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Existimos...

por Magda L Pais, em 20.12.15

Ele teria gostado de saber que alguém o queria manter vivo, que o recordava. Ele costumava dizer que existimos enquanto alguém nos recorda.

 

in A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón

Livro secreto

por Magda L Pais, em 18.12.15

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A M.J. organizou uma coisa muito engraçada para 2016. Chama-se Livro secreto e já está a dar que falar. Resumindo, uma vez por mês trocamos livros entre quem decidiu participar. Para Janeiro coube-me ler A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón. Calha bem porque andava para ler este livro há uns tempos. Vai ser o último livro lido em 2015 ou o primeiro em 2016, a ver vamos!

Não sei se ainda se podem inscrever mas se o quiserem fazer falem com a MJ através do email

Paixão por ler

por Magda L Pais, em 18.12.15

- Nunca me tinha sentido agarrada, seduzida e envolvida por uma história como a que aquele livro narrava - explicou Clara. (...) o prazer de ler, de explorar portas que se nos abrem na alma, de nos abandonarmos à imaginação, à beleza e ao mistério da ficção e da linguagem.

(...)

Aquele livro mostrou-me que ler me podia fazer viver mais e mais intensamente, que me podia devolver a vista que tinha perdido.

 

in A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón

Livros nunca são demais...

por Magda L Pais, em 16.12.15

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Ora dá cá um e a seguir dá outro,

depois dá mais um

que só dois é pouco

Ai eu gosto tanto e é tão docinho

E no entretanto dá mais um...

 

Muitos de nós associam esta quadra a uma canção da década de 80 do século passado e que se chama A Canção do Beijinho. Mas, na verdade, esta canção podia ser adaptada àquela que é a melhor prenda de Natal que se pode receber – livros.

Ora dá cá um livro e a seguir dá outro. Depois dá mais um livro que só dois é pouco.

(Continuar a ler)

O Manipulador

por Magda L Pais, em 13.12.15

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O Manipulador de John Grisham

Editado em 2013 pela Bertrand Editora
ISBN: 9789722527194
 
Sinopse
Raymond Fawcett, juiz federal da Virgínia, e a sua secretária são encontrados mortos em casa. Não há sinal de luta, nem impressões digitais, nem testemunhas. Nada, excepto um cofre-forte vazio.
Depois de alguns meses, a investigação do FBI não avançou um milímetro. E é aí que entra em cena Malcolm Bannister, de 42 anos, negro, advogado de profissão, condenado a 10 anos de prisão por um crime que não cometeu e ainda com cinco anos de pena por cumprir, que afirma conhecer o assassino e os motivos que levaram ao crime. Em troca da informação, porém, ele exige ser solto e entrar para o programa de protecção à testemunha, além de um rosto cirurgicamente alterado e uma nova identidade. Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e eleito o livro do mês pela Amazon, O manipulador é mais um thriller de alta voltagem de John Grisham. E, dessa vez, é o próprio sistema judiciário que vai para o banco dos réus, num livro surpreendente sobre vingança, limites morais e os meandros da lei.
 
A minha opinião
John Grisham é um dos meus autores favoritos e, até agora, não me desiludiu com livro algum. Este não é a excepção. Demorei mais tempo a lê-lo porque, apesar de estar em casa, uma broncopneumonia não é coisa que nos deixe com vontade de fazer coisa alguma que não seja dormir e vegetar no sofá ou na cama até ganhar raízes.
Malcolm foi preso injustamente. Advogado numa pequena firma duma pequena cidade, acabou envolvido num esquema de lavagem de dinheiro sem saber como e acabou condenado a 10 anos de prisão sem ter feito coisa alguma. Preso numa cadeia de mínima segurança, acaba por se tornar "advogado de cadeia", termo pelo qual são conhecidos os advogados que ajudam os outros presos a resolver os seus problemas. 
Quanto os assassinatos de Fawcett e da sua amante são cometidos o FBI tem zero pistas - nada na casa foi mexido, não houve arrombamento nem roubo. Só há um cofre vazio e demasiadas perguntas sem respostas.
Ao fim de uns dias do assassinato, Malcolm contacta o FBI através do director da prisão, afirmando saber exactamente quem é que cometeu o crime bem como o motivo. Em troca, exige a sua libertação imediato, um novo rosto, o prémio monetário e a entrada no programa de protecção das testemunhas. Será que a informação de Malcolm justifica todas as suas exigências?
Só nas últimas páginas do livro é que acabamos por perceber o alcance das informações que Malcolm dá ao FBI e a verdadeira história por detrás do assassinato. Como sempre nem tudo é claro na história até ao desfecho final, o que, sinceramente, acaba por ser a grande mais valia deste autor. As reviravoltas são tantas que, em determinada altura e porque tinha estado um ou dois dias sem pegar no livro, tive de voltar atrás para perceber o que se estava a passar. Gosto quando isto acontece!
 



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