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22/11/63 de Stephen King
Editado pela Bertrand Editora em Novembro de 2014
ISBN: 9789722529068
Sinopse
Dallas, 22/11/63: três tiros são disparados. O presidente John F. Kennedy está morto.
Quando o seu amigo lhe propõe que atravesse um túnel do tempo para regressar ao passado com uma missão especial, Jake fica completamente arrebatado. A ideia é impedir que Oswald mate o presidente Kennedy. Jake regressa a uma América apaixonante e começa uma nova vida no tempo de Elvis, dos grandes automóveis americanos e de gente a fumar. O curso da História está prestes a mudar…
A minha opinião
Aqui há dois anos, mais ou menos, vi este livro à venda e gostei da sinopse. Confesso que, na altura, o namorei várias vezes mas como tinha vários em espera e o preço não era exactamente atractivo, acabei por não o comprar. Mais tarde (o ano passado) a Fox deu a série que se baseia neste livro - 22/11/63 - e foi depois de ver a série que decidi que tinha mesmo mesmo de ler o livro.
Estas férias foi a oportunidade perfeita para o ler.
22/11/63 é, para mim, o melhor dos livros de Stephen King. A história está bem estruturada, houve bastante pesquisa de modo a que fosse o mais credível possível, e deixa-nos com a pergunta: o que farias se pudesses ir a um determinado momento do passado? (coisa, aliás, que já As Primeiras Quinze Vidas de Harry August, me tinha deixado a pensar).
Como seria o mundo se Kennedy não tivesse sido morto por Lee Oswald? Quem era Lee Oswald? Stephen King mostra, em 22.11.63, que é, acima de tudo, um contador de histórias, alguém sem medo de ferir susceptibilidades e que sabe como nos prender. Mesmo que a história principal (impedir o assassinato de Kennedy) só aconteça na parte final do livro (mais ou menos a um quarto do fim), até lá chegarmos vamos acompanhando a vida de Jake - vindo do século XXI - na década de 60 do século XX. Vamos conhecendo quem era Lee Oswald (King teve o cuidado de investigar a fundo a vida de Lee Oswald para se tentar aproximar o mais possível da realidade).
Um livro genial, longo - cerca de 900 páginas - mas interessante, até para percebermos como era o mundo na década de 60 do século passado. Há meros 60 anos, sem internet, sem telemóveis, sem redes sociais mas em que tudo acontecia à mesma, tal e qual como hoje.
Creiam-me... este é o livro que querem ler. Mesmo que pensem que é uma seca, que é enorme, que não gostam de excessos em ficção (sim, viajar no tempo é ficção em excesso) ou que não gostam do autor. Este é o livro que vos vai provar que estão enganados.
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