no Top10)

Em 2022 conheci novos autores e acho que uma delas, Sarah J. Maas, está a caminho de se tornar uma leitura obrigatória (para quem gosta de fantasia, claro).

No ano que acabou nasceu um novo adjectivo. Magdar. Cortesia do Book Club das Palavras. O que significa Magdar? bem, significa ler de seguida, ler muito, ler sem respeitar as metas estipuladas no clube, ler um livro num dia ou dois. Também significa esbardalhar muito mas isso agora não interessa nada. E oh p'ra eu muito orgulhosa por ter dado origem a este adjectivo.

Para 2023 o meu objectivo continua a ser o mesmo de sempre: ler o máximo que conseguir, ler o que me apetecer e, acima de tudo, Magdar imenso (sem as quedas, de preferência...)

E por ai? como foi 2022 em leituras e quais os planos para as leituras de 2023?

May we meet again

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PS - Na pior das hipóteses, voltarei daqui a um ano. Até lá, boa Pascoa, boas férias, bom Natal e bom ano novo....

2021 em livros

por Magda L Pais, em 01.01.22

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Já aqui não aparecia há quase um ano. Teletrabalho - sendo excelente em vários aspectos - é péssimo para as minhas leituras e pior ainda para o blog. Resolução de ano novo: tentar vir aqui sempre que acabar um livro (e ir para um ginásio...)

Ora falando das leituras de 2021. Foram 56 livros, dos quais 37 foram lidos no Kobo. Quem diria, eu, a pessoa que mais era contra os e-books e, vai-se a ver, em 2021 a maioria dos livros que li foram ebooks...E porquê?

Porque em Maio de 2021 cometi a loucura de subscrever o serviço Kobo Plus. Pago € 5,99 por mês e tenho acesso a todos os ebooks que a Kobo coloca nesse serviço. Dos 37 ebooks lidos, 33 estavam disponíveis no Kobo Plus. Considerando que só comecei a pagar em Junho, gastei, em 2021, € 41,93 tive, por isso, um custo médio, por livro, de € 1,27. Se isto não é poupar, não sei o que será...

(pronto, pronto, eu sei, ler um livro físico é muito melhor que um ebook. Mas a verdade é que a história está lá, não se perdem letras, poupamos imenso dinheiro e lemos à mesma)

Ao todo, em 2021, foram 20199 páginas. Do mais pequeno (O Tigre de Joël Dicker) ao maior (O Núcleo de Peter V. Brett) foram horas e horas de prazer, de boa companhia.

Este ano não reli nenhum livro. Mas li a melhor explicação de sempre sobre as releituras (e a explicação porque releio tantas vezes As Brumas de Avalon)

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(in O Silêncio das Águas de Brittainy C. Cherry)

Margarida Espantada de Rodrigues Guedes de Carvalho, foi, talvez, o melhor livro de 2021. Ali a par e passo com O Acordo da Rainha de Anne Bishop (nem poderia ser de outro modo, até por ser um regresso ao mundo das Jóias Negras, uma das melhores séries de dark fantasy de sempre) e com Beartown de Fredrik Backman.

O Tigre de Joël Dicker, apesar de se dar o desconto por ter sido o primeiro livro que escreveu, quando tinha apenas 19 anos, desiludiu-me. Não pela história em si mas pelo desfecho. Acho que esperava mais (ou as minhas expectativas estavam lá muito em cima, afinal Joël Dicker é um dos meus autores favoritos).

Apneia de Tânia Ganho é um livro a ler. Tem algumas partes de seca (e por isso não lhe dei 5 estrelas no Goodreads) mas, a determinada altura, torna-se avassalador, intenso e somos incapazes de ficar indiferentes.

O ano terminou com O Silêncio das Águas de Brittainy C. Cherry. Não sendo o melhor livro do mundo (não é), é, sem dúvida, um livro que nos prende e que nos deixa, em vários momentos, sem fôlego. É um livro sobre amizade, sobre amor e, também, sobre a forma como os livros nos unem.

Por fim e precisamente porque livros sempre serão livros, eu, a pessoa com mais medo de agulhas que possam imaginar, eu própria, fiz uma tatuagem... isso, uma tatuagem. E de quê? de livros, pois claro. Aqui fica o registo

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(não é simplesmente espectacular?)

E vocês, como foi o ano 2021 em livros?

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Últimas leituras

por Magda L Pais, em 24.02.21

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Isto de estar em casa a trabalhar faz com que tenha menos tempo para o blog. Vá lá que decidi a impor um horário de leitura que já estava a sentir falta dos meus livros. Dito isto, vamos lá à opinião sobre estes quatro livros.

O Homem em Busca de um Sentido de Viktor E. Frankl - primeiro livro recebido da quarta volta do livro secreto. As viagens pelos livros recomendados por outros tem sido fantástica. Em relação a este livro especifico, terei de dividir em duas partes: a primeira, em que o autor nos conta a sua história de vida (entre o antes e o depois do campo de concentração) e a segunda, em que o livro se transforma em auto ajuda. Gostei imenso da primeira parte e as estrelas que lhe vou atribuir são apenas e só por isso. Livros e frases de auto ajuda dão-me urticária... respeito quem goste (até porque não podemos gostar todos do roxo, não é) mas eu não consigo ler.

Classificação:

Frágil de Jodi Picoult - Confesso que, se a história de Willow (que nasceu com osteogénese imperfeita) me marcou - pela história em si mas também pela mãe - foi a história de Amélia, a irmã mais velha, que se sente invisível e abandonada pelos pais uma vez que estes aparentam apenas se preocuparem com Willow. Amélia sofre de bulimia e começa a auto mutilar-se sem que os pais se apercebam. Frágil foi lido quase de uma vez mas com alguns momentos em que tive de me forçar a fazer um intervalo por me estar a deixar com um nó no estômago, sentindo-me impotente perante o sofrimento de Amélia. É engraçado quando uma personagem, aparentemente secundária, se torna, aos nossos olhos, na principal.

Classificação:

A Escriba de António Garrido - Gosto de romances históricos que nos ensinam enquanto nos divertimos, que nos mostram como era a vida antes de todas as facilidades que temos hoje. Neste caso temos um livro que podia ser bastante interessante - até por contar a história duma mulher que quebrou algumas regras por saber ler e escrever numa altura em que a leitura e a escrita estavam reservadas a poucos homens - mas a verdade é que acabou por se tornar aborrecido e de leitura difícil.

Classificação:

Margarida Espantada de Rodrigo Guedes de Carvalho - Este é, sem dúvida O livro deste conjunto de leituras. Ou mesmo O livro dos últimos meses. Seria o segundo a receber pela ronda do livro secreto mas sucede que o recebi de prenda de Natal e aproveitei para o começar a ler antes de o receber. O problema foi ter decidido começar a ler quando fui para a cama. E, de repente, sem dar por isso... eram 2h30 da manhã e eu não tinha pousado o livro ainda. E só não o acabei nessa noite porque o dia a seguir era de trabalho e teria de me levantar cedinho. A escrita encanta, a história prende, as personagens são profundas e bem construidas. Começa de forma pesada e de forma pesada termina passando por momentos menos pesados mas igualmente fortes. As surpresas surgem a cada virar de página, deixando-nos com vontade de saber mais, de ler só mais uma página. Este é, sem dúvida, um livro cuja leitura recomendo vivamente.

Classificação:

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A Menina Que Nunca Chorava

por Magda L Pais, em 24.01.21

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A Menina Que Nunca Chorava de Hayden Torey

ISBN: 9789722352604

Editado em 2014 pela Editorial Presença

Sinopse

Após ter figurado semanas consecutivas nas tabelas de livros mais vendidos em Portugal, A Criança Que Não Queria Falar é alvo de uma continuação. Com 8 500 000 exemplares vendidos no Reino Unido relativos ao primeiro livro, traça a história verídica de uma criança vítima de abusos que deixou de comunicar com o mundo. Neste segundo volume, encontramos Sheila já com treze anos e a professora que a ajudou na altura a lidar com o seu bloqueio. Inicialmente a adolescente mal se recorda da professora mas lentamente as memórias vêm à superfície reavivando sentimentos hostis como o abandono, insegurança e experiências traumáticas. Apesar de ser um relato com contornos negros, traz-nos surpreendentemente uma versão vencedora de coragem e perseverança. Inicialmente a autora não quis escrever a sequela, mas contrariamente às expectativas e num tributo a Sheila publicou a continuação de uma história de vida comovente.

A minha opinião

Quando li A Criança Que Não Queria Falar julgava que a história não tinha continuação e que íamos ficar sempre na dúvida sobre o que teria acontecido com Sheila. Mas afinal há a continuação e não, não fica tudo bem como gostamos de achar que acontece quando fechamos um livro.

A Menina Que Nunca Chorava conta-nos como foi a vida de Sheila depois de sair da escola de Torey. Conta-nos o que correu mal e o que correu ainda pior. Conta-nos como os primeiros anos de Sheila foram ainda piores do que imaginávamos. 

A Menina Que Nunca Chorava é um murro no estômago, pondo a frio a incapacidade de algumas pessoas serem pais ou mães.

E mostra-nos como, às vezes, não basta termos boas intenções ou termos um QI acima de média. O ambiente em que vivemos, a família com quem nos relacionamos também tem muita influencia.

Não sendo o melhor livro do ano é certamente um livro que deixa marca. E que valeu a pena a ler.

Leia aqui as primeiras páginas

Classificação:

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O Tesouro Secreto dos Templários

por Magda L Pais, em 24.01.21

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O Tesouro Secreto dos Templários de James Becker

O Tesouro Secreto dos Templários #1

ISBN: 9789897245350

Editado em 2020 pelo Clube do Autor

Sinopse

Uma viagem inesquecível pela História dos Templários, um romance histórico inteligente e bem documentado sobre a Idade Média. O poder e o fascínio intemporal da Ordem dos Templários.

Uma alfarrabista compra uma colecção de livros antigos e depara-se com uma frase em latim, Ipse Dixit, inscrita na capa de um dos volumes que tem a forma de um pequeno cofre. No interior encontra um pergaminho com uma mensagem codificada.

Apostada em investigar a origem do documento, Robin recorre a David Mallory, especialista em criptografia, para descodificar a mensagem.

No meio de uma série de aventuras, Mallory acaba por estabelecer a ligação do código aos Templários e a mensagem revela a localização de um mistério com mais de sete séculos, onde, ao que tudo indica, existirá um tesouro dos cavaleiros mais famosos da História.

A minha opinião

A minha primeira leitura de 2021 levou-me num passeio pela história. Gosto destes livros em que, a par da diversão que é ler, podemos aprender uma ou outra coisa de história.

(haverá quem diga que, basicamente, eu gosto é de ler e pronto)

Com O Tesouro Secreto dos Templários aprendi mais sobre a história e também um pouco sobre criptografia. A história está bem construida, com momentos de acção intercalados com momentos mais calmos. A esmagadora maioria dos diálogos está bem construida e é credível (há um ou outro que são mais "seca" e parece que estamos numa aula mas são pouquíssimos).

Em relação às personagens, houve apenas um ou outro detalhe que não gostei mas que espero ver esclarecidos nos próximos volumes. Talvez haja uma explicação lógica para a capacidade das personagens principais - Robin e David - conseguirem fazer determinadas coisas que não são explicadas apenas por um treino normal.

De resto é um livro que se lê muito bem e que foi a minha primeira leitura de 2021. Se o ano se mantiver assim, a colheita vai ser boa, de certeza.

leia aqui as primeiras páginas

Classificação: 

(este livro foi-me oferecido pelo Clube do Autor em troca duma opinião honesta e sincera)

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