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A Filha do Conspirador de Philippa Gregory
A Guerra dos Primos - Volume IV
ISBN: 9789722635196
Editado em 2013 pela Livraria Civilização Editora
Sinopse
"Perdi o meu pai numa batalha, a minha irmã às mãos de uma espia de Isabel Woodville, o meu cunhado às mãos do seu carrasco e o meu sobrinho às mãos de um seu envenenador, e agora o meu filho foi vítima da sua maldição…"
A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa.
No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida.
A minha opinião
A cada livro de Philippa Gregory sobre a guerra dos primos (ou a guerra das rosas) a nossa lealdade vai mudando. Bem, talvez n'A Rainha Vermelha tal não tenha acontecido que Margarida enerva qualquer mortal, mas, tirando isso, e conforme vamos conhecendo as mulheres envolvidas nesta guerra, vamos acreditando cada vez naquela que nos relata a mesma história, deixando que as outras - dos livros anteriores e, quem sabe, dos posteriores, relegados para segundo plano.
Gosto disto. Gosto de conhecer os vários lados da mesma história. E gosto, especialmente, de ver como as mulheres tiveram um papel fundamental na história que as quis relegar para último plano, atrás do cão, do canário ou do cavalo.
Philippa Gregory é uma contadora de histórias reais. Uma escritora que pegou no pouco (ou muito) que se sabe sobre as mulheres da casa de Iorque, da casa de Lencaster e da Tudor - os primos em luta - e que nos conta como foi, ou como ela acha que foi. Apesar de sabermos o fim ou de sabermos como se entrelaçam as várias personagens históricas, é muito bom e muito gratificante saber como se chegou lá.
Ás vezes fica confuso, é verdade. Mas a culpa não é da autora mas sim dos primos, que se casaram entre eles e cujos filhos eram: Eduardo, Jorge ou Ricardo. E havia uma colecção de Isabeis de assustar qualquer um. O mesmo problema que em Portugal, com as Teresas, Urracas, Henriques e Afonsos. O que me faz acreditar que a falta de imaginação para nomes era (é?) um problema das casas reais (e a causa das guerras, talvez, já que ninguém se entendia...)
Bem, faltam-me ler alguns desta série. A Princesa Branca está na minha wishlist, principalmente depois de ter visto a série de televisão. Além disso a história d' Filha do Conspirador está intimamente ligada a Isabel, a Princesa Branca, filha de Isabel e de Eduardo, amante de Ricardo e casada, por fim, com Henrique, de quem teve um filho chamado Eduardo. (percebem agora o problema dos nomes?...)
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
Entretanto...
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