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A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata de de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows
Tradutor: Ana Mendes Lopes
ISBN: 9789896720155
Editado em 2010 pela Suma de Letras
Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.
Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros. É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet. Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
A minha opinião
O livro secreto voltou a circular - tínhamos feito uma interrupção devido à pandemia de modo a evitar que tivéssemos de sair de casa para ir aos correios - e eu tive a sorte de receber, neste reinicio, o livro que estava mais ansiosa por ler desta edição.
A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata é uma colectânea de cartas entre várias pessoas e que, aos poucos, nos vão construindo as histórias e as personagens.
Não há um narrador nem há diálogos. São apenas monólogos - uns mais longos que outros, uns em forma de carta outros em forma de telegramas - mas que, apesar disso, não se tornam cansativos ou maçudos. Antes pelo contrário, deixam-nos com vontade de ler mais um bocadinho, ao ponto de, sem se dar por isso, se chegar ao fim do livro.
A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata é um livro para se ler sem pressas, para degustar e para apreciar.
leia aqui as primeiras páginas
e veja aqui o trailer do filme
Classificação:
May we meet again
Os Contos Mais Arrepiantes de Howard Phillips Lovecraft
ISBN: 9789897731228
Editado em 2018 pela Saída de Emergência
Sinopse
Antes de H. P. Lovecraft, a literatura de horror resumia-se fundamentalmente a vampiros, fantasmas e bruxas. Depois dele, o género nunca mais foi o mesmo. Genial criador de mundos, pai das mais hediondas criaturas cósmicas e de uma Arkham tão real como Lisboa ou Nova Iorque, Lovecraft foi o pioneiro de um horror onde a humanidade é apenas uma centelha de sanidade num vasto universo de maleficência. Uma centelha fugaz que perde esperança de conto para conto.
A sua visão do horror foi de tal forma influente que está presente na obra de Stephen King, Neil Gaiman, Guillermo del Toro, Alan Moore e muitos outros criadores, da literatura ao cinema, da BD à música. Até Stranger Things, a série-sensação do momento, é uma homenagem ao imaginário de Lovecraft.
Nesta edição de colecionador, ilustrada por 22 artistas nacionais, são apresentados os contos mais arrepiantes de Lovecraft, dando-nos a conhecer a evolução do seu estilo narrativo único e consolidando-o como um dos autores mais visionários da literatura americana.
A minha opinião
Dos cerca de 1500 livros que tenho, este é, sem dúvida, um dos mais bonito, quer pela cor da capa quer pelo seu relevo.
Esta edição mostra o excelente trabalho quer dos ilustradores quer do editor. Está cuidada, maravilhosa e, mesmo que não se leia o seu conteúdo, é um "must have" para qualquer pessoa que seja apaixonada por livros.
Dito isto... não consegui passar de meio do livro. Já tinha lido um ou outro conto de Lovecraft mas nenhum dos contos do livro me prendeu nem consegui sequer sentir-me ligada a qualquer história. Dava comigo a ter de ler e reler cada página algumas vezes para conseguir seguir em frente. Acabei, por isso, por desistir.
Quem sabe um dia regresso a este livro lindíssimo e consigo acaba-lo.
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação: (pela edição e ilustrações que são simplesmente maravilhosas)
May we meet again
O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris
Tradução de Miguel Romeira
ISBN: 9789722361668
Editado em 2018 pela Editorial Presença
Sinopse
História verídica de um amor em tempo de guerra!
Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.
Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.
A minha opinião
A Nathy desafiou-me para uma leitura conjunta deste livro e eu não podia recusar (isto num dia à noite. No dia a seguir, de manhã, quando lhe disse que ia começar, a Nathy responde-me: ah, desculpa, já acabei...). Coisas... Seja como for, resolvi ler o livro à mesma.
O amor não sabe quando nasce nem entre quem vai nascer. O Tatuador de Auschwitz conta-nos uma história de amor com o cenário mais improvável dos cenários improváveis: o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, entre dois presos, Lale e Gita.
Só que... de tanto ler sobre os horrores que foram praticamente em Auschwitz-Birkenau, esta história de amor - ou mais precisamente - parece irreal. A sensação que fui tendo, ao longo do livro, é que Lale e Gita não estavam no mesmo sitio onde morreram milhares e onde tantos foram sujeitos às loucuras de Mengele (que, aliás, passa ao de leve neste livro).
Não me entendam mal, não estou a duvidar da veracidade da história. Mas parece-me que a escrita torna a história demasiado leve para o cenário em que se passou.
Talvez por isso mesmo tenha sido lido numa tarde...
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Classificação:
May we meet again
O Codex Maia de Douglas Preston
Tradução de Ana Beatriz Manso
Editado pela Saída de Emergência
Sinopse
"Saudações do mundo dos mortos", declara Maxwell Broadbent na cassete de vídeo que deixou para trás depois do seu misterioso desaparecimento. Notório caçador de tesouros e ladrão de túmulos, Broadbent acumulou muitos milhões de dólares em arte, jóias e artefactos antes de desaparecer - juntamente com toda a sua colecção - da sua imensa mansão.
No início, suspeitou-se de assalto, mas a verdade provou ser bastante mais estranha: como desafio final para os seus três filhos, Broadbent enterrou-se a si e ao seu tesouro algures no mundo, escondido como um faraó egípcio da Antiguidade. Se os filhos quiserem reivindicar a sua fabulosa herança, terão de encontrar o túmulo cuidadosamente ocultado pelo pai.
Os dados estão lançados, mas os três irmãos não são os únicos a competir pelo tesouro. Com tantos milhões de dólares em jogo, bem como um antigo codex maia que pode conter a cura para o cancro, em breve outras pessoas se juntam à caçada... e nada fará parar algumas delas para conseguirem o que está na sepultura.
A minha opinião
Um pai idiota que deixa uma tarefa para os filhos completarem para poderem ter direito à sua herança... podia ser um excelente livro, cheio de surpresas e reviravoltas mas acabou por ser um livro razoável, que entretém e que nos distrai.
O Codex Maia tem uma história previsível mas, ainda que assim seja, lê-se bem, sem stresses ou pressas, com doses de humor e romance, de drama e aventura, com algumas lições sobre como não criar um filho ou como não lidar com um pai.
Valeu a leitura pelo entretimento e por algumas paisagens que conseguimos imaginar enquanto os filhos viajam pela selva para encontrar a herança.
Classificação:
May we meet again
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