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A Bailarina de Auschwitz

por Magda L Pais, em 26.09.18

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A Bailarina de Auschwitz de Edith Eger

ISBN: 9789898892188

Editado em 2018 pela Desassossego (Saída de Emergência)

Sinopse

Um livro poderoso e comovente que nos leva numa viagem universal de redenção e cura. Edith Eger tinha 16 anos quando foi enviada para Auschwitz. Naquele campo de concentração suportou experiências inimagináveis, incluindo ser forçada a dançar para o infame Joseph Mengele. Durante os meses seguintes, a resiliência da jovem ajudou muitos a sobreviver. Quando o campo foi finalmente libertado pelas tropas americanas, Edith foi retirada de uma pilha de corpos moribundos.

Em A Bailarina de Auschwitz, Edith Eger partilha a sua experiência do Holocausto e as histórias extraordinárias das pessoas que ajudou desde essa altura. Atualmente, ela é uma psicóloga reconhecida internacionalmente e os seus pacientes incluem mulheres vítimas de abusos e soldados com síndrome de stresse pós-traumático. Edith Eger explica como a mente de muitos de nós se tornou numa prisão e mostra como a liberdade é possível quando nos confrontamos com o nosso sofrimento.

A Bailarina de Auschwitz é um livro transformador, um exame profundo do espírito humano e da nossa capacidade de cura.

A minha opinião

O tempo não cura. É que fazes com o tempo que cura.

Esta podia ser a frase que define este livro. Ou melhor, não só o livro mas a vida da grande maioria dos sobreviventes do Holocausto nazi, que, apesar dos horrores que sofreram e assistiram, voltaram a sorrir, refizeram as suas vidas e, em muitos casos, perdoaram os que lhes fizeram mal. E talvez não fosse mal pensado, nada mal pensado mesmo, se todos vivessem de acordo com esta frase.

(uma breve pausa para vos dizer que, em cada livro que leio sobre o holocausto nazi, e quando julgo ser impossível que descobrir novas atrocidades cometidas, acabo por perceber que a maldade não tem realmente limites: neste livro Edith conta-nos que uma grávida que conseguiu chegar a Auschwitz minimamente intacta, foi-lhe permitido chegar ao termo da gravidez apenas e só para que, quando entrou em trabalho de parto, as pernas fossem atadas uma à outra, provocando dores excruciantes à mãe e ao bebé que, naturalmente, acabaram por falecer num momento que devia ser de vida).

A Bailarina de Auschwitz é um livro que se lê com o coração nas mãos, com um lenço por perto para os mais emotivos. É um livro que nos leva a perder... o comboio, a paragem, a noção de tempo porque Edith Eger sabe exactamente o que nos deve dizer, como nos contar a sua história - e de tantos outros - deixando-nos presos ao livro, sem percebermos nada do que se passa ao lado.

A Bailarina de Auschwitz não é só mais um livro sobre a segunda guerra mundial. É muito mais que isso. É a história duma mulher que não desistiu, sobre a força que as irmãs podem transmitir umas às outras (gostei especialmente da Magda, a irmã de Edith). A Bailarina de Auschwitz é um livro sobre viver em vez de sobreviver, que nos ajuda a enfrentar os nossos próprios problemas e que nos ensina a aceitar e a relevar aquilo que não podemos mudar. 

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 (Magda e Edith)

Acima de tudo, A Bailarina de Auschwitz, é O livro a ler. Não é apenas mais um livro, mais uma história, é simplesmente o livro cuja leitura devia ser obrigatória.

Classificação: 

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

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