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Os Olhos de Ana Marta

por Magda L Pais, em 27.02.19

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Os Olhos de Ana Marta de Alice Vieira

ISBN: 9789722123402

Editado em 2007 pela Editorial Caminho

Sinopse

Os Olhos de Ana Marta é classificado por alguns críticos como o melhor romance de Alice Vieira, pela construção das personagens, a estrutura narrativa e a concepção da história, que por vezes lembra uma misteriosa história policial. A mãe de Marta (a protagonista, de 11 anos) não quer que lhe chamem mãe. A casa tem muitos quartos misteriosamente fechados. Marta sente nas paredes dois olhos que a seguem. Página a página, o segredo vai-se desvendando, e Marta consegue conquistar o coração da mãe.

A minha opinião

Alice Vieira é - sem a menor dúvida - e a par de Luísa Ducla Soares, a excelência em forma de escrita. A ternura que emana de cada um dos seus livros (e, para mim, Rosa, minha irmã Rosa, é o expoente máximo da ternura, o melhor livro desta autora) envolve-nos da primeira à última página, não deixando seja quem for indiferente.

Os Olhos de Ana Marta é uma carta. Uma carta de Marta, uma jovem de 11 anos a alguém - a outra - que só nos é revelado no final, apesar dos inúmeros indícios ao longo do livro. 

Ela é uma pessoa. E as pessoas não podem nunca substituir outras pessoas. As pessoas não são bonecas. Quando as bonecas de porcelana se partem, a gente vai à loja e compra outra para pôr no seu lugar. Mas as pessoas não se podem ir comprar às lojas para se colocarem nas prateleiras...

A sensibilidade e a ternura juntam-se em cada momento, enquanto Marta - que acha que foi trocada na maternidade e que espera que a mãe verdadeira a venha buscar, já que Flávia lhe diz que não quer ser tratada por mãe que já não tem idade para ser mãe de ninguém - vai tentando perceber o que se passa em seu redor, porque é que há tantos quartos fechados e porque é que os pais nunca a abraçam nem a tratam pelo seu nome.

E, quando finalmente percebe, quando o mistério fica esclarecido - para Marta e para nós - é altura de deixarmos esta família para curar as suas feridas.

Excelente! excelente livro que recomendo a todos, de todas as idades.

Classificação: 

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IT – A Coisa

por Magda L Pais, em 25.02.19

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IT – A Coisa de Stephen King

Livro #1

Tradução de Cristina Lourenço e Maria João Lourenço

ISBN: 9789722535670

Editado em 2018 pela Bertrand Editora

Sinopse

O clássico de King sobre sete adultos que regressam ao lugar onde cresceram para enfrentar um pesadelo que todos eles lá viveram… algo maléfico e sem nome: a Coisa.

Bem-vindos a Derry, no Maine. Uma cidade vulgar: familiar, ordeira e, na maior parte das vezes, um bom sítio para viver.

Mas há um grupo de crianças que sabe que há algo de tremendamente errado com Derry. É nos esgotos da cidade que a Coisa se esconde, à espreita, à espera… e às vezes sobe ao solo, tomando a forma de todos os pesadelos, do maior medo que se encerra dentro de cada um de nós.

O tempo passa, as crianças crescem e esquecem. Mas a promessa que fizeram há vinte e oito anos exige-lhes que voltem à cidade da infância para enfrentarem o mal que se agita bem no fundo da memória de todos e emerge agora, uma vez mais, trazendo novamente o pesadelo e o terror ao presente.

A minha opinião

Tenho uma relação bipolar com Stephen King. O Pistoleiro é talvez um dos piores livros que já li (e só o li tudo porque vários blogs/sites/criticas) diziam que o inicio era chato mas que depois melhorava (não melhorou!) e 22-11-63 é, não só um excelente livro mas também uma excelente série televisiva. Misery e The Shining são livros que nos fazem olhar ao nosso redor ainda assim não se vá apanhar um susto. E It - A Coisa é tão mas tão seca que só me apetecia atirar o livro ao rio (mas dado que o estava a ler no meu Kobo achei melhor não arriscar).

Enquanto livro de terror,  It - A Coisa nem as crianças assusta. Nem por um momento tive a mínima sensação de terror. Nem por um momento tive de olhar por cima do ombro ou deixar de ler porque era excessivo. It - A Coisa é morno, chato, deu-me sono

(demorei quase 20 dias a ler este livro. E se é verdade que, nesta altura do ano, por razões profissionais, leio menos e demoro mais tempo com cada livro, também é verdade que, algumas vezes, preferi jogar no telemóvel a qualquer coisa ou mesmo dormir no comboio em vez de ler. E isso, meus caros, é sinal que o livro não me prende)

e, acima de tudo, deu-me vontade de parar a leitura. Só não o fiz na esperança que melhorasse. E, de facto, este primeiro volume melhora no final, deixando-me com vontade de comprar o segundo volume. Não que espere que venha a ser um livro ao nível de Misery ou The Shining mas na esperança que, pelo menos, valha 3 estrelas...

Classificação:  

Leia aqui as primeiras páginas e veja o booktrailer do filme

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O Sangue da Virtude

por Magda L Pais, em 07.02.19

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O Sangue da Virtude de Terry Goodkind

Saga A Espada da Verdade #3

Tradução José Remelhe

Volume I

ISBN: 978-972-0-04792-2

Editado em 2017 pela Porto Editora

Volume II

ISBN: 978-972-0-04793-9

Editado em 2017 pela Porto Editora

Sinopse

Volume I

Richard aceita o seu novo papel: um homem nascido com o dom e destinado a ser um feiticeiro guerreiro. Contudo, nas terras dos dois Mundos, nem todos encaram a magia com bons olhos. O Sangue da Virtude, uma seita formada por mercenários fanáticos, para quem a magia é o meio através do qual o Guardião influencia os homens, tem como missão enviar para o mundo dos mortos todos os seres mágicos.

A destruição da Grande Barreira tem consequências que nem um seeker poderia prever - a Ordem Imperial, o governo do Velho Mundo, avança com os seus exércitos para conquistar o Novo Mundo. A única opção de Richard para deter a invasão é reivindicar a sua herança, unindo todos os reinos sob uma só lei - um pacto entre a magia e o aço - e uma só autoridade - a do único homem que, nascido para a verdade, foi tocado pela morte e cuja ira, libertada, pode finalmente trazer o equilíbrio aos Mundos.

Volume II

Esta é a terceira regra dos feiticeiros: a paixão controla a razão

Richard Rahl e Kahlan Amnell, o prodigioso seeker e a derradeira Madre Confessora, são a última linha de defesa contra as forças que sitiaram o Novo Mundo - forças tão terríveis que, aquando da sua anterior ameaça, obrigaram os grandes feiticeiros a dividirem os Mundos com uma barreira aparentemente intransponível; uma barreira que só Richard, aquele que procura a verdade, conseguiu reduzir a pó.

Porém, nas passagens entre os sonhos dos homens, mais perigoso do que os fanáticos mercenários do Sangue da Virtude, que percorrem o Novo Mundo para caçar e abater todos os portadores de magia, ergue-se uma ameaça que supera os poderes do Guardião: um viajante de sonhos, cujo único objetivo é acabar com a magia, tornando o Homem todo-poderoso.

A guerra e a traição irão assolar os Mundos, e apenas Richard e Kahlan, unidos como um só no amor e na verdade, o podem salvar da batalha selvática e destrutiva que se avizinha, um combate decisivo e de proporções inimagináveis.

A minha opinião

A Primeira Regra dos Feiticeiros A Pedra das Lágrimas, primeiros volumes desta série estavam divididos em duas partes e - felizmente - esta terceira parte também. Bem, felizmente para quem tem de andar com os livros às costas. Eu como os li em ebook não me fez grande diferença

(não, ainda não estou totalmente rendida aos ebooks mas percebo as vantagens e esta - a de não andar com pesos - é uma delas)

Estou fã incondicional de Terry Goodkind e desta Saga A Espada da Verdade. Infelizmente para mim ainda só foram publicados estes seis volumes em Portugal e não há nada em vista para publicação dos restantes livros (que são, ao todo, 11).

O Sangue da Virtude mostra-nos como se pode praticar o mal achando que se está a fazer bem. E mostra-nos o poder da confiança e da amizade num livro (dois na realidade) muito bem conseguido, com uma história surpreendente, onde nem tudo o que parece é, bem estruturada, com surpresas quase que a cada virar de página. As personagens continuam bem construidas, coerentes e credíveis.

Quando Anne Bishop esteve cá em Portugal, no Festival Bang, disse que, quando criava os mundos fantásticos, tinha o cuidado de os tornar o mais verossímeis possíveis, de modo a que, quando introduzisse algum elemento mágico/fantástico, também fosse verossímil. Bem, Terry Goodking consegue fazer isso mesmo e fa-lo bem. 

Portanto... amigos da Porto Editora (ou qualquer outra editora), façam-nos lá o favor de editar os restantes livros que a malta agradece. Nem que seja apenas em ebook...

Classificação:  

Leia aqui as primeiras páginas da primeira parte e da segunda parte)

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