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Nascimento mortal

por Magda L Pais, em 15.08.20

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Nascimento Mortal de J. D. Robb

ISBN: 9789897103698

Editado em 2020 pela Edições Chá das Cinco

Sinopse

A tenente Dallas debate-se com um assassino implacável numa luta contra o tempo.

Quando dois jovens amantes - ambos funcionários da mesma empresa de contabilidade - são assassinados, a tenente Dallas é encarregada de investigar os homicídios. A braços com a organização do chá de bebé para Mavis, Eve terá igualmente de lidar com outro pedido da sua amiga: encontrar Tandy Willowby, uma das gestantes das aulas de preparação para o parto, que entretanto desapareceu.

Normalmente, Eve não investigaria um caso destes. No entanto, Mavis é a sua melhor amiga, e a tenente não pode dizer que não. Dallas terá de encontrar Tandy ao mesmo tempo que desvenda os segredos ocultos nos ficheiros de alguns dos mais ricos e reservados cidadãos, numa corrida contra um assassino particularmente cruel. E enquanto o seu marido Roarke descobre informações cruciais para a resolução do caso, Eve enfrenta um perigo bem real...

A minha opinião

Estava com saudades dum bom livro. Dum daqueles livros que não queremos largar. Que nos faz sorrir e, ao mesmo tempo, nos arrepia. Que não queremos largar (mas temos de o fazer, mais não seja para dormir). Que junta humor, erotismo, crime, mistério e suspense. Que a história principal tem principio, meio e fim (ainda que o meio seja, no mínimo, arrepiante e a roçar o horrível). Com uma escrita fabulosa, personagens fortes e bem construidas e com diálogos muito realistas.

Nascimento Mortal é tudo isso, condensado em pouco mais de 300 páginas. E é também a prova da versatilidade de Nora Roberts. De um lado - romances românticos como Nora Roberts. Do outro, crime, mistério, ficção cientifica (sim, esta série tem lugar algures em 2060 ) como J.D. Robb. O erotismo, esse está sempre presente, com uma qualidade que muitos livros nem sequer em sonhos lá chegam (vá, na série Predadores da Noite temos a mesma qualidade na escrita erótica com outra autora que dá cartas, Sherrilyn Kenyon).

Mas Nascimento Mortal também mostra como se podem juntar várias histórias diferentes, por imensas coisas a acontecer ao mesmo tempo e, ainda assim, conseguir dar um final coerente e bem escrito a todas elas.

Ainda não tenho esta colecção completa... desconfio que é desta que vou procurar para ver quais é que tenho em falta para comprar. Eve, Roarke, Peabody, Mira, Mavis, Nadine Furst e Summerset esperam por mim em cada um destes livros para me divertirem e eu não os quero deixar pendurados muito mais tempo.

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

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A Criança Que Não Queria Falar

por Magda L Pais, em 09.08.20

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A Criança Que Não Queria Falar de Torey Hayden

ISBN: 9789722336840

Editado em 2007 pela Editorial Presença

Sinopse

Era uma criança de seis anos insociável, violenta, perdida num mundo de raiva e sofrimento... até encontrar uma jovem e brilhante professora.
Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria. Desde a sua publicação, em 1980, o livro já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo sido um bestseller em vários países.

A minha opinião

Sabem aquele momento em que vos recomendam imenso um livro e ficamos com aquela sensação de medo: ok, vou ler e depois? se não gostar? se não o conseguir ler até ao fim? se for apenas um livro estúpido que nada tem a ver com o que eu gosto? Pois, foi o que me aconteceu quando um amigo (que, quando ler isto, me mata mas adiante) me recomendou este livro.

Mas depois decidi-me a ler. E ao fim de pouco mais de duas horas e meia já o tinha terminado e a minha primeira reacção foi: UAU!

A Criança Que Não Queria Falar não é um livro agradável ou de fácil leitura. Não é um livro que entretenha ou que nos deixe bem dispostos. Não é leitura recomendada a pessoas impressionáveis ou que se choquem com facilidade. E também não é recomendado a pessoas que achem que o mundo é azul e rosa e que todas as crianças são uns amores.

A Criança Que Não Queria Falar é um murro no estômago. É agridoce. É intenso. Faz-nos pensar em tanta mas tanta coisa - entre elas a sorte que tivemos na nossa infância e a sorte de podermos ter dado aos nossos filhos uma infância feliz. Provavelmente e para quem lida diariamente com crianças violadas física e psicologicamente, talvez não haja, neste livro, qualquer novidade ou, eventualmente, até pode haver algumas falhas no comportamento da professora. Mas para o comum dos mortais, este livro também é sobre a primeira oportunidade que uma criança tem de o ser.

No entanto tem uma falha. Uma falha grande, quanto a mim: não há um update na história de Sheila. De como foi o primeiro ou segundo ano após a saída das aulas com a autora. E isso teria sido importante para se perceber se a evolução da criança foi a melhor para ela.

Seja como for, sem dúvida que valeu a pena a leitura e, sem dúvida, que vos aconselho a leitura.

(e agora vou ali preparar-me para ouvir: eu bem te avisei...)

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Memórias Esquecidas

por Magda L Pais, em 02.08.20

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Memórias Esquecidas de Jodi Picoult 

Publicado em 2008 pela Civilização Editora

Sinopse

Delia Hopkins tinha seis anos quando o pai a deixou ser sua assistente num espetáculo de magia. " Aprendi muito nessa noite… Que as pessoas não se evaporam no ar". Uma lição que agora, já adulta, confirma todos os dias: a profissão de Delia, na verdade, é encontrar pessoas desaparecidas com a ajuda do seu cão fiel. Gosta do trabalho e também da vida que leva. Apesar de ter perdido a mãe quando ainda era criança, foi criada pelo pai com amor e agora está prestes a casar com o companheiro com quem vive há muito tempo e de quem tem uma filha. Mas, na véspera do casamento uma coisa inesperada e chocante acontece: o seu pai é preso pela polícia sob a acusação de ter raptado Delia à mãe que esta julga ter morrido num acidente de automóvel.

Numa dramática inversão de situações e de emoções, privada das suas certezas e do seu passado, Delia inicia uma busca dolorosa da verdade que lhe escapa, porque cada um tem a sua verdade, e porque às vezes amar e proteger uma pessoa também pode obrigar a mentir...

A minha opinião

Como sempre, Jodi Picoult  mexe com todos os nossos sentimentos. Mesmo aqueles que achamos que não temos ou que deixamos de ter.

Memórias Esquecidas fala-nos dum pai que, por amor à filha, a rapta. Fala-nos de três amigos inseparáveis. Duma mãe que, por amor à filha que desapareceu, deixa de beber. E fala-nos duma mulher com memórias que não sabe de onde vem. E são precisamente essas memórias que, um dia, acabam por trazer a verdade. Foi raptada pelo pai, pelo homem que a criou e que a tornou numa pessoa extraordinária.

Memórias Esquecidas faz-nos pensar no que faríamos no lugar do pai, da filha, da mãe. E dos amigos. Todos vão falando connosco, contando-nos as suas versões dos acontecimentos até que, por fim, percebemos qual é a verdade.

Pelo tema, pela escrita, pelas personagens, pela construção da história e a desconstrução das mentiras, Memórias Esquecidas não é um livro que se deixe de lado à espera. Ao contrário, é um livro que se lê de seguida, sem interrupções. E foi exactamente isso que fiz...

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A Casa do Sono

por Magda L Pais, em 01.08.20

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A Casa do Sono de Jonathan Coe

ISBN: 9789892307671

Editado em 2010 pelas Edições Asa

Sinopse

Um enorme edifício no alto de uma falésia, o barulho das vagas, um labirinto de corredores vazios onde o ruído dos passos ecoa… A propriedade de Ashdown abrigou nos anos oitenta uma residência de estudantes: aí encontramos Sarah, que sofre de narcolepsia e não consegue distinguir os sonhos da realidade; o seu namorado, Gregory, que só atinge o orgasmo ao pressionar com os dedos os olhos de Sarah; Terry, um pretensioso crítico de cinema que dorme pelo menos catorze horas por dia e nunca consegue recordar o que sonhou; e Robert, capaz de amar sem limites. Quatro personagens simultaneamente trágicas e hilariantes, capazes de tecer entre si relações extremas que, contudo, não os impedirão de se afastarem.

Doze anos depois, a residência é transformada numa casa de saúde especializada em perturbações do sono. Estranhamente, os ocupantes do edifício voltam a ser os mesmos. Mas nem sempre se lembram dos laços complicados que em tempos ligaram as suas vidas...

Movendo-se entre o passado e o presente, A Casa do Sono é um romance desconcertante, uma estranha e dilacerante história de amor sobre a realidade e o sonho, a memória e a identidade.

A minha opinião

Este livro surpreendeu-me logo na primeira página numa nota que identifica os capítulos por anos: os ímpares na década de 80, os pares nos anos actuais.

Aos poucos vamos acompanhando Sarah, que sofre de narcolepsia (adormece a qualquer momento, sem pré aviso) e de actividade onírica pré-sono (o que faz com que não consiga distinguir os sonhos da realidade) o que a deixa em algumas situações embaraçosas (umas bastante divertidas e outras nem por isso).

(se perguntarem aqui em casa, tenho a certeza que vos vão dizer que eu sofro de narcolepsia ou algo do género dado que tambem adormeço com facilidade e em todo o lado...)

A Casa do Sono é um livro que se lê serenamente, sem pressas. Não me senti especialmente presa à leitura apesar de ter gostado bastante da história. O final surpreende e alguns momentos são inesquecíveis. A escrita é bem conseguida (mas não extraordinariamente boa) e as personagens bem construidas e coerentes. Houve qualquer coisa que me desagradou mas nem sei bem o quê....

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