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Os Doze de Justin Cronin
A Passagem #2
Sinopse
Os Doze é a sequela de A Passagem, um bestseller internacional que nos dá a conhecer um mundo transformado num pesadelo infernal por uma experiência governamental que não correu como previsto. No presente, à medida que o apocalipse provocado pela mão humana se vai intensificando, três personagens tentam sobreviver no meio do caos. Lila, uma médica e futura mãe; Kittridge, que se viu obrigado a fugir do seu baluarte com poucos recursos; e April, uma adolescente que se esforça por manter em segurança o irmão mais novo num cenário de morte e destruição. Mas, embora ainda não o saibam, nenhum dos três foi completamente abandonado...
A uma distância de 100 anos do futuro, Amy e os outros sobreviventes continuam a lutar pela salvação da humanidade... sem se aperceberem de que as regras foram alteradas. O inimigo evoluiu, e surgiu uma nova ordem negra com uma perspectiva do futuro infinitamente mais terrífica do que a da própria extinção humana.
A minha opinião
Começado há quase dois meses, Os Doze é a continuação do livro A Passagem. Mas calma, não demorou dois meses a ser lido porque é mau. Demorou porque o Kobo avariou e tive de esperar um mês para que fosse devolvido. E depois, quando voltou, tive de o recomeçar do principio porque, naturalmente, já havia muita coisa que me tinha esquecido.
N'Os Doze viajamos entre o passado e o presente. Entre o período imediatamente antes da epidemia se alastrar e os anos após A Passagem. Conhecemos novas personagens (algumas delas apenas para nos despedirmos rapidamente) e revemos as que sobreviveram. Poderia tornar-se muito confuso (e sim, de facto em alguns momentos, foi confuso) mas acabamos por perceber bem estas viagens.
Confesso que houve algo que me desagradou neste livro. A parte mística. Ok, é estranho - eu própria o assumo - mas se estou a ler uma distopia, um livro sobre algo que correu mal com a humanidade (e, neste caso, algo correu bastante mal) não espero encontrar mundos paralelos ou viagens no tempo. Cada macaco no seu galho, não é o que se costuma dizer?
Ainda assim, e apesar desta questão (que poderá estar melhor explicada no terceiro volume que nem sequer foi editado em Portugal), Os Doze são um bom livro para ler, já que o autor escreve de forma despretensiosa, agradável e cria personagens que amamos/odiamos com a mesma intensidade, conseguindo reviravoltas inesperadas, quer no enredo quer no destino das personagens.
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
May we meet again
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Deuses Americanos – Sombras de Neil Gaiman, P. Craig Russell e Scott Hampton
Deuses Americanos #1
ISBN: 9789897731266
Editado em 2018 pela Saída de Emergência
Leia aqui as primeiras páginas
Sinopse
Shadow Moon sai da prisão e descobre que a sua mulher morreu. Derrotado, falido e sem saber para onde ir, conhece o misterioso Sr. Wednesday, que o emprega como guarda-costas, empurrando Shadow para um mundo mortífero onde fantasmas do passado regressam da morte e onde uma guerra entre deuses está iminente. O romance vencedor de prémios Hugo, Bram Stoker, Locus, World Fantasy e Nebula que deu origem ao sucesso televisivo da Starz, com autoria de Neil Gaiman, é adaptado como novela gráfica pela primeira vez!
Compilando os primeiros nove números da série de banda desenhada Deuses Americanos, juntamente com arte adicional, esboços de personagens e capas de David Mack, Glenn Fabry, Becky Cloonan, Skottie Young, Fábio Moon, Dave McKean e mais!
Deuses Americanos – M Ainsel de Neil Gaiman, Scott Hampton e P. Craig Russel
Deuses Americanos #2
ISBN: 9789897731730
Editado em 2019 pela Saída de Emergência
(Leia aqui as primeiras páginas)
Sinopse
Shadow e Wednesday deixam a Casa na Rocha e continuam a sua viagem pelo país enquanto reúnem aliados, conhecem novos deuses e se preparam para a guerra. O romance vencedor de prémios Hugo, Bram Stoker, Locus, World Fantasy e Nebula, que deu origem ao sucesso televisivo da Starz, com autoria de Neil Gaiman, é adaptado como novela gráfica pela primeira vez!
A minha opinião
Optei por juntar os dois livros num só post quer porque os li de seguida quer porque é difícil falar de ambos sem me repetir.
Sabem aquela velha expressão "os olhos também comem"? Pois que, com estes dois livros, a expressão pode e deve ser usada mas convertida em "os olhos também lêem". Porque ambos são um regalo para a vista, brilhantemente ilustrados. Não fosse a dificuldade em escolher uma página e teria repetido esta ideia.
Já tinha lido algumas coisas de Neil Gaiman (e, claro, vi Coraline, baseado no livro dele que ainda hei-de ler) e, apesar de reconhecer que, numa banda desenhada, os textos tem de ser adaptados, certo é que esta adaptação não choca. A qualidade da escrita é imutável e as ilustrações dão ainda mais vida e cor ao texto.
Leiam, não se vão arrepender.
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
Entretanto...
A Floresta do Mal de M. J. Arlidge
Helen Grace #8
ISBN:9789898917805
Editado em 2019 pela TopSeller
Sinopse
Sem terem por onde fugir, ou um lugar onde se esconder, nem quem os ouça gritar.
Existe algo demoníaco na floresta. Primeiro, cavalos selvagens foram abatidos. Depois, mulheres e homens inocentes foram caçados e brutalmente assassinados por uma figura sem rosto. Perdidos na escuridão, tentaram fugir e esconder-se.
Em desespero, pediram ajuda, mas não havia ninguém para ouvir os seus gritos. Agora, a inspetora Helen Grace é chamada ao local dos crimes para enfrentar um novo pesadelo. Lá descobre corpos pendurados em árvores e perfurados por setas de besta. O que terá motivado estas execuções? Poderá ser um psicopata?
Ou serão estes corpos alguma espécie de oferenda à natureza?
Para descobrir a verdade por detrás deste caso desafiador e macabro, Helen Grace terá de enfrentar a mais profunda escuridão, numa verdadeira corrida contra o tempo para evitar mais mortes. Incluindo a sua.
A minha opinião
Alguma vez vos disse que gosto de policiais? Desconfio que sim (se bem que, na realidade, gosto de quase todos os tipos de livros...). Adiante.
Vamos começar pela melhor altura do dia para ler A Floresta do Mal. Conselho de amiga, não leiam depois duma refeição. Ou enquanto comem. Algumas das descrições dos crimes podem dar a volta ao estômago. Até eu, insensível e fria, me arrepiei em alguns momentos. E se forem mesmo mesmo muito sensíveis... não leiam antes de dormir ou quando forem acampar.
A Floresta do Mal é tão bom assim. Faz-nos arrepiar. Deixa-nos com medo. Deixa-nos incapazes de o largar enquanto lemos e não percebemos o porquê dos crimes. Acompanhamos Helen Grace na investigação e sentimo-nos que somos parte. Corremos com ela pela floresta e ouvimos a filha de Charlie a chorar com os seus pesadelos nocturnos.
A Floresta do Mal surpreende pelas voltas e reviravoltas. Pelos twists inesperados (ou não fossem twists...) e bem construidos. E conquista pela escrita irrepreensível e pelas personagens.
Acreditem em mim. Vale a pena ler!
Classificação:
May we meet again
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