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O Sol da Meia-Noite de Jo Nesbø
Sinopse
Jon sai do autocarro a meio da noite, num canto inóspito da Noruega, algures no planalto de Finnmark, tão a norte que o Sol nunca se põe. É ali que espera poder refugiar-se, junto do povo da Lapónia, até traçar uma estratégia para escapar ao Pescador. Até àquele momento, limitara-se a improvisar, pois temia que qualquer plano fosse descortinado pelo seu perseguidor.
Mas não duvida de que, mais cedo ou mais tarde, o encontrarão.
Escondido numa cabana no meio da floresta, tudo o que separa Jon do seu destino é Lea e o filho, Knut. Lea ofereceu-lhe uma arma para se defender, uma cabana onde dormir e, mais importante do que isso, uma razão pela qual lutar contra o seu fatal destino. Mas à medida que o tempo passa, Jon percebe que os homens do Pescador se aproximam e é urgente encontrar uma saída.
Como diz um dos capangas do chefe da máfia: «O Pescador nunca desiste de procurar quem lhe deve dinheiro enquanto não vir o cadáver. Nunca. E o Pescador encontra sempre o que procura. Tu e eu podemos não saber como, mas ele sabe. Sempre. É por isso que lhe chamam Pescador.»
Uma narrativa ímpar, com a mesma genialidade, mas muito diferente daquelas a que Jo Nesbø nos habituou, não só pela história em si como pelo cenário em que se desenrola, o planalto de Finnmark, que como refere o autor: «é um território desconhecido até para os noruegueses.»
A minha opinião
Este foi o primeiro livro que li para o bookbingo 2019, correspondente a:
1. Um título que contenha as letras S-O-L
O Sol da Meia-Noite é um livro simples. Não é, seguramente, o melhor livro de Jo Nesbø mas lê-se muito bem, tem uma história interessante e diferente do habitual.
Sem querermos, sentimo-nos presos na história, enleados nas personagens e nas suas próprias histórias pessoais. Sem querermos, comparamos o que Jon fez com o que nós faríamos nas mesmas circunstâncias. E sem querer somos surpreendidos com a bondade que chega dos sítios mais inesperados.
Valeu a pena.
leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
May we meet again
Entretanto...
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