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Território Selvagem de Anne Bishop
O Mundo dos Outros #2
Os Outros #7
Editado pela Saida de Emergência em 2019
ISBN: 9789897731792
Sinopse
Será que os humanos e os Outros conseguem viver lado a lado sem se destruírem?
Por todo o mundo existem cidades-fantasma, regiões onde os humanos foram aniquilados como retaliação pelo massacre dos Outros. Um desses lugares é Bennett, uma cidade no norte de Elder Hills rodeada por território selvagem. Gradualmente, a cidade volta a ser habitada, e a comunidade humana e os Outros fazem um esforço para viver e trabalhar em conjunto: uma jovem oficial de polícia é contratada como delegada de um xerife Lobo; uma espécie mortal de Outros quer gerir um salão ao estilo humano; um casal com quatro crianças adotadas — uma delas uma profetisa de sangue — espera ser aceite como membro efetivo da comunidade.
Mas à medida que as lojas e os escritórios são reabertos e as pessoas reconstroem as suas vidas, a cidade de Bennett começa a atrair a atenção de outros humanos que procuram o lucro. E a chegada do Clã Blackstone, composto por foras da lei e jogadores, vai revelar segredos há muito escondidos...
A minha opinião
Anne Bishop é a minha escritora favorita, quanto a isso não temos dúvidas. E Os Outros é, seguramente, uma das melhores séries desta escritora. E, portanto, quando recebi este livro para ler... foi dia de Natal (até porque veio, ao mesmo tempo, O Armazém e Styxx. Estive quase quase a meter férias para os ler)
Território Selvagem volta a mostrar-nos como há humanos que são idiotas por natureza e que não aprendem com os seus erros nem com os erros dos outros.
ainda se verifica uma tolerância atenta de um lado (Outros) e um profundo receio pelos que vivem na noite no outro (Humanos), mas, se tiverem cuidado, os seres humanos sobrevivem.
Quase sempre sobrevivem.
Em Thaísia é a natureza que sobrevive sempre. Aos humanos é apenas permitido que vivam se não interferirem com os Outros (os terra indigene). Em vez de conquistadores e destruidores da natureza, os seres humanos são carne. E da melhor!
Mas, ainda que a série seja uma das melhores e a autora seja a minha favorita, Território Selvagem podia ser melhor se não tivesse tantas histórias a acontecer ao mesmo tempo. Não deixa de ser um excelente livro (é Anne Bishop, é Os Outros) mas não é tão excelente como as outras.
A escrita continua maravilhosa, como apenas Anne Bishop consegue. As personagens bem caracterizadas e construidas. A história (ou as histórias) vão evoluindo aos poucos, assim com a interacção entre humanos e Outros (será que Jesse e Tolya se acabam por entender depois do fim?), com vários momentos de boa disposição, intercalados com momentos mais tensos.
Valeu a pena!
Agora... quando é que saem mais livros de Anne Bishop por cá? Isso sim é importante
Classificação:
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Já votaste para o novo nome dos Sapos do Ano?
ISBN: 9789897731754
Editado em 2019 pela Saída de Emergência
Sinopse
A CLOUD NÃO É APENAS UM LUGAR PARA TRABALHAR. É UM LUGAR PARA VIVER. E QUANDO LÁ SE ENTRA NUNCA MAIS SE QUER SAIR.
Paxton nunca pensou que trabalharia como segurança para a Cloud, o gigante da tecnologia que domina a economia americana depois do desaparecimento do comércio tradicional na sequência de uma série de assassínios em massa. Muito menos que se mudaria para as instalações em expansão onde é possível viver e trabalhar. Mas quando se compara com tudo o resto que existe, a Cloud não é assim tão má. E quando conhece Zinnia, as coisas melhoram com a esperança de um futuro partilhado.
Mas Zinnia não é o que parece. E Paxton, com acesso a credenciais de segurança, é o peão perfeito para ela descobrir os segredos mais negros da empresa. À medida que a verdade sobre a Cloud se vai revelando, ambos terão de perceber até onde a empresa está disposta a ir para tornar o mundo num lugar melhor.
O Armazém é um thriller brilhante sobre um futuro próximo e o que acontece quando o Big Brother se junta ao Big Business... e quem pagará o preço final.
A minha opinião
Deixem-me começar por resumir este livro numa palavra:
ASSUSTADOR
Quantos casos conhecem em que, nas empresas, os trabalhadores tem horas para ir ao xixi? que picam o ponto à entrada e saída? onde as classificações mais baixas dão direito a despedimento? Ou onde os empregados que se dão bem são separados para não conversarem?
Ou, no outro extremo, quantas empresas conhecem que já tem, nas suas instalações, um ginásio, refeitório, cafetaria, máquinas multibanco, enfermaria e médico para facilitar a vida dos empregados?
A Cloud é exactamente isto. Uma empresa que junta tudo o que de bom e mau existe no mundo empresarial de hoje, levando ao extremo vários conceitos: os seus empregados vivem nas instalações, podendo sair muito esporadicamente. A monotonia no trabalho (representada de forma brilhante em alguns momentos do livro)...
MEDO!
O Armazém é 1984 revisto, aumentado e com demasiadas parecenças com a realidade actual para que possa ser lido sem medo. A constante busca por preços mais baixos, o consumismo,
O Armazém mostra-nos uma sociedade consumista e comodista, que não questiona como os bens lhe chegam - desde que cheguem e que não percebe que é desta forma que se acaba com o comércio tradicional e se fica refém de uma só empresa que, depois, faz o que quiser.
Uma narrativa a três vozes - Zinnia, Paxton e Gibson Wells, o CEO da Cloud - que nos vai prendendo, página a página, com reviravoltas inesperadas (confesso que uma delas me deu volta ao estômago de tão inesperada que é) e que torna O Armazém de leitura imprescindível.
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
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Styxx (parte II) de Sherrilyn Kenyon
Predadores da Noite #23
ISBN: 9789897103520
Editado em 2019 pelas Edições Chá das Cinco
Sinopse
Conseguirá Styxx voltar a confiar depois de onze mil anos de traição?
Depois de séculos a lutar contra Acheron, Styxx tem finalmente a oportunidade de provar a sua lealdade ao irmão, juntando‑se a ele na busca pelo antigo mal que foi libertado e que está à procura de vingança. Mas Styxx não confia facilmente, e o desafio de lutar ao lado do irmão revela‑se uma tarefa digna dos deuses.
Porém, a realidade nem sempre é tão clara como parece, e quando Bethany surge novamente na vida de Styxx, o guerreiro terá de escolher entre a mulher que um dia foi dona do seu coração e o irmão em quem está a aprender a confiar.
Conseguirá Styxx pôr o passado de lado e confiar naqueles que poderão salvar o mundo? Ou o destino da humanidade está em risco devido a séculos de traição?
A minha opinião
Correndo o risco de repetir o que disse quando li a primeira parte deste livro, Styxx é o melhor livro da série predadores da noite. Sherrilyn Kenyon consegue que, depois de tantos livros a odiar Styxx, deixemos esse ódio de parte e se consiga ver o seu lado da história (seguindo, aliás, o conselho de Acheron, que nos diz - em quase todos os livros, que cada história tem tantos lados quantos aqueles que estão envolvidos, para além da verdade do que realmente aconteceu).
Styxx revolta o estômago. Está tão bem escrito assim. Por mais que pensemos que é apenas um livro, as descrições das torturas a que Styxx é sujeito durante anos (mais 3 anos que Acheron) revoltam o estômago. Da mesma forma que o amor e carinho entre Bethany e Styxx nos aquece o coração (ainda que seja um cubo de gelo como o meu...)
A empatia que sentimos com Styxx é tão real que dei por mim a sorrir com as suas pequenas conquistas e a arrepiar-me com o seu sofrimento.
E, quando finalmente estava a chegar ao fim da leitura (apenas 48 horas depois de a ter começado, apesar das suas quinhentas e poucas páginas), fiquei com aquela sensação de que já tinha saudades - a dum livro que vai precisar que eu faça o seu luto, que o absorva sem o macular com outra leitura desta série.
Sem dúvida que Styxx (ambas as partes) está no top 5 dos livros lidos este ano (e sim, vou só considerar como um livro apesar de ter sido editado em duas partes).
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
Conheces o desafio de escrita dos Pássaros?
Já podes votar nos finalistas dos Sapos do Ano 2019
Deuses Americanos – Sombras de Neil Gaiman, P. Craig Russell e Scott Hampton
Deuses Americanos #1
ISBN: 9789897731266
Editado em 2018 pela Saída de Emergência
Leia aqui as primeiras páginas
Sinopse
Shadow Moon sai da prisão e descobre que a sua mulher morreu. Derrotado, falido e sem saber para onde ir, conhece o misterioso Sr. Wednesday, que o emprega como guarda-costas, empurrando Shadow para um mundo mortífero onde fantasmas do passado regressam da morte e onde uma guerra entre deuses está iminente. O romance vencedor de prémios Hugo, Bram Stoker, Locus, World Fantasy e Nebula que deu origem ao sucesso televisivo da Starz, com autoria de Neil Gaiman, é adaptado como novela gráfica pela primeira vez!
Compilando os primeiros nove números da série de banda desenhada Deuses Americanos, juntamente com arte adicional, esboços de personagens e capas de David Mack, Glenn Fabry, Becky Cloonan, Skottie Young, Fábio Moon, Dave McKean e mais!
Deuses Americanos – M Ainsel de Neil Gaiman, Scott Hampton e P. Craig Russel
Deuses Americanos #2
ISBN: 9789897731730
Editado em 2019 pela Saída de Emergência
(Leia aqui as primeiras páginas)
Sinopse
Shadow e Wednesday deixam a Casa na Rocha e continuam a sua viagem pelo país enquanto reúnem aliados, conhecem novos deuses e se preparam para a guerra. O romance vencedor de prémios Hugo, Bram Stoker, Locus, World Fantasy e Nebula, que deu origem ao sucesso televisivo da Starz, com autoria de Neil Gaiman, é adaptado como novela gráfica pela primeira vez!
A minha opinião
Optei por juntar os dois livros num só post quer porque os li de seguida quer porque é difícil falar de ambos sem me repetir.
Sabem aquela velha expressão "os olhos também comem"? Pois que, com estes dois livros, a expressão pode e deve ser usada mas convertida em "os olhos também lêem". Porque ambos são um regalo para a vista, brilhantemente ilustrados. Não fosse a dificuldade em escolher uma página e teria repetido esta ideia.
Já tinha lido algumas coisas de Neil Gaiman (e, claro, vi Coraline, baseado no livro dele que ainda hei-de ler) e, apesar de reconhecer que, numa banda desenhada, os textos tem de ser adaptados, certo é que esta adaptação não choca. A qualidade da escrita é imutável e as ilustrações dão ainda mais vida e cor ao texto.
Leiam, não se vão arrepender.
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
Entretanto...
Feridas de Guerra de Anthony Riches
Império #1
Tradução de Jorge Colaço
ISBN: 9789897731624
Editado em 2019 pela Saída de Emergência
Sinopse
Marcus Valerius Aquila, membro da Guarda Pretoriana do imperador Commodus, viaja para a Britânia com uma mensagem urgente para o legado das tropas que se encontra na Muralha de Adriano. Mas assim que chega ao destino é acusado de traição e condenado a uma morte desonrosa. Com a ajuda dos antigos companheiros de armas do pai, consegue fugir e assume um novo nome enquanto se infiltra num obscuro regimento na Muralha de Adriano e tenta não dar nas vistas.
É então que um exército rebelde surge do lado norte da Muralha, e Marcus tem de provar que tem a resistência necessária para liderar uma centúria na linha da frente de uma guerra violenta e brutal com um inimigo impiedoso. Uma leitura fantástica… Alucinante e cheio de ação.
A minha opinião
Sétimo livro a contar para o bookbingo 2019, correspondente a:
10. Um livro de um autor que nunca leste
(não era para ser este mas este serve que nunca tinha lido livro algum de Anthony Riches)
Feridas de Guerra é muito bom, apesar de um pouco previsível. Uma guerra lavada a sangue, suor e lágrimas, como todas as que a legião romana se envolveu no império romano, ainda que, neste livro, o focus esteja na história de Marcus, da sua fuga à morte e como subiu, a pulso, num exercito que não o queria aceitar (para além da sua própria história de vida que acaba por ser surpreendente).
A escrita é envolvente e fluída, os diálogos bem conseguidos (e alguns com aquela pitada de humor que me agrada sempre em qualquer livro) e as personagens fortes e consistentes. As batalhas estão descritas de tal modo que quase que sentimos vontade de ver se, também nós, estamos sujos de sangue. Aliás, é natural que a descrição das tácticas militares e das batalhas seja um dos pontos altos do livro já que o autor é formado em história militar.
A troca valeu a pena!
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
May we meet again
Entretanto...
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