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O Tecedor de Sonhos de Trudi Canavan
A Idade dos Cinco - Livro II
Editado pela Editorial Planeta em 2011
ISBN: 9789896571603
Sinopse
Embora tenha sido a arquitecta da vitória dos Brancos, Auraya não está feliz. Passa os dias a tentar reconciliar Sacerdotes e Tecedores de Sonhos e, durante a noite, é perseguida por terríveis pesadelos. Os mortos reclamam vingança e o único em cuja ajuda confiava desapareceu.
Ainda em conflito com as poderosas memórias do há muito falecido Mirar, Leiard, o Tecedor de Sonhos, foge para as montanhas com Emerahl, talvez a última mulher nascida com o sangue dos Selvagens. Emerahl socorre-se dos seus Dons para ajudar Leiard a ordenar o caos de memórias que o habita. A descoberta que fazem juntos mudará a vida de ambos - e o mundo - para sempre.
Na terra dos Siyee, Auraya e o Tecedor de Sonhos são a última barreira entre o Povo do Céu e o avanço da Morte Branca. Será Auraya capaz de sacrificar tudo aquilo em que acredita para salvar Si?
Trudi Canavan traz-nos a continuação da sua recente aventura no campo da Fantasia, numa história em que os deuses revelam a verdadeira face e o amor se afirma como princípio de uma nova era de liberdade.
A minha opinião
Encantada. Acho que essa palavra resume bem o que sinto no final deste livro. Trudi Canavan volta a surpreender-me e coloca, no mesmo livro, fantasia, politica, magia, romance, amizade e religião obrigando a um debate interior - entre mim e eu - sobre cada um dos temas e levando-me a questionar o que eu própria faria em cada uma das situações.
Auraya continua a ser uma forte personagem feminina, tal como nos é mostrado n'A Sacerdotisa da Luz. Aliás, todas as personagens femininas desta trilogia são fortes, capazes, sem rodeios, com traços vincados. Gosto de mulheres assim - na literatura e na vida real.
Achei curioso, confesso, um detalhe (entre tantos outros) que é original. Quando terminamos o primeiro livro temos a certeza que são os bons e os maus da fita. Torcemos para que os Brancos e os seus Deuses saiam vitoriosos da guerra com os Pendradrian. Mas, terminando o segundo volume... fica a dúvida. Afinal quem são mesmo os mais correctos, os melhores, os bons, em suma?
Desculpem mas terei de ler o terceiro livro para saber. E não é tarde nem é cedo, é já. Depois vos conto. Ou talvez vos deixe na dúvida e vos obrigue a ler esta fantástica trilogia para tirarem as teimas (e puderem, por vós, perceber quão boa é)
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