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Queria ler A Tragédia da Rua das Flores mas a versão que me emprestaram não tinha qualidade gráfica que me permitisse ler - ao fim de duas ou três páginas a dor de cabeça era tal que tinha de desistir.
No domingo, na Feira do Livro, procurei, procurei mas não encontrei este livro. Credo, o livro deve estar esgotado ou coisa que o valha porque, mesmo para vendas em segunda mão não aparece (ou aparece apenas inserido em colecções).
Resolvi por isso procurar em formato digital, dado que aparentava ser a única solução. E pronto, encontrei. Encontrei a Tragédia e mais não sei quantos livros portugueses em formato digital. E como não sou egoísta resolvi partilhar convosco os dois sites (que, provavelmente os fãs deste formato já conhecem, mas pronto).
e
(clicando nas fotos são encaminhados para os respectivos sites)
Divirtam-se e boas leituras. Por mim vou começar a Tragédia da Rua das Flores.
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E já participaram no Passatempo Voo Final?
Depois duma tarde muito bem passada na Feira do Livro, apesar dum momento mais ups que vos contarei em breve, inspirei-me para o primeiro passatempo aqui no blog. E para começar nada como um bom livro, dum dos meus autores favoritos, Ken Follet.
As regras são simples. Só têm de gostar da página do facebook do blog e preencher o formulário abaixo até dia 15 de Junho. E depois esperar pelo sorteio.
'Bora lá participar?
Dizer que Saramago não sabe escrever porque não segue determinadas convenções equivale a dizer que um pintor famoso não sabe pintar porque usa mais cores do que as que estão definidas no plano director municipal para as fachadas dos prédios do seu município.
Vem ai a época da desgraça, também conhecida como Feira do Livro. Bom, na verdade, qualquer época é, para mim, da desgraça neste aspecto mas pronto, adiante.
Dizia eu que vem ai a Feira do Livro de Lisboa e, portanto, já começo a salivar pelos livros que quero mesmo comprar este ano.
(assim num aparte, na sexta feira passei na rotunda do Marquês com a minha mãe e comentei com ela que a Feira do Livro estava para começar. Ela olhou para mim, fez que não com a cabeça, começou a sorrir e comentou: sempre estou para ver onde vais por mais livros)
Para já são só cinco ou seis. Nada de mais. A trilogia As Faces de Victoria Bergman de Erik Axl Sund, que me foram recomendados pela Miss F (sim, ela está desaparecida mas volta). A Biblioteca de Zoran Živković que a Márcia adorou e me recomendou (esta mulher é a desgraça da minha carteira). Claro que O Livro dos Baltimore, de Joël Dicker também virá para casa, acompanhado d’A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert do mesmo autor. Preferencialmente ambos assinados pelo autor que lá vai estar no dia 29.
Vou querer comprar também o meu primeiro Afonso Cruz. Não sei ainda qual. A Márcia recomendou-me quatro: Para onde vão os guarda-chuvas, Vamos Comprar um Poeta, Jesus Cristo bebia cerveja ou Flores. E a Maria também me falou d’ Os Livros que Devoraram o Meu Pai. Se fossem vocês, qual deles escolhiam?
O stand da Saída de Emergência vai ser visita obrigatória. A promoção leve 3 pague 2 é sempre uma boa ajuda a levar mais livros e gastar menos, além de que estão por lá imensos autores que eu gosto – Anne Bishop, Juliet Marillier, Jill Mansen…
No stand da Leya já sei que vou encontrar um colega meu da faculdade. É certinho direitinho. Todos os anos, sem combinarmos, encontramo-nos sempre na Leya, normalmente na caixa a pagar. Não interessa o dia nem a hora, é lá que nos encontramos (para além do jantar anual do ISCAL, claro).
Normalmente a Presença também tem bons pacotes para compras assim como os stands das editoras mais pequenas. É só saber procurar.
Domingo lá irei para a primeira visita deste ano. Irei acompanhada, claro está, da minha conta do Goodreads para tentar evitar aqueles erros habituais em mim – comprar livros repetidos.
E agora contem-me tudo, não me escondam nada. Vão à Feira do Livro? Que livros vão comprar? E, mais importante ainda, que outros livros me recomendam?
Lou Clark sabe muitas coisas. Sabe quantos passos deve dar entre a paragem do autocarro e a sua casa. Sabe que trabalha na casa de chá The Buttered Bun e sabe que não está apaixonada pelo namorado, Patrick. O que ela não sabe é que vai perder o emprego e que todas as suas certezas vão ser postas em causa.
Will Traynor sabe que o acidente de motociclo lhe tirou o desejo de viver. Sabe que agora tudo lhe parece triste e inútil e sabe como pôr fim a este sofrimento. O que não sabe é que Lou vai irromper na sua vida com toda a energia e vontade de viver. E nenhum deles sabe que as suas vidas vão mudar para sempre.
Em Viver depois de ti, Jojo Moyes aborda um tema difícil e controverso com sensibilidade e realismo, obrigando-nos a reflectir sobre o direito à liberdade de escolha e as suas consequências.
A minha opinião
Depois da Maria ter falado neste livro, sabia que um dia teria de o ler. Acabou por não ser um dia mas em três dias e foi nesta última semana. Confesso que o comecei a medo, normalmente após um excelente livro como foi A Menina dos Meus Olhos, é difícil que um livro me agrade. Esta foi a excepção que confirmou essa regra.
Um dia Will sai de casa e é atropelado, o que o deixa tetraplégico. Após uma vida activa, desportista de alma e coração, ver-se confinado a uma cadeira de rodas e dependente para tudo, Will perde a vontade de viver e decide por fim ao seu sofrimento tendo o acordo - aparente - dos pais.
Lou vê a sua vida andar para trás no dia em que o café onde trabalha fecha. Sem habilitações, vê-se obrigada a aceitar qualquer coisa para ajudar a família. Um dos empregos que lhe surge é precisamente tratar de Will. A convivência entre os dois não é, de todo, pacifica mas acabam por se aceitar mutuamente e Lou até começa a questionar a sua própria vida. Porque, afinal:
Tu só tens uma vida. É o teu dever vivê-la o máximo possível.
Lou tenta, ao máximo, que Will volte a ter vontade de viver e que não ceda à tentação de acabar com o seu sofrimento.
Suicídio assistido. Em suma é disto que o livro trata. Do direito aos doentes - cujas hipóteses de recuperação são nulas - de escolher se querem, ou não, viver e em que condições o podem fazer. A liberdade de escolha - entre a vida e a morte - e a aceitação da família e amigos. Do egoísmo que é queremos que um doente terminal viva mais um dia só porque o amamos. E do quanto é necessário amar alguém para lhe permitir morrer em paz.
Gosto de livros assim, que nos fazem reflectir sobre temas polémicos, que nos abrem horizontes, que levamos connosco para a cama enquanto pensamos o que faríamos nas mesmas circunstâncias. Gosto de livros em que nos apetece entrar na história para ajudar as personagens a enfrentar melhor o seu destino. E este livro tem isso tudo e muito mais.
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