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Ler em tempos sem tempo

por Magda L Pais, em 10.11.15

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Havia uma lengalenga que eu adorava quando era miúda. Esperem, ainda a adoro, o que pode querer dizer que ainda sou uma miúda (e é assim que me sinto sempre, apesar da idade. Afinal, a idade é um estado de espírito e não uma condição física).

Mas estou a afastar-me do tema, a lengalenga, aquela que eu adorava e que dizia que o tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.

Do alto da sabedoria da criança que era, sempre achei que esta lengalenga me transmitia que era eu que decidia o que fazer com o meu tempo e que teria de fazer com que tivesse tempo para tudo e que tudo coubesse no meu tempo.

Foi por isso que aprendi a gerir o tempo deixando sempre espaço para as coisas que amo – a família e os livros. Teria sempre de ter tempo para ler, não obstante saber que não terei nunca tempo de ler tudo o que quero. Mas faz-se o que se pode e por isso eu posso ler. E leio.

Entre o trabalho, a família, os passeios, a televisão e a internet – para mencionar apenas algumas coisas – os livros estão sempre lá. Vão comigo à praia e ao campo. Estão na sala e na casa de banho (sim, eu leio na casa de banho). Leio nos transportes ou enquanto espero para ser atendida. Todas as alturas são boas para ler e ler, em qualquer altura, é delicioso. Confesso, por isso, que não entendo as pessoas que dizem que não têm tempo para ler. Certo, quando os meus filhos eram bebés, talvez lesse menos do que leio agora. Mas mesmo nessa altura, entre fraldas, biberons e sestas, havia sempre um livro por perto.

O tempo, meus amigos, o tempo somos nós que o arranjamos. Basta querermos.

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(in revista Inominável nº 0 e publicado também aqui)

Inominável

por Magda L Pais, em 01.10.15

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Dizia António Gedeão que,

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

Este é o meu poema favorito. Porque tudo nasce dum sonho.
E é isso que a Inominável é. Um sonho. O sonho duma pessoa que contagiou outros e que, juntos, criaram uma nova revista on-line, a Inominável.
Nesta revista, poderá encontrar temas que interessam a todos – leitura, viagens, noticias, crónicas do quotidiano, receitas, jogos, cinema. Mas porque revista que é revista tem de ter palavras cruzadas e consultório (pouco) sentimental, também pode encontrar estas áreas na Inominável.
E os Inomináveis, os que foram contagiados e que querem fazer desta revista um caso de sucesso? O meu alpendre, eu própria, A Mulher que Ama Livros, Nuages Dans Mon Cafe, A Miuda, Dona PavlovaRitaEscrita ao LuarViajar. Porque sim.Maria das PalavrasE Agora Sei LáA Galinha da VizinhaO Bom, o Mau e o Feio, Palavras Cruzadas, Lados AB, e o Jonathan (que não tem blogue mas é um bom rapaz) apresentam-se ao serviço para vos entreter. Para lá da blogosfera!

Leiam a Inominável e divirtam-se. Acreditem que, da nossa parte, nos divertimos imenso a prepará-la.



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