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A Senhora da Magia de Marion Zimmer Bradley
As brumas de Avalon - volume I
ISBN: 9789896373986
Editado pela Saída de Emergência
Sinopse
As Brumas de Avalon é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.
Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. E os que estão destinados a viver nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza, e às suas forças obscuras, e à nova fé cristã que procura espalhar-se no território.
No centro de A Senhora da Magia, primeiro dos quatro volumes desta saga, está Morgaine, a meia-irmã de Arthur, que se encontra num processo de iniciação para se tornar Grã-Sacerdotisa de Avalon. O seu grande objectivo é afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços para colocar o seu meio-irmão no poder, como símbolo e líder da Bretanha unificada, sob a égide de Avalon e da Espada Mágica, Excalibur.
Num ambiente verdadeiramente mágico de paganismo, cristianismo, rituais mágicos e visões, sensualidade e realidade, A Senhora da Magia introduz-nos no mundo lendário do Rei Arthur, dos Cavaleiros da Távola Redonda e das Cruzadas. É o olhar feminino sobre o tempo da busca da paz e da unificação da Bretanha: cheio de inesperadas cintilações e magias, repleto de penumbras, brumas e rituais femininos. Uma perspectiva alucinante e vertiginosa de uma época onde tudo era possível através dos poderes das mulheres.
A minha opinião
Sabem quando estão uns meses fora de casa, a saudade enquanto lá estão e aquele sentimento indescritível de ter chegado a casa? Foi essa saudade que me levou a trazer As Brumas de Avalon (os quatro volumes) para ler nas férias e é esse sentimento de chegar a casa que me acompanha desde que comecei a ler o primeiro volume. Sempre foram e sempre serão Os Meus Livros, aqueles que mais vezes reli, aqueles que estão no top 5 das minhas preferências e aqueles que recomendo a toda a gente. Foi com eles que aprendi a gostar de fantasia, foi com eles que me apaixonei, vezes e vezes sem conta, por Morgaine e pelas lendas arturianas. E nem a polémica em torno da autora me faz repensar esta paixão adolescente que ainda se mantêm viva.
As lendas arturianas. Artur, o rei que, de acordo com a lenda, voltaria à Bretanha para voltar a unir os reinos os desavindos e que traria, de novo, a paz e a prosperidade. Lembra-vos alguma coisa? bem, no caso de Artur, não há nevoeiro mas há as brumas. As que protegem Avalon dos cristãos e onde só os iniciados conseguem entrar. Avalon, a ilha mística onde as mulheres reinam e onde os destinos dos comuns são jogados por um bem maior.
Nesta Bretanha convivem duas realidades. A romana, com as regras cristãs e as suas penitencias, com um Deus de morte e sofrimento que relega a mulher para um segundo plano, e os que adoram a Deusa, a Senhora do Lago, a religião da terra, em que as mulheres são a sua representação no mundo, respeitadas, adoradas e iguais aos homens. Romanos, os que estabelecem a linhagem pelo homem em vez de ser pela mulher
o que era uma tolice, pois como é que um homem podia, alguma vez, saber com certeza absoluta quem gerara o filho duma mulher.
Neste primeiro volume conhecemos Igraine e Uther, os pais de Arthur e como este foi concebido. Mas a história de Arthur não pode ser contada sem conhecermos também Morgaine:
No meu tempo chamaram-me muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Agora, em verdade, acabei por me tornar uma maga, e pode vir um tempo em que estas coisas precisem de ser conhecidas. Mas em perfeita verdade, penso que serão os cristãos a ter a última palavra. O mundo das Fadas está a afastar-se definitivamente do mundo em que Cristo governa. Não tenho nada contra Cristo, apenas contra os seus sacerdotes que chamam à Grande Deusa um demónio e negam que ela alguma vez tenha tido poder neste mundo. Dizem que, no máximo, o poder dela era o de Satanás. Ou então vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que, de facto, à sua maneira, também teve poder - e dizem que foi sempre virgem. Mas o que é que uma virgem pode saber da labuta e dos sofrimentos da humanidade?
E agora que o mundo mudou e Arthur - meu irmão, meu amante, rei que foi e rei que será - jaz morto (o povo diz que dorme) na Ilha Sagrada de Avalon, deve-se contar a história de como era antes dos padres de Cristo Branco chegarem e cobrirem tudo com os seus santos e lendas.
Termino este volume e pego de seguida no segundo. Ainda só estive numa divisão da casa e quero matar saudades de todas as divisões para depois, então, voltar à descoberta de novos livros e novos autores. Sabendo, é claro, que Avalon estará sempre à minha espera.
Top 5 das escritoras favoritas
Polémicas à parte, é uma das minhas autoras favoritas pelas Brumas de Avalon mas também por todos os outros livros que tive oportunidade de ler desta escritora. Esquecemos-nos que estamos a ler ficção e entramos de alma e coração na ficção que ela cria magistralmente.
Gostar de fantasia e não conhecer Anne Bishop é um crime quase com direito a prisão perpétua. Algumas das suas personagens são tão reais que quase que esperamos encontrá-las aqui ou ali. E sim, as suas obras são sempre acompanhadas do mapa do mundo que nasce na sua imaginação para nosso gáudio. Excepto numa trilogia em que o mundo mudava de sítio consoante a pessoa queria. Fantástico!
Mais uma descoberta por acidente. Há uns anos atrás comprei um livro desta autora (não me recordo o nome) e, dai para a frente, leio tudo o que publica. Os seus romances do fantástico tem, na maior parte dos casos, personagens reais, sendo conjugada a realidade e a ficção de uma forma de tal modo excepcional que ficamos na dúvida se foi mesmo assim que se passou. Sevenwaters é, talvez, a melhor série mas não a única que vale a pena ler.
Robin Hobb
Mais uma autora do fantástico (nota-se muito que sou fã deste género literário?). A Saga do Assassino e o Regresso do Assassino, 11 livros extraordinários que li de seguida. Mais uma autora que devia ter mais livros editados em Portugal.
J. K. Rowling/Robert Galbraith
Dispensa apresentações. Harry Potter e o seu mundo extraordinário, Morte Súbita e detective Cormoran Strike são razões mais que suficientes para esta autora ter o seu lugar de destaque.
E sim, sim, vou acrescentar um sexto nome:
A Alma das Pedras e A Brisa do Oriente. Dois livros extraordinários, ambos são autênticos manuais de história e que nos levam a passear pelo passado, como se lá estivéssemos.
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Colecção (saga) favorita
Neste desafio tenho sido uma batoteira e toda a gente sabe disso... É suposto escolher apenas um livro e raramente o faço. A batota começou logo no primeiro dia. Era para escolher cinco livros e eu, pelo meio, meti três sagas. Volta a acontecer o mesmo hoje (vá, batam-me que eu deixo...)
Aqui ficam as minhas sagas favorias
As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
trilogia O Século - Ken Follett
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Livro em cujo universo habitarias
Em cada um dos livros que lemos, há um mundo, um universo, ao qual pertencemos por aqueles momentos em que o estamos a ler. Fechamos o livro e, ao mesmo tempo, saímos desse mundo. Mas um desses mundos nos quais não me importava de pertencer:
Avalon (descrito em As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley)
Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. É nessa ilha lendária e encantada que Excalibur, a espada do Rei Artur foi forjada e para onde o próprio rei voltou vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal. São as mulheres que, em Avalon, tem o poder e é através delas que a herança é traçada.
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Ao terceiro dia deste desafio, acontece-me ter a primeira repetição. O que faz sentido atendendo a que é suposto responder que Livro que leste mais vezes.
Na verdade, creio até que, quem tiver lido o meu primeiro post deste desafio saberá a resposta porque, no meio dos meus livros favoritos estão os livros que li mais vezes. E livros, assim, no plural, porque se trata duma saga. Falo, é claro, d'As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
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