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Visão de Prata

por Magda L Pais, em 07.07.16

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Visão de Prata de Anne Bishop

Série Os Outros - 3º volume

Editado pela Saída de Emergência em Julho de 2016

ISBN: 9789896379704
 
Sinopse
Os Outros libertaram os cassandra sangue como forma de os proteger, não se apercebendo que as suas ações teriam consequências desastrosas.
Agora os videntes encontram-se em grande perigo e são presa fácil daqueles que procuram controlar os seus poderes divinatórios. Desesperado por respostas, Simon Wolfgard, um metamorfo líder entre os Outros, não tem outra escolha senão recorrer à ajuda da profetisa Meg Corbyn.
Meg ainda se encontra imersa no seu vício pela euforia que sente quando realiza profecias. Está ciente de que cada golpe da sua faca é um passo mais próximo da morte. Mas os Outros, bem como os humanos, precisam de respostas, e as suas visões são a única esperança para pôr fim ao conflito…
 
A minha opinião
Não é fácil para mim voltar a falar sobre esta nova série de livros de Anne Bishop porque, honestamente, corro o risco de me repetir. Épico, brutal, fabuloso, fantástico, extraordinário... e todos os outros adjectivos que signifiquem mais ou menos o mesmo podem ser usados para descrever este terceiro livro da série Os Outros. E ânsia, desejo, vontade extrema pelo quarto volume que, por mim, podia estar já na minha estante para o ler de seguida (e assim apagar a tristeza de já ter terminado este Visão de Prata).
Volto a afirmar. Anne Bishop é A autora de fantasia. Há, claro, mais autores, há alguns que lhe chegam perto - e algumas que eu adoro também - mas, sem qualquer sombra de dúvida, Anne Bishop é a melhor de todas. E esta série, Os Outros, a melhor de todas as séries/trilogias que escreveu.
De Namid nasceram todas as formas de vida, entre elas os humanos a quem foram entregues pedaços férteis dela própria, devidamente isolados dos Outros para terem possibilidade de sobreviver. Mas os humanos foram ambiciosos e quiseram expandir-se para os outros pedaços de Namid que eram controlados pelos Outros que, por sua vez, olharam para os humanos e os viram como carne. Inteligente, especial. Mas carne. Um alimento especial. Os terra indigene (ou Os Outros) controlavam toda Namid e onde os humanos chegavam só podiam sobreviver se fizessem acordos com os Outros. E os humanos sobrevivem. Se respeitarem os acordos e se respeitarem os Outros.
Neste terceiro volume voltamos a encontrar Meg e Simon e acompanhamos as suas tentativas de coexistirem, sabendo cada vez mais um sobre o outro mas, acima de tudo, sabendo cada vez mais sobre as Cassandra de Sangue. Sendo Meg a única que conseguiu fugir sozinha dos complexos onde eram criadas e reproduzidas, será também Meg a ter de as ajudar a sobreviver no mundo real (e, ao mesmo tempo a ajudar quem cuida delas de modo a evitar que se suicidem). Mas os problemas não ficam por ai. É preciso que humanos e Outros aprendam a viver em comunidade, como vivem no Pátio de Lakerside, caso contrário os Anciãos - os terra indigene mais puros e mais antigos a viver em Namid - podem decidir pela extinção da raça humana. De toda a raça humana.
Magistral a forma como Anne Bishop coloca os humanos do lado de lá da extinção. Somos nós, o comum dos humanos, que está em risco de extinção e não os animais - Os Outros - que co-habitam connosco. Em Namid, somos nós que temos de nos adaptar ao meio ambiente e não o contrário.
Terminado este volume resta-me apenas esperar que o quarto volume chegue muito rapidamente. Ficaram muitas perguntas sem resposta e quero saber, entre outras coisas, se Hope e Jean conseguem vencer o medo dos estímulos e se o casamento de Kowalski e Ruthie decorre sem problemas.
Bem sei, bem sei que tenho de ter paciência e com certeza que tenho imensos livros para ler. Mas... Anne Bishop tem primazia sobre todos os outros e saber que há um livro dela que ainda não li é coisa para me fazer roer as unhas.
 
 
Aproveitem e concorram ao Passatempo Visão de Prata/Anne Bishop

Passatempo Visão de Prata/Anne Bishop

por Magda L Pais, em 06.07.16

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Anne Bishop. Uma das minhas autoras favoritas. Série Os Outros, uma das melhores séries escritas por uma das melhores autoras do fantástico. Visão de Prata, o terceiro volume desta série que estou a devorar como se fosse carne especial ou um dos biscoitos do Sam (quem leu os dois primeiros volumes vai perceber).

Em parceria com a Saída de Emergência, tenho o terceiro volume para oferecer. O que esperam? Nada mais simples: basta preencher este formulário e ser fã da página do facebook do blog

Passatempo válido entre 6 e 20 deste mês.

 

O casamento pelos Outros

por Magda L Pais, em 06.07.16

No mês seguinte, ele e Ruthie iriam oficializar-se enquanto companheiros. Simon não via a diferença que isso podia fazer, uma vez que já estavam a acasalar - qualquer Lobo seria capaz de cheirar isso - mas, ao que parecia, os seres humanos não o conseguiam identificar, pelo que Kowalski e Ruthie precisavam duma cerimónia e de um papel assinado para que os outros humanos soubessem que estavam a acasalar um com o outro.

 

In Visão de Prata, 3º volume d'Os Outros de Anne Bishop

A Senhora da Magia

por Magda L Pais, em 05.07.16

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A Senhora da Magia de Marion Zimmer Bradley 

As brumas de Avalon - volume I

ISBN: 9789896373986

Editado pela Saída de Emergência 

Sinopse

As Brumas de Avalon é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.

Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. E os que estão destinados a viver nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza, e às suas forças obscuras, e à nova fé cristã que procura espalhar-se no território. 

No centro de A Senhora da Magia, primeiro dos quatro volumes desta saga, está Morgaine, a meia-irmã de Arthur, que se encontra num processo de iniciação para se tornar Grã-Sacerdotisa de Avalon. O seu grande objectivo é afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços para colocar o seu meio-irmão no poder, como símbolo e líder da Bretanha unificada, sob a égide de Avalon e da Espada Mágica, Excalibur.

Num ambiente verdadeiramente mágico de paganismo, cristianismo, rituais mágicos e visões, sensualidade e realidade, A Senhora da Magia introduz-nos no mundo lendário do Rei Arthur, dos Cavaleiros da Távola Redonda e das Cruzadas. É o olhar feminino sobre o tempo da busca da paz e da unificação da Bretanha: cheio de inesperadas cintilações e magias, repleto de penumbras, brumas e rituais femininos. Uma perspectiva alucinante e vertiginosa de uma época onde tudo era possível através dos poderes das mulheres.

 

A minha opinião

Sabem quando estão uns meses fora de casa, a saudade enquanto lá estão e aquele sentimento indescritível de ter chegado a casa? Foi essa saudade que me levou a trazer As Brumas de Avalon (os quatro volumes) para ler nas férias e é esse sentimento de chegar a casa que me acompanha desde que comecei a ler o primeiro volume. Sempre foram e sempre serão Os Meus Livros, aqueles que mais vezes reli, aqueles que estão no top 5 das minhas preferências e aqueles que recomendo a toda a gente. Foi com eles que aprendi a gostar de fantasia, foi com eles que me apaixonei, vezes e vezes sem conta, por Morgaine e pelas lendas arturianas. E nem a polémica em torno da autora me faz repensar esta paixão adolescente que ainda se mantêm viva.

As lendas arturianas. Artur, o rei que, de acordo com a lenda, voltaria à Bretanha para voltar a unir os reinos os desavindos e que traria, de novo, a paz e a prosperidade. Lembra-vos alguma coisa? bem, no caso de Artur, não há nevoeiro mas há as brumas. As que protegem Avalon dos cristãos e onde só os iniciados conseguem entrar. Avalon, a ilha mística onde as mulheres reinam e onde os destinos dos comuns são jogados por um bem maior.

Nesta Bretanha convivem duas realidades. A romana, com as regras cristãs e as suas penitencias, com um Deus de morte e sofrimento que relega a mulher para um segundo plano, e os que adoram a Deusa, a Senhora do Lago, a religião da terra, em que as mulheres são a sua representação no mundo, respeitadas, adoradas e iguais aos homens. Romanos, os que estabelecem a linhagem pelo homem em vez de ser pela mulher

o que era uma tolice, pois como é que um homem podia, alguma vez, saber com certeza absoluta quem gerara o filho duma mulher.

Neste primeiro volume conhecemos Igraine e Uther, os pais de Arthur e como este foi concebido. Mas a história de Arthur não pode ser contada sem conhecermos também Morgaine:

No meu tempo chamaram-me muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Agora, em verdade, acabei por me tornar uma maga, e pode vir um tempo em que estas coisas precisem de ser conhecidas. Mas em perfeita verdade, penso que serão os cristãos a ter a última palavra. O mundo das Fadas está a afastar-se definitivamente do mundo em que Cristo governa. Não tenho nada contra Cristo, apenas contra os seus sacerdotes que chamam à Grande Deusa um demónio e negam que ela alguma vez tenha tido poder neste mundo. Dizem que, no máximo, o poder dela era o de Satanás. Ou então vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que, de facto, à sua maneira, também teve poder - e dizem que foi sempre virgem. Mas o que é que uma virgem pode saber da labuta e dos sofrimentos da humanidade?
E agora que o mundo mudou e Arthur - meu irmão, meu amante, rei que foi e rei que será - jaz morto (o povo diz que dorme) na Ilha Sagrada de Avalon, deve-se contar a história de como era antes dos padres de Cristo Branco chegarem e cobrirem tudo com os seus santos e lendas.

Termino este volume e pego de seguida no segundo. Ainda só estive numa divisão da casa e quero matar saudades de todas as divisões para depois, então, voltar à descoberta de novos livros e novos autores. Sabendo, é claro, que Avalon estará sempre à minha espera.

(Leia aqui as primeiras páginas deste livro)

Diploma

por Magda L Pais, em 01.07.16

Há pessoas especiais que, de repente, aparecem na nossa vida.

 

Há escritores especiais por quem nos encantamos ao primeiro livro. Que ao segundo nos conquistam. E ao terceiro passam para o topo das preferências.

 

E depois há as pessoas especiais que nos apresentam escritores especiais.

 

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E pronto, essas pessoas merecem um diploma, verdade?




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