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Jóias Negras #6
Editado pela Saida de Emergência em 2009
ISBN: 9789896370589
Sinopse
Uma visita a uma velha mansão transforma-se num assunto de vida ou morte...
Neste enfeitiçado volume do mundo das Jóias Negras, um escritor enlouquecido descobre que é descendente dos Sangue. Mas quando percebe que os seus sonhos de grandeza e fama são apenas uma fantasia, decide vingar-se. Os Sangue vão pagar caro por o substimarem e a primeira vítima vai ser a família SaDiablo. Surreal SaDiablo e o Príncipe Rainier recebem um convite para visitar uma velha mansão que personifica os mitos e poderes mágicos dos Sangue. Mas a mansão é, na verdade, uma poderosa armadilha mortal para capturar outros Sangue e usá-los como marionetas para inspirar a sua escrita. As suas vidas dependem agora de um jogo de enigmas. Enquanto Surreal e Rainier lutam para escapar à armadilha mortal, Daemon Sadi e o seu meio irmão Lucivar preparam-se para aparecer no máximo das suas forças. E prometem que quem os provocou, vai arrepender-se...
A minha opinião
Falar de Anne Bishop e dos seus livros é sempre um problema para mim porque tenho sempre a impressão que transmito muito pouco do quanto gosto de a ler, da qualidade da sua escrita, da mestria com que cria os mundos onde as suas histórias são passadas, da forma como constrói as suas personagens - fortes ou fracas, mais ou menos importantes. Anne Bishop é, sem qualquer margem para dúvida, A Escritora por excelência, a bitola que pode servir para se comparar outros autores de fantasia (e a comparação é, creiam-me, inevitável). Poucos conseguem chegar perto do pior de Anne Bishop (vá, Juliet Marillier anda lá perto, apesar do estilo ser totalmente diferente, assim como Brandon Sanderson que tem um estilo mais parecido).
Anne Bishop foi-me apresentada, há uns anos valentes, com a leitura dos primeiros três volumes da trilogia Jóias Negras. Agora, alguns anos mais tarde, tive oportunidade de regressar a esse universo fantástico que é o mundo dos Sangue, conversar com o Sádico, com Lucivar, Jaenelle, Saetan e Surreal. E, como qualquer reencontro com velhos amigos, é bom, muito bom. Estes volumes adicionais (que até podem ser lidos em separado) levam-me de volta a momentos de riso, de terror, de suspense, de erotismo mas, acima de tudo, levam-me a desejar que os dois volumes que me faltam ler se multipliquem, por artes mágicas.
Mais uma vez, em Jóia Perdida, fiquei presa - por artes mágicas? - da primeira à última página. Anne Bishop tem esse efeito nos seus fãs, para aqueles que suspiram em cada virar de página com o aproximar do fim, desejando que esse prazer (o da leitura) se prolongue e que o livro não acabe. Mas o fim chega e, com ele, a vontade de pegar num novo volume deste que é, sem dúvida, o supra sumo dos mundos criados pela melhor autora de dark fantasy.
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