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A Grande Solidão

por Magda L Pais, em 28.05.19

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A Grande Solidão de Kristin Hannah

Tradução: Marta Pinho

ISBN: 9789722535991

Editado em 2019 pela Bertrand Editora

Sinopse

1974, Alasca. Indómito. Imprevisível. E para uma família em crise, a prova definitiva. Ernt Allbright regressa da Guerra do Vietname transformado num homem diferente e vulnerável. Incapaz de manter um emprego, toma uma decisão impulsiva: toda a família deverá encetar uma nova vida no selvagem Alasca, a última fronteira, onde viverão fora do sistema. Com apenas 13 anos, a filha Leni é apanhada na apaixonada e tumultuosa relação dos pais, mas tem esperança de que uma nova terra proporcione um futuro melhor à sua família. Está ansiosa por encontrar o seu lugar no mundo. A mãe, Cora, está disposta a tudo pelo homem que ama, mesmo que isso signifique segui-lo numa aventura no desconhecido. Inicialmente, o Alasca parece ser uma boa opção. Num recanto selvagem e remoto, encontram uma comunidade autónoma, constituída por homens fortes e mulheres ainda mais fortes. Os longos dias de verão e a generosidade dos habitantes locais compensam a inexperiência e os recursos cada vez mais limitados dos Allbright.

À medida que o inverno se aproxima e que a escuridão cai sobre o Alasca, o frágil estado mental de Ernt deteriora-se e a família começa a quebrar. Os perigos exteriores rapidamente se desvanecem quando comparados com as ameaças internas. Na sua pequena cabana, coberta de neve, Leni e a mãe aprendem uma verdade terrível: estão sozinhas. Na natureza, não há ninguém que as possa salvar, a não ser elas mesmas. Neste retrato inesquecível da fragilidade e da resiliência humana, Kristin Hannah revela o carácter indomável do moderno pioneiro americano e o espírito de um Alasca que se dissipa - um lugar de beleza e perigo incomparáveis. A Grande Solidão é uma história ousada e magnífica sobre o amor e a perda, a luta pela sobrevivência e a rudeza que existe tanto no homem como na natureza.

A minha opinião

É extraordinário quando um livro nos desperta os sentidos de um modo tão indelével que, enquanto lemos, nos sentimos parte da paisagem e quase que olhamos por cima do ombro para termos a certeza que estamos seguros.

A Grande Solidão fez-me exactamente isso. Senti medo e frio, ao mesmo tempo que me encantava com o Alasca e a sua beleza. Sorri com Leni e Mat, temi por Cora e odiei Ernt (ainda que, no meu entender, o pai de Leni podia/devia ter sido mais desenvolvido). 

A Grande Solidão é um livro de leitura quase compulsiva. E digo quase porque, na primeira parte, a cadencia dos acontecimentos é um pouco lenta e porque o final, apesar de surpreender, é demasiado rápido. Mas é também um livro sobre amor, sobre superação. Sobre a força que a amizade pode ter e como a capacidade de sobreviver se sobrepõe a tudo. É sobre família de sangue e de coração.

A Grande Solidão é, acima de tudo, um livro a ler.

(leia aqui as primeiras páginas) e veja o book trailer aqui

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