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Uma Coluna de Fogo

por Magda L Pais, em 28.05.18

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Uma Coluna de Fogo de Ken Follett

ISBN: 9789722360845

Editado em 2017 pela Editorial Presença

Sinopse

Natal de 1558. O jovem Ned Willard regressa a Kingsbridge e descobre que o seu mundo mudou. As velhas pedras da catedral de Kingsbridge contemplam uma cidade dividida pelo ódio de cariz religioso. A Europa vive tempos tumultuosos, em que os princípios fundamentais colidem de forma sangrenta com a amizade, a lealdade e o amor. Ned em breve dá consigo do lado oposto ao da rapariga com quem deseja casar, Margery Fitzgerald.

Isabel Tudor sobe ao trono, e toda a Europa se vira contra a Inglaterra. A jovem rainha, perspicaz e determinada, cria desde logo o primeiro serviço secreto do reino, cuja missão é avisá-la de imediato de qualquer tentativa quer de conspiração para a assassinar, quer de revoltas e planos de invasão. Isabel sabe que a encantadora e voluntariosa Maria, rainha da Escócia, aguarda pela sua oportunidade em Paris. Pertencendo a uma família francesa de uma ambição brutal, Maria foi proclamada herdeira legítima do trono de Inglaterra, e os seus apoiantes conspiram para se livrarem de Isabel.

Tendo como pano de fundo este período turbulento, o amor entre Ned e Margery parece condenado, à medida que o extremismo ateia a violência através da Europa, de Edimburgo a Genebra. Enquanto Isabel se esforça por se manter no trono e fazer prevalecer os seus princípios, protegida por um pequeno mas dedicado grupo de hábeis espiões e de corajosos agentes secretos, vai-se tornando claro que os verdadeiros inimigos, então como hoje, não são as religiões rivais. A batalha propriamente dita trava-se entre aqueles que defendem a tolerância e a concórdia e os tiranos que querem impor as suas ideias a todos, a qualquer custo.

A minha opinião

Creio que não é segredo. Ken Follett é um dos meus escritores favoritos e os seus livros são, para mim, sinónimo de horas de prazer. Principalmente no que respeita a romances históricos e ao seu cuidado em conciliar as personagens reais com as fictícias em situações que, efectivamente, aconteceram ou tiveram uma grande probabilidade de acontecer. Não acredito que seja uma tarefa fácil. E não sendo, é seguramente uma tarefa à altura de Ken Follett.

Uma Coluna de Fogo mata-nos algumas saudades de Kingsbridge, local onde decorreu a acção d'Os Pilares da Terra e de Um Mundo Sem Fim (duas das melhores trilogias que alguma vez li). Mas não as mata todas, uma vez que, ao contrário dessas, Uma Coluna de Fogo leva-nos numa fabulosa viagem por Inglaterra, Escócia, França, Espanha e Países Baixos, no inicio duma globalização que se virá a concretizar uns séculos mais tarde.

E a catedral que vimos nascer n'Os Pilares da Terra é agora um edifício abandonado... estranho como podemos sentir alguma nostalgia dum monumento que sabemos que não existe. É que foi precisamente isso ao longo do livro, como se a luta de Tom para a erguer tivesse sido a nossa própria luta. Como se Tom estivesse ali, ao nosso lado, e nos dissesse - ora gaita, tanto que sofri para que esta catedral fosse erigida e agora está assim, ao abandono.

(e se me perguntam: Tom, quem é o Tom? dir-vos-ei que devem ler Os Pilares da Terra para perceberem)

Uma Coluna de Fogo é, alem dum excelente entretém, uma lição de história. Entretém porque tem várias histórias de amor, tem vilões (Pierre Aumande é, sem dúvida, um vilão extraordinariamente bem construido, de quem começamos por gostar mas que, depois, rejubilamos com o seu fim), e uma estrutura apaixonante, acompanhando quase 80 anos da vida da Europa (e não tanto em Kingsbridge como os livros anteriores). Em momento algum me senti numa aula de história ou que o livro estaria a ser aborrecido (apesar das suas 768 páginas...)

Claro que haveria margem para mais. Há sempre margem para mais em livros que misturam realidade com ficção. Haverá quem ache que deveria ter mais história, outros que acham que devia ter mais ficção.

E eu?

Bem, eu só quero que Ken Follett continue a escrever... 

 

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Voo Final

por Magda L Pais, em 28.02.18

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Voo Final de Ken Follett

Editado em 2009 pela Editorial Presença
ISBN: 9789722341141
Lido em 2015
 
Sinopse
Do autor de Os Pilares da Terra e Um Mundo sem Fim, um livro com um enredo complexo que leva o leitor pelos meandros do thriller onde suspende é uma constante.

Em Junho de 1941 a Dinamarca encontra-se sob a ocupação de Hitler, enquanto a Grã-Bretanha é a única potência europeia em condições de fazer frente ao avanço dos nazis. Mas os aviões que partem em missões de bombardeamento são sistematicamente abatidos pelos esquadrões germânicos, como se de algum modo estes conhecessem os planos de ataque da RAF. Uma agente do MI6 é destacada para investigar o que está a beneficiar os alemães, numa missão secreta à Dinamarca... Ao mesmo tempo, na pequena ilha de Sande, o jovem Harald, encontra numa base secreta dos alemães algo cuja descoberta pode ser vital para mudar o curso dos acontecimentos... Um thriller empolgante e complexo, baseado num caso verídico, pela mão do grande mestre da arte de contar que é o mundialmente famoso Ken Follett.

A minha opinião

É, com certeza, notório que KF é um dos meus escritores favoritos. Os seus livros tem, quase sempre, uma ponta de verdade e respeitam a verdade histórica, o que os torna, para mim, bastante apetecíveis. Ainda assim e apesar disso, não foi dos meus livros favoritos deste autor. Talvez culpa da intensidade que senti com a Trilogia o Século. Por esta razão é chegada a altura de fazer uma pausa na leitura de Ken Follett para depois voltar a conseguir apreciar devidamente os seus livros.

Estamos em Junho de 1941, na Inglaterra. Quando Bart regressa de mais uma missão, partilha com o seu irmão, Digby que, estranhamente, a aviação alemã está a sair vitoriosa da guerra no ar porque advinham onde estão os aviões ingleses e conseguem abatê-los antes de chegarem ao seu destino.

Digby leva essa impressão do irmão até ao primeiro ministro que o encarrega de descobrir o que será Freya, a máquina que, aparentemente, permitirá a informação antecipada da posição da RAF. Essa maquina estará na Dinamarca e só Hermia, que lá viveu durante muitos anos, conseguirá descobrir o que se passa.

Será Harald que vai descobrir, por acidente, a dita máquina. Mas resta um problema - como fazer chegar essa informação à Inglaterra se a policia dinamarquesa - principalmente o filho do inimigo declarado do pai - o persegue por desconfiar do que se passa.

A segunda guerra e a ocupação da Dinamarca, assim como quezílias entre famílias, levam-nos a conhecer melhor como nasceu a resistência Dinamarquesa, conhecida como Guardas Nocturnos. Acompanhamos, a par e passo, as vitorias e derrotas de cada um - alemães e ingleses - torcendo sempre, claro pelo bem. Acredito que teria apreciado mais se não o tivesse lido tão perto da Trilogia que já falei mas gostei do que li.

(leia aqui as primeiras páginas)

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Uma paixão chamada livros 24/40

por Magda L Pais, em 03.03.16

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Top 5 dos escritores favoritos

Ken Follett

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Porque este escritor não se limita a imaginar e escrever. Todos os seus livros tem um trabalho fantástico de investigação por detrás. É o próprio que explica como, em cada livro, traça a linha divisória entre a história e a ficção:

A regra que aplico é a seguinte: Ou a cena aconteceu, ou poderia ter acontecido; ou as afirmações foram feitas, ou poderiam ter sido feitas. E se encontrar alguma razão que impeça que a cena tivesse ocorrido na vida real, ou que uma dada afirmação tivesse sido feita - se, por exemplo, uma personagem se encontrava no estrangeiro nesse momento - elimino-a.

E é esta regra simples, conjugada com a qualidade da escrita que já me habituei com Ken Follett que o tornam num dos meus escritores favoritos.

John Grisham

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Descoberto por recomendação dum vendedor na Feira do Livro de Sesimbra. Por norma não ligo nenhuma às pseudorecomendações que aparecem de outros autores ou na contra capa, feitas por outros autores ou jornais. Mas num dos livros que li deste escritor dizia assim "tenha cuidado se for a ler Os Litigantes no autocarro, pois poderá perder a sua paragem" - Independent. Bem, na verdade, não perdi a paragem do autocarro. Mas perdi a do metro...

 

João Pinto Coelho

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Finalista do prémio Leya com o seu romance de estreia Perguntem a Sarah Gross, conseguiu, com apenas este livro, entrar para o meu rol de autores favoritos. Venham de lá mais livros, arranjarei, com certeza, espaço nas mui ocupadas estantes lá de casa para o ter. É um autor que me apetece!

Gary Jennings

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Com apenas dois livros editados no nosso país (o que é lamentável) Gary Jennings é um autor que subiu rapidamente ao topo das minhas preferências com O asteca. Aliás, este livro (dividido em dois volumes em Portugal) é considerado como uma obra de referência para quem quer entender o Povo Asteca e a sua ascensão e queda. Espero, sinceramente, que um dia alguma editora opte por editar os outros livros que escreveu porque os seus leitores o merecem.

José Rodrigues dos Santos

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José Rodrigues dos Santos tem o dom de saber explicar, nos seus livros, coisas complicadas de forma simples e perceptível ao comum dos mortais. Um dos últimos livros que li dele, A Mão do Diabo, é dado, ao leitor, a possibilidade de perceber os meandros e as razões da crise económica que teima em passar e cuja responsabilidade é de todos nós.

E sim, tenho mesmo mesmo de acrescentar um sexto autor...

Gabriel García Márquez

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Por Cem anos de Solidão, Ninguém Escreve ao Coronel, Amor nos Tempos de Cólera, Crónica de uma Morte Anunciada, os Contos completos, e O Outono do Patriarca.

 

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Uma paixão chamada livros 19/40

por Magda L Pais, em 25.02.16

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Colecção (saga) favorita

Neste desafio tenho sido uma batoteira e toda a gente sabe disso... É suposto escolher apenas um livro e raramente o faço. A batota começou logo no primeiro dia. Era para escolher cinco livros e eu, pelo meio, meti três sagas. Volta a acontecer o mesmo hoje (vá, batam-me que eu deixo...)

Aqui ficam as minhas sagas favorias

As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley

 

trilogia O Século - Ken Follett

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O Asteca - Gary Jennings 

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Uma paixão chamada livros 17/40

por Magda L Pais, em 23.02.16

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Livro mais caro da tua estante

Foram os meus livros favoritos de 2014 assim como os mais longos. Estão no meu TOP 5 de livros lidos. Juntemos-lhes, agora, os mais caros. Cada um deles custou cerca de € 29,00 mas valeram cada cêntimo e não me arrependo minimamente. Falo, é claro, da Trilogia O Século

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