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Naná o Meu Amor de Quatro Patas, de Paula Carvalho, Ruy de Carvalho
Editado em 2015 pela Matéria Prima
ISBN: 9789897690228
Lido em 2015
Sinopse
Há um elo único e insubstituível entre um dono e o seu cão. Esta é a história de um homem e da sua última companheira de viagem. Uma vida em comum de dezasseis anos, repleta de traquinices, momentos de alegria e de tristeza, provas de fidelidade e companheirismo. E de amor, muito amor. Ruy de Carvalho aprendeu mais do que ensinou, recebeu mais do que deu. E partilha connosco esses momentos de ouro da sua vida.
A minha opinião
Todos sabem que sou apaixonada pelos meus animais. E não sabem mas Ruy de Carvalho é o meu actor português favorito. Ruy de Carvalho é um Senhor em todos os aspectos.
Claro que juntando-se animais e Ruy de Carvalho, este era um livro a ler. Aproveitei que o Sr Conde Viriato (com a devida vénia) e Rei Lear veio à XII Edição da Feira do Livro de Sesimbra e comprei o livro com o devido autógrafo. Foi ontem e hoje já o acabei de ler. Pois, ficou a saber a pouco.
Este livro, para além de ser um hino à extraordinária amizade entre o autor/actor e a cadela Naná, é também uma lição de vida para aqueles que não gostam de animais e que acham que, quem tem cães ou gatos (ou outros) não é bom da cabeça.
Como disse Paula Carvalho, que falou um pouco sobre o livro na apresentação, este livro é para ser lido por quem tem animais mas, acima de tudo, por que não gosta de animais. Para que percebam que são livres de não gostar deles mas não são livres para os maltratar. Que deixem em paz quem os tem, quem gosta e cuida deles.
É impossível ficar indiferente a este livro. Impossível. Mas, quanto a mim, o que sobressai é o decálogo para os animais e que passo a transcrever:
São princípios simples de seguir e tão importantes…
A Naná nasceu na casa de Ruy de Carvalho e por dezasseis anos foi companheira inseparável deste Senhor do teatro. Morreu, fisicamente, no final do ano passado mas como só morre quem é esquecido, desconfio que nunca morrerá porque marcou profundamente toda a família. No final do livro podemos ler as palavras que a família lhe dedicou neste livro (que, confesso, me emocionaram).
Leiam e percebam como é possível amar os nossos animais!
Tudo Por Amor de Jodi Picoult
Editado em 2007 pela Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722625234
Lido em 2015
Sinopse
Nina Frost é delegada adjunta do Ministério Público, acusa pedófilos e todo o tipo de criminosos que destroem famílias. Nina ajuda os seus clientes a ultrapassar o pesadelo, garantindo que um sistema criminal com várias falhas mantenha os criminosos atrás das grades. Ela sabe que a melhor maneira de avançar através deste campo de batalha vezes sem conta, é ter compaixão, lutar afincadamente pela justiça e manter a distância emocional.
Mas quando Nina e o marido descobrem que o seu filho de 5 anos foi vítima de abuso sexual, essa distância é impossível de manter e sente-se impotente perante um sistema legal ineficiente que conhece demasiado bem. De um dia para o outro o seu mundo desmorona-se e a linha que separa a vida pessoal da vida profissional desaparece. As respostas que Nina julgava ter já não são fáceis de encontrar. Tomada pela raiva e pela sede de vingança, lança-se num plano para fazer justiça pelas próprias mãos e que a pode levar a perder tudo aquilo por que sempre lutou.
A minha opinião
Uma melodia inesperada foi a minha estreia com esta autora e tudo por culpa da Nathy. Tudo por amor, na opinião da Nathy, é um livro muito forte. E eu concordo. Fortíssimo pelos dois temas que aborda, pedofilia e o amor de uma mãe.
Nina é uma promotora do Ministério Público especializada em direito de família. Como tal, os casos de violência doméstica e pedofilia passam sempre por ela. Nina conhece, mais do que ninguém, o que a justiça faz ou, mais importante, o que não consegue fazer para manter as crianças seguras. Quando Nathaniel, o seu filho de cinco anos, deixa de falar e Nina vai ao psiquiatra com ele, os sinais estão todos lá. Nathaniel foi violado. Aos cinco anos, Nathaniel conheceu o pior do ser humano e os pais nada conseguiram fazer para o proteger. Caleb e Nina sentem a frustração própria de uns pais que amam o filho mas que descobrem, tarde de mais, que esse amor não o impediu de sofrer. Para Nina a situação é ainda pior porque ela sabe o quão difícil é conseguir uma condenação nestes casos, ainda para mais quando o filho não fala. Patrick, o melhor amigo de Nina é polícia e cabe-lhe investigar este caso de modo a que, quem fez mal ao Peste (nome carinho pelo qual ele chama Nathaniel) seja levado à justiça e condenado.
Quando, finalmente, há um culpado, encontrado com base no testemunho de Nathaniel e dos testes de ADN, Nina – sabendo o quanto a Justiça protege mais o prevaricador do que a criança – decide fazer justiça pelas suas próprias mãos. Só que os testes do ADN podem não ser tão seguros como se julga assim como o testemunho do filho pode ter sido mal percebido. Quando Nina descobre tudo isto, pode ser tarde de mais e o que ela fez por amor ao filho pode-se virar contra ele e fazê-la perder Caleb, Nathaniel e Patrick.
Eu sei que, nas férias, leio bastante mais. E por isso, ainda bem que deixei este livro para ler nesta altura. É que o iniciei à hora de almoço e não me consegui ir deitar sem o ter lido até ao fim. Era preciso, para bem da minha sanidade mental, saber como acabava a história. Quem perdia o quê? Quem é, afinal o culpado e como é um teste de ADN não é, afinal, tão seguro assim.
Felizmente Jodi Picoult tem, por hábito, não deixar dúvidas no fim dos livros. E assim, quando me fui deitar, finalmente, estava esclarecida.
Contrariamente à Nathy, não me surpreendeu o final. Esperava que tal acontecesse, duma forma ou de outra – o amor dos pais pelos filhos é assim mesmo. Mais não direi, terão de o ler para saber o resto.
Classificação:
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May we meet again
Eleanor & Park de Rainbow Rowell
Editado em 2015 pelas Edições Chá das Cinco
ISBN: 9789897101229
Lido em 2015
Sinopse
Dois inadaptados. Um amor extraordinário. Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos. Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola. A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.
A minha opinião
Depois de ter lido a opinião da Just sobre este livro e dela me ter dito Acho que vais gostar, é leve :) eu decidi que tinha mesmo de o ler. Parei, por momentos, as distopias que estava a ler (antes de pegar em mais duas, Maze Runner e 1984) e li este livro. Duma penada. Porque é assim que se lê este livro. Com a pressa natural de saber o fim, o destino de cada uma das personagens mas, acima de tudo, se o amor delas resiste a tudo.
Eleanor é a Ruiva Gorda, a nova aluna da escola. Logo que entra, a primeira vez no autocarro da escola, começa a ser gozada pelos restantes alunos e ninguém a quer sentada ao seu lado. Park, que tem um lugar vago ao seu lado, começa por pensar em não a deixar sentar mas depois percebe que ela não pode ir em pé a viagem toda e acaba por a convidar a sentar.
As primeiras viagens feitas ao lado um do outro começam a ser feitas em silêncio mas quando Park percebe que Eleanor está a ler o seu livro por cima do ombro dele, começa a demorar mais tempo para passar a página para ter a certeza que ela leu a página completa. É assim, aos poucos e muito devagar, que o amor entre os dois começa a nascer. Um amor intenso, aceite, com alguma dificuldade pela mãe de Park e desconhecido da mãe de Eleanor – ela própria a braços com uma relação muito complicada com o padrasto de Eleanor, um homem bruto e violento.
Escrito a dois tempos, o de Eleanor e o de Park, este livro leva-nos à adolescência, em que tudo é vivido com intensidade, em que as dúvidas e as certezas se atropelam e nos baralham. Em que os super heróis podemos ser nós próprios e em que a capacidade de amar começa a dar os seus primeiros passos.
Creio que é uma autora a seguir.
Classificação:
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May we meet again
A Cidade do Fogo Celestial de Cassandra Clare
Caçadores de Sombras #6
Editado em 2014 pela Editorial Planeta
ISBN: 9789896575687
Lido em 2015
Sinopse
Sebastian Morgenstern está ao ataque e volta Caçador de Sombras contra Caçador de Sombras. Com a ajuda da Taça Infernal, transforma Nefelins em criaturas saídas de um pesadelo, separando famílias e amantes enquanto engrossa as fileiras dos seus Ensombrados.
Acossados, os Caçadores de Sombras refugiam-se em Idris… mas nem os poderes demoníacos de Alicante conseguem manter Sebastian à distância. E com os Nefelins encurralados em Idris, quem protegerá o mundo contra os demónios?
Quando é desmascarada uma das maiores traições de toda a história dos Caçadores de Sombras, Clary, Jace, Isabelle, Simon e Alec são obrigados a fugir – ainda que a sua viagem os leve até ao coração dos reinos demoníacos, onde nunca nenhum Caçador de Sombras fora e de onde nenhum ser humano alguma vez regressara.
Haverá amor sacrificado e vidas perdidas na terrível batalha pelo futuro do mundo neste empolgante final da clássica série de fantasia urbana Caçadores de Sombras.
A minha opinião
Done! Acabei a leitura empolgante da série Caçadores de Sombras que me foi recomendada, e bem, pela Neurotika. E digo-vos que é de tal modo empolgante e viciante que o meu domingo foi passado, escarrapachada no sofá, a ganhar raízes e a ler este último capitulo. Último publicado, pelo menos, porque ficam várias questões em aberto
(o que, curiosamente, não tinha acontecido – ou pelo menos não em tão grande escala – naquele que era, inicialmente, o último volume, o terceiro)
deixando-me com esperanças que a série continue.
Sebastian tem a taça infernal e é só o que ele precisa para começar a criar os ensombrados – caçadores de sombras obrigados a beber da taça e que perdem a alma. Depois de atacar alguns institutos sem deixar sobreviventes, em Los Angeles algumas crianças conseguem ligar para Idris a tempo de serem postos a salvo e uma delas, com sangue de fada é levada pelos Ensombrados sem ser obrigado a beber da taça mortal.
Após os ataques, a Clave chama todos os caçadores de sombras e as respectivas famílias para Idris, quer para sua própria protecção, quer para poderem decidir em conjunto qual o melhor plano de defesa contra Sebastian.
Mas Sebastian tem um trunfo na manga, habitantes do Mundo à Parte que, apesar de terem assinado o acordo com a Clave e de estarem representados no Conclave, estão do seu lado e ajudam-no a conseguir tudo o que ele quer. E o que ele quer é que Clary, a sua irmã, seja a sua rainha e que só o ame a ele. E está disposto a matar quem o quiser impedir.
Sangue, suor e lágrimas. Assim se poderia definir este último volume. Entre as lutas até à morte pela liderança dos lobisomens e nos vampiros, as guerras sangrentas com os demónios e os Ensombrados e a morte de personagens que nos eram queridas – e mesmo a mudança de opinião sobre uma das personagens que aprendemos a odiar quase desde o princípio – assim se faz este volume que é, quanto a mim, o melhor da colecção.
Fica a saudade de Clary, Jace, Isabelle, Simon, Alec e Magnus e a esperança que, efectivamente, haja um sétimo volume onde os possamos reencontrar, tal como Emma e Mark e Julian.
Leiam, acreditem que não se vão arrepender.
Classificação:
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May we meet again
A Cidade das Almas Perdidas de Cassandra Clare
Caçadores de Sombras #5
Editado em 2012 pela Editorial Planeta
ISBN: 9789896573218
Lido em 2015
Sinopse
O demónio Lilith foi destruído e Jace liberto do cativeiro. Quando os Caçadores de Sombras chegam, porém, nada encontram além de sangue e vidros partidos. O rapaz que Clary ama desapareceu, bem como o que odeia: o irmão, Sebastian, determinado a vencer os Caçadores de Sombras.
A magia de Clave não consegue localizar o paradeiro de nenhum dos jovens, mas Jace não pode ficar afastada de Clary. Quando se reencontram, Clary descobre o horror causado pela magia de Lilith - Mal. A Clave está determinada a destruir Sebastian, mas é impossível atingir um dos rapazes sem destruir o outro.
A minha opinião
Quinto livro da colecção Caçadores de Sombras e o entusiasmo não se desvanece.
Finalmente Clary pode respirar fundo. Jace voltou ao normal e Lilith foi destruída por Simon. Jace pede-lhe apenas cinco minutos sozinho antes de descer para ir ter com ela e todos os seus amigos. Só que, quando os Caçadores de Sombras chegam, Sebastian e Jace desapareceram.
As buscas por Jace não abrandam mas Jace parece ter-se evaporado. Clary e Alec sentem que ele ainda está vivo mas que algo não está bem. Clary sente-se ligada a Jace pelo amor que tem por ele e Alec pelas runas. Até que Jace aparece e se percebe que ele e Sebastian estão unidos de tal modo que, o que acontece a um, acontece ao outro. As coisas boas e as coisas más. A morte e as feridas atingem ambos. Clary tem de engendrar um plano que os separe porque não aceita perde-lo.
De reviravolta em reviravolta, este quinto volume mostra-nos um Sebastian diferente, com laivos de Valentine mas também de Lilith, o que o torna bastante mais temível do que se poderia pensar.
Acreditem, vale a pena ler esta colecção. Vou agora, rapidinho, pegar no sexto e último da colecção Caçadores de Sombras para que, de uma vez por todas, se perceba a história.
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May we meet again
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