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A importância das palavras

por Magda L Pais, em 11.02.16

As palavras, quando bem escolhidas, têm em si mesmas uma tal força que uma descrição nos oferece, frequentemente, ideias mais vivas do que a visão das próprias coisas

 

Joseph Addlilson in Os Prazeres da Imaginação (1712)

Uma paixão chamada livros 9/40

por Magda L Pais, em 11.02.16

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Livro hilariante

Livro hilariante é aquele livro que nos faz rir em qualquer lado, mesmo quando estamos a andar de transportes públicos e fica toda a gente a olhar para nós e a pensar - 'tadinha, podia ser pior.

Aconteceu-me isso com os seguintes livros:

História de Portugal em Disparates - Luís de Mascarenhas

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Nova e Inédita História de Portugal em Disparates - Luís de Mascarenhas

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Sabia que...

- D. Afonso Henriques expulsou os políticos que por aqui andavam que eram Mouros?

- Constituição é um conjunto de pessoas que constituem um grupo onde todos são da mesma opinião?

- O Tribunal do Santo Ofício era que todos tinham que ter um ofício para ganharem para comer?

- O 25 de Abril foi a revolução e o reconhecimento da independência da Guiné e Cabo Verde?

- o Império Romano apenas foi conseguido "porque tinha um exército muito católico? 

- Sabia que Maomé "foi o primeiro deus a pregar virado para Meca"?

- Sabia que os colonizadores dos Açores foram "os Alentejanos de Miranda"?

- Em 5 de Outubro deu-se a revolução da instauração da ré pública" ou "foi quando se deu a nova República".
 
Vários foram os chefes do primeiro governo republicano então formado:
- "D. Luís"
- "Rodrigues de Freitas"
- "General Óscar Carmona"
- e o próprio "D. Carlos".
 
Sentido do termo "República":
- "República é os partidários da monarquia que não desistiam de tomar o poder"
- "República é um governo ser escolhido pelo povo para ser Presidente da República"
- "É um governo provisório, porque tem um presidente e ministros"
 
Vicissitudes da primeira República:
- "A primeira República teve uma existência instável por causa da ditadura"
- "A primeira República teve uma existência instável, porque houve várias guerras e vários reinados"
- "Foi instável porque os portugueses faziam o que queriam".
 
Mas, afinal "foi estável, porque ninguém podia dizer nada de ninguém e as pessoas tinham medo e não diziam nada"...»
 

Estes e outros disparates podem ser encontrados nestes dois livros que compilam os melhores e mais completos disparates que este professor encontrou nos testes e exames de historia que foi corrigindo ao longo da sua vida profissional. De chorar a rir, literalmente. 

 

Marley & Eu (A vida e o amor do pior cão do mundo) de John Grogan

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Marley era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso.

A vida de Jonh nunca mais foi a mesma depois de adoptar Marley, o pior cão do mundo. Os disparates de Marley são tantos, mas tantos, que até estranhamos quando ele, finalmente, se começa a portar como é suposto.

Maldito Karma de David Safier

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Kim é uma jornalista que morre no dia da entrega dos prémios de televisão. Mas, segundo ela, isso não foi a pior coisa que lhe aconteceu nesse dia, porque, para ser mais exacta, isso ficou mais ou menos em sexto lugar no ranking dos piores momentos do dia. Se bem que, enfim, morrer esmagada pelo urinol de uma estação espacial russa não é exactamente uma morte normal. Já no Além, Kim dá-se conta de que, ao longo da sua vida, se limitou a acumular mau Karma: enganou o marido, descurou a sua filha e amargurou a vida de todos os que a rodeavam. Descobre então o seu castigo: está num formigueiro, tem duas antenas e seis patas… é uma formiga! Agora tem de descobrir como melhorar o seu karma, para que, quando morrer, possa subir na escala da reencarnação.

Um livro de ir às lágrimas e que deixou, muita gente, a olhar para mim nos transportes públicos e a pensar que eu estava maluquinha de tudo...

(saiu agora o livro de continuação e eu já estou com vontade de o comprar...)

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Por quarenta dias, eu, M*The Daily MiacisMulaMiss FMarcianoAlexandraJPDrama QueenFatia MorCMNathyMJJustAna Rita Garcia M.TeaCarla B.Neurótika WebbNoqeCaracolMorena e asminhasquixotadas partilhamos a nossa paixão pela leitura e pelos livros. 

 

Rainha Vermelha

por Magda L Pais, em 11.02.16

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Rainha Vermelha de Victoria Aveyard

Editado em 2015 pela Saída de Emergência

ISBN: 9789896378486
 
Sinopse
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?
 
A minha opinião
Distopias, um dos géneros literários que aprecio, principalmente quando estão aliados a alguma fantasia (alguma?). Confesso que já tinha olhado para esta capa várias vezes, atraia-me a sua simplicidade e as cores escolhidas. Mas com tantos livros em espera, acabei sempre por não o comprar. Até que a M* falou dele. E vai a Maria e diz-me que está curiosa com este livro. E pronto... lá o comprei. Depois foi curioso que as últimas páginas do Bando de Corvos tinham o primeiro capitulo deste livro. O universo uniu-se para que eu o lesse e eu sou bem mandada.
A sociedade está dividida em duas classes. Os Prateados, seres com o sangue prateado, que se consideram superiores e que têm poderes especiais (conseguem, por exemplo, controlar a água, a energia, a mente...) e os Vermelhos, a plebe, seres com sangue vermelho e que existem apenas para prestar vassalagem aos Prateados e para executar as tarefas perigosas e que os Prateados não querem.
Todos os Vermelhos, quando atingem os dezoito anos e, se não tiverem emprego, são enviados para a Guerra onde, na sua maioria, acabam por morrer. Uma Guerra começada há mais de cem anos e que ninguém sabe se um dia acabará.
Mare, aos dezassete anos, é uma Vermelha que se dedica ao roubo. Não conhece outra vida e sabe que, em fazendo os dezoito anos e como não tem emprego, será enviada para a Guerra tal como os seus irmãos. Só Gisa, a irmã, por ser bordadeira, está salva do cruel destino. Um dia Mare conhece Cal e acaba por ser contratada para servir no Palácio do Rei Prateado onde, por acidente, e em frente a toda a corte, descobre que tem poderes. É uma anomalia, uma Vermelha com poderes e, ainda por cima, superiores aos da maioria dos Prateados.
Para evitar que esta situação seja conhecida, o Rei obriga-a a participar numa charada onde Mare terá de fingir ser o que não é, mesmo que não seja isso que deseja. Aos poucos vai percebendo que, no mundo dos Prateados, os jogos de poder podem ser fatais. Resta-lhe apenas confiar no seu coração, apesar de ser avisada, várias vezes, de que não deve confiar seja em quem for.
Apesar de achar que o fim é um pouco previsível, foi um livro que me agradou bastante. Tem algumas surpresas, claro e outras reviravoltas mas é de leitura bastante agradável e que recomendo a quem gosta de distopias. Aguardemos, agora, a publicação do segundo volume que, espero, esteja para breve.


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