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Já aqui não aparecia há quase um ano. Teletrabalho - sendo excelente em vários aspectos - é péssimo para as minhas leituras e pior ainda para o blog. Resolução de ano novo: tentar vir aqui sempre que acabar um livro (e ir para um ginásio...)
Ora falando das leituras de 2021. Foram 56 livros, dos quais 37 foram lidos no Kobo. Quem diria, eu, a pessoa que mais era contra os e-books e, vai-se a ver, em 2021 a maioria dos livros que li foram ebooks...E porquê?
Porque em Maio de 2021 cometi a loucura de subscrever o serviço Kobo Plus. Pago € 5,99 por mês e tenho acesso a todos os ebooks que a Kobo coloca nesse serviço. Dos 37 ebooks lidos, 33 estavam disponíveis no Kobo Plus. Considerando que só comecei a pagar em Junho, gastei, em 2021, € 41,93 tive, por isso, um custo médio, por livro, de € 1,27. Se isto não é poupar, não sei o que será...
(pronto, pronto, eu sei, ler um livro físico é muito melhor que um ebook. Mas a verdade é que a história está lá, não se perdem letras, poupamos imenso dinheiro e lemos à mesma)
Ao todo, em 2021, foram 20199 páginas. Do mais pequeno (O Tigre de Joël Dicker) ao maior (O Núcleo de Peter V. Brett) foram horas e horas de prazer, de boa companhia.
Este ano não reli nenhum livro. Mas li a melhor explicação de sempre sobre as releituras (e a explicação porque releio tantas vezes As Brumas de Avalon)
(in O Silêncio das Águas de Brittainy C. Cherry)
Margarida Espantada de Rodrigues Guedes de Carvalho, foi, talvez, o melhor livro de 2021. Ali a par e passo com O Acordo da Rainha de Anne Bishop (nem poderia ser de outro modo, até por ser um regresso ao mundo das Jóias Negras, uma das melhores séries de dark fantasy de sempre) e com Beartown de Fredrik Backman.
O Tigre de Joël Dicker, apesar de se dar o desconto por ter sido o primeiro livro que escreveu, quando tinha apenas 19 anos, desiludiu-me. Não pela história em si mas pelo desfecho. Acho que esperava mais (ou as minhas expectativas estavam lá muito em cima, afinal Joël Dicker é um dos meus autores favoritos).
Apneia de Tânia Ganho é um livro a ler. Tem algumas partes de seca (e por isso não lhe dei 5 estrelas no Goodreads) mas, a determinada altura, torna-se avassalador, intenso e somos incapazes de ficar indiferentes.
O ano terminou com O Silêncio das Águas de Brittainy C. Cherry. Não sendo o melhor livro do mundo (não é), é, sem dúvida, um livro que nos prende e que nos deixa, em vários momentos, sem fôlego. É um livro sobre amizade, sobre amor e, também, sobre a forma como os livros nos unem.
Por fim e precisamente porque livros sempre serão livros, eu, a pessoa com mais medo de agulhas que possam imaginar, eu própria, fiz uma tatuagem... isso, uma tatuagem. E de quê? de livros, pois claro. Aqui fica o registo
(não é simplesmente espectacular?)
E vocês, como foi o ano 2021 em livros?
May we meet again
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