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É curioso como a imaginação dos leitores funciona. Ou pelo menos a minha (se bem que me parece que seja um problema geral). Quando estamos a ler um livro imaginamos as personagens. A voz, as entoações, os jeitos, o aspecto físico. Tornamos o imaginário em real e, quem sabe, às vezes, até conversamos com eles fora dos livros.
Depois, quando alguém se lembra de tornar os livros em filmes ou séries, corremos o risco de ficar desiludidos – porque quem foi escolhido como actor/actriz não coincide com o nosso imaginário. Nesse momento temos de optar. Podemos nos manter fieis à personagem que criamos ou acabamos por aceitar que a mudança.
Mas há casos ainda mais raros.
Entre o que imaginei para as personagens da saga Guerra dos Tronos e os actores/actrizes escolhidos para a série, optei por aceitar o que a televisão me mostrava. E isto não tem nada de extraordinário. O extraordinário chega com o livro que estou a ler agora - O Império Final de Brandon Sanderson.
Sazed, o mordomo terrisano tem, no meu imaginário, a voz, a entoação, a cara de Varys, o eunuco da Guerra dos Tronos. E não é por essa característica que ambos partilham (serem eunucos), é por toda uma série de factores que os tornam – no meu imaginário, é claro – a mesma pessoa. Em mundos diferentes.
Já vos aconteceu?
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