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A Cidade dos Anjos Caídos de Cassandra Clare
Caçadores de Sombras #4
Editado em 2013 pela Editorial Planeta
ISBN: 9789896572464
Lido em 2015
Sinopse
A Guerra Mortal acabou e Clary Fray está de regresso a casa, em Nova Iorque, entusiasmada com o que o futuro lhe reserva. Está em treino para se tornar uma Caçadora de Sombras e saber usar o seu poder único e a mãe casar-se com o amor da sua vida.
Os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras estão, finalmente, em paz. E, acima de tudo, Clary já pode chamar «namorado» a Jace.
Mas tudo tem um preço.
Anda alguém a assassinar os Caçadores de Sombras que pertenciam ao círculo de Valentine, provocando tensões entre os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras, o que pode levar a uma segunda guerra sangrenta. O melhor amigo de Clary, Simon, não pode ajudá-la. Descubra o porquê.
A minha opinião
Quando a guerra iniciada por Valentine acaba e Clary regressa a casa mas não à normalidade. Depois de tudo o que vivenciou, Clary não é uma adolescente normal e começa o seu treino como caçadora de sombras, achando que tudo está bem com ela, Jace, a pessoa que mais ama, e com os amigos Alec, Simon, Maia e Isabelle. Com Jocelyn finalmente livre da maldição e Luke a preparar o casamento de ambos, Clary não podia estar mais feliz.
Mas (e nestas coisas há sempre um mas), começam a morrer caçadores de sombras e ninguém sabem que os mata. Para ajudar um bebé é deixado no hospital para morrer e Jace tem pesadelos demoníacos. Simon, que tentou falar com a mãe sobre a sua nova condição de vampiro, é obrigado a sair de casa enquanto namora com Isabelle e Maia ao mesmo tempo.
E, se de repente, for o demónio mais antigo de sempre, tão velho quanto a marca de Caim, que está a provocar tudo isto?
Hoje aconteceu-me uma situação curiosa com este livro. Estava no banco à espera de ser atendida e estava a ler. Quando me chamaram tinha acabado de ler que Isabelle dizia a Simon: Temos de falar. Caramba! não se pode interromper um livro quando uma mulher diz para o seu namorado que tem de falar! Resultado, fui lendo enquanto esperava que o sinal, na passadeira, passasse para verde. Sim, tenho problemas, eu sei. E esta colecção não está a ajudar nada...
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
May we meet again
Um Bom Partido de Curtis Sittenfeld
ISBN: 9789897103230
Editado em 2018 pelas Edições Chá das Cinco
Sinopse
A versão moderna de Orgulho e Preconceito, o clássico de Jane Austen
A família Bennet está em dificuldades. Para além dos problemas económicos, a frágil saúde do Sr. Bennet obriga as filhas mais velhas, Jane e Liz, a regressarem a casa. Esta é a oportunidade perfeita para a Sra. Bennet pôr em prática os seus planos de casamenteira. Isto porque o solteiro mais cobiçado dos últimos tempos voltou para Cincinnati.
Chip Bingley é o sonho de qualquer sogra: atraente, com uma carreira de sucesso e a estrela do reality show Bons Partidos e o candidato perfeito a marido de uma das filhas da Sra. Bennet.
Quando Liz e Chip se conhecem no churrasco do 4 de Julho, a atração é imediata. Mas a relação é perturbada por Fitzwilliam Darcy, amigo de Chip, que desde o primeiro momento mostra a sua relutância para com Liz. No entanto, as primeiras impressões podem ser enganadoras…
A minha opinião
Antes de ler Um Bom Partido decidi ler Orgulho e Preconceito já que tudo indicava que o primeiro seria a versão actual do segundo. Ora para poder confirmar ou desmentir esta ideia teria, primeiro, que ler a versão original. Que, como podem ir ler, não me seduziu por ai além. Fiquei, por isso, com algum receio de iniciar a leitura deste livro.
Não me podia ter enganado mais.
Não sou a maior fã de romances. Sou - muito provavelmente - a pessoa menos romântica à face da terra, quiça do próprio universo. Mas Um Bom Partido, ainda que seja um romance, conquistou-me porque me fez rir fazendo-me lembrar os livros de Jill Mansell aos quais recorro sempre que quero passar um bom bocado, com um livro leve, que se lê num instante e que não nos obriga a pensar.
A adaptação está tão mas tão perfeita que acaba por superar o que poderíamos imaginar duma actualização dum romance com cerca de dois séculos de existência. Um Bom Partido tem reality shows, tem emails e internet, tem encontros e desencontros e tem, acima de tudo, uma dose de humor perfeita que nos faz passar vergonhas nos transportes públicos (principalmente se forem como eu e se forem a rir para os livros) e que nos deixa - quando não estamos a ler - a contar os minutos para voltarmos a pegar nele e ler mais um pouco.
De uma forma a roçar a perfeição, Um Bom Partido explora as intrincadas relações familiares e de amizade, segredos, relações profissionais, o desemprego, a busca pelos 15 minutos de fama num programa de televisão. Tudo, mas mesmo tudo, condensado em 368 páginas que se lêem muito bem.
Para os fãs de Orgulho e Preconceito, nada temam. Podem ler este livro. Vão reencontrar todas as personagens - até Mr Collins e Charlotte - e não se vão sentir defraudados.
Quanto a mim, vou esperar que editem também cá a versão actualizada de Jane Eyre...
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
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Orgulho e Preconceito de Jane Austen
Primeira edição em 1813
Tradução de José da Natividade Gaspar
ISBN: 9789722635899
Editado em 2012 pela Livraria Civilização Editora
Sinopse
Uma clássica história de amor e mal-entendidos que se desenrola em finais do século XVIII e retrata de forma acutilante o mundo da pequena burguesia inglesa desse tempo. Um mundo espartilhado por preconceitos de classe, interesses mesquinhos e vaidades sociais, mas que, no romance, acabam por ceder lugar a valores mais nobres: o amor.
As cinco irmãs Bennet, Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty, foram criadas por uma mãe cujo único objetivo na vida é encontrar maridos que assegurem o futuro das filhas. Mas Elizabeth, inteligente e sagaz, está decidida a ter uma vida diferente da que lhe foi destinada.
Quando Mr. Bingley, um jovem solteiro rico, se muda para uma mansão vizinha, as Bennet entram em alvoroço…
A minha opinião
Bem, desconfio que é desta que vou perder a minha credibilidade... um clássico tão bem cotado, considerado imprescindível e de leitura obrigatória e eu tive de me forçar a ler até ao fim...
A sério, tanta mas tanta futilidade, do principio ao fim do livro. Sim, eu sei, eu compreendo, foi escrito e publicado inicialmente em 1813, altura em que as mulheres eram consideradas meras peças decorativas, não tinham direito a heranças e só valiam por saberem dançar ou tomar conta da casa. Mas passar não sei quantas páginas a divagar sobre o facto de Mr Darcy ser ou não um cavalheiro ou porque é que ele não quis dançar com as meninas casadoiras é capaz de ser demais (ou pelo menos é demais para mim).
Li, algures em 2015, Jane Eyre, editado pela primeira vez mais ou menos na mesma altura e, ao contrário deste Orgulho e Preconceito, adorei. Achei que tinha conteúdo, que era mais do que bailes e conversa. Tinha uma história com pés e cabeça, com interesse. Espremendo-se Jane Eyre, temos uma belíssima limonada, mas com Orgulho e Preconceito morremos à sede enquanto se baila ou se procura um casamento de jeito.
Mas não se fiem em mim, experimentem por vós. Pode ser que tenham uma opinião diferente.
Classificação:
May we meet again
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O Legado de Yrsa Sigurðardóttir
Série DNA #1
ISBN: 9789897224331
Editado em 2018 pela Quetzal Editores
Sinopse
Uma jovem mulher é brutalmente assassinada na sua casa, em Reiquejavique. A única testemunha é a filha de sete anos, mas a criança não fala. Quando uma segunda mulher é assassinada, a polícia fica literalmente sem saber o que fazer. Entretanto, um radioamador recebe mensagens peculiares que o põem em conexão com as mulheres assassinadas, e a curiosidade move- -o a começar uma investigação por conta própria. Huldar, o detetive responsável por este caso, e Freyia, a psicóloga que tem a cargo a miúda - que presenciou o homicídio -, são obrigados a trabalhar em conjunto. Mas esta colaboração não é fácil: poucas semanas antes tinham-se conhecido num bar e passado a noite juntos, e, na manhã seguinte, ao acordar, Freyia constatara, dececionada, que Huldar - que se dera a conhecer não como polícia, mas como um carpinteiro recém- -chegado à cidade - se eclipsara.
Autora cimeira do supense (e dos tops de vendas) na Escandinávia e em todo o Mundo, Yrsa Sigurdardóttir mostra mais uma vez a sua competência na criação de uma história de grande ritmo narrativo, personagens inesquecíveis e uma intriga de grande inteligência. O Legado é o primeiro livro da trilogia DNA, também conhecida como «série Freyia e Huldar». Seguir-se-ão O Vortex e A Absolvição.
A opinião d'A Marquesa de Marvila
É uma história de suspense, policial. Eu gosto destas histórias, de vez em quando... têm é de ser boas!, e esta é boa. É boa na medida em que não estava nada a ver como os personagens se "colavam" uns aos outros, como é que cada crime estava ligado um com outro, quem poderia ser o culpado. Não é uma história genial, mas é muito boa! Gostei da escrita. É uma escrita que prende, que descreve qb (não gosto de livros muito descritivos), que nos leva aos locais sem nos maçar e nos apresenta os personagens (isto deste substantivo, já não se diz assim, mas eu digo, poder ser masculino ou feminino é uma chatice... eu tanto os trato de uma forma como de outra...) de uma forma crua e clara.
É uma daqueles livros que li rápido, que tive pena que tivesse chegado ao fim mas que não ficará guardado como um dos melhores livros de sempre. Se pudesse voltar a trás, voltaria a comprá-lo e a lê-lo. Mas também, raros foram os livros deste género literário que me ficaram como um dos melhores de sempre, exceptuando O Perfume, não me recordo de outro.
Agora que releio o que escrevi, talvez não esteja a ser muito justa com o autor, nem com os restantes autores deste género de escrita, compará-los ao Perfume não é, de todo, simpático. Mas esse livro ficará para outro post.
Se lerem este livro, por favor, digam-me de vossa justiça. Se gostarem, podem bradar aos mundo que foi por minha causa que o leram e que me estão eternamente gratos. Se não gostaram.... esqueçam que leram este post e perguntem-se: mas onde raio estava eu com a cabeça para ler este livro?... e culpem-se a vocês próprios, bale?
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(às 9h30 de segunda feira, leituras alheias traz-vos opiniões sobre livros de outros bloggers ou amigos)
A Cidade de Vidro de Cassandra Clare
Caçadores de Sombras #3
Editado em 2013 pela Editorial Planeta
Lido em 2015
ISBN: 9789896570903
Sinopse
Para salvar a vida da mãe, Clary tem de ir à Cidade de Vidro, o lar ancestral dos Caçadores de Sombras - não a incomoda que a entrada nesta cidade sem autorização seja contra a Lei e que violá-la possa significar a morte. Piorando mais a situação, ela vem a saber que Jace não a quer lá e que Simon foi encarcerado na prisão pelos Caçadores de Sombras que suspeitam de um vampiro que tolera a luz do Sol. Ao tentar descobrir mais pormenores sobre o passado da sua família, Clary encontra um aliado no misterioso Sebastian. Com Valentine a reunir toda a força do seu poder para destruir de uma vez por todas os Caçadores de Sombras, a única possibilidade de estes o derrotarem é combater ao lado dos seus eternos inimigos. Mas podem os Habitantes do Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras pôr de lado o seu ódio mútuo e aliarem-se? Embora Jace compreenda que está pronto a arriscar tudo por Clary, poderá ela utilizar os seus poderes recentes para ajudar a socorrer a Cidade de Vidro - custe o que custar? O amor é um pecado mortal e os segredos do passado provam ser letais quando Clary e Jace enfrentam Valentine no último volume da trilogia Os Instrumentos Mortais - obra que figura na lista de sucessos literários do New York Times. Caçadores de Sombras é o título da trilogia que começa com A Cidade dos Ossos, com uma fantasia urbana povoada por vampiros, demónios, lobisomens, fadas, e que é um autêntico romance de acção explosiva.
A minha opinião
É oficial. Estou viciada nos caçadores de sombras. Obrigadinha Neurótika (só te perdoo por causa dos ebooks que disponibilizaste no teu blog).
Jace, Simon, Clary, Alec, Luke e Isabelle são agora os meus companheiros de viagem. Sim, um é vampiro, o outro lobisomem e temos quatro caçadores de sombras. Certo. Qual é o problema? vão dizer-me que não sei escolher a companhia?
Fora de brincadeiras, a verdade é que, de facto, esta trilogia (de seis livros...) é mesmo viciante. Todos os bocadinhos livres são poucos para a ler. Hoje dei por mim, na conservatória do registo predial, aborrecida porque fui logo atendida assim que cheguei... Enfim, coisas que só um leitor compulsivo entende.
Quando Madeleine explica a Clary o que deverá fazer para salvar a mãe, Clary não hesita e convence Jace a levá-la a Idris para que, em Alicante, encontre o feiticeiro que tem, na sua posse, o Livro Branco onde está o feitiço que Jocelyn bebeu bem como o seu antídoto. Mas nada na vida de Clary é simples nem corre como planeado e, de repente, Clary está em Idris mas sem Jace ou Alec. E Simon, o seu amigo Simon, que agora é vampiro também lá está, chamando a atenção para si por ser o único vampiro capaz de suportar a luz do Sol.
Pelo meio a Clave está sobre ameaça de Valentine e só uma forte união entre os caçadores de sombras e os habitantes do mundo à parte pode salvar Alicante e os caçadores. Será que todos estarão dispostos a deixar que as diferenças os unam? e porque é que Clary sente que reconhece Sebastian sem nunca o ter visto antes?
Este deveria ter sido o último livro desta trilogia mas, por razões que desconheço, a autora escreveu mais três. Por mim, encantada, vou pegar já no quarto para não deixar arrefecer o lugar.
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May we meet again
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