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A Lâmina na Alma

por Magda L Pais, em 02.08.16

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A Lâmina na Alma de Guy Gavriel Kay

Tigana – Vol. I

ISBN: 9789896376055

Editado em 2013 pela Saída de Emergência

Sinopse

Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado.

Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana.

Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.

A minha opinião

Tigana é a minha primeira experiência com Guy Gavriel Kay, autor que desconhecia por completo e que, acabei de descobrir, aprendeu muito quando Christopher Tolkien o contratou para editar os trabalhos do pai, o gigante JRR Tolkien. Notam-se, aliás, algumas influências neste livro.

A história é, acima de tudo, original. Tigana é uma nação amaldiçoada por Brandin por ter assassinado o seu filho. A maldição é simples - o seu nome não será lembrado ou pronunciado e o seu povo terá de esquecer que alguma vez lá viveu. Mas Alessan, o príncipe sobrevivente, quer contrariar essa maldição e reviver Tigana em toda a sua glória.

Guy Gavriel Kay não é Anne Bishop e confesso que, para mim, esse é sempre um problema. Quando leio livros de fantasia acabo por, consciente ou inconscientemente, comparar com a mestra, acabando a comparação por penalizar sempre os outros autores. Ainda assim, fiquei agradavelmente surpreendida com este autor pela construção dum mundo novo, com a sua própria geografia, mitos e história.

Também fiquei agradavelmente surpreendida pela complexidade da história e a construção das personagens. Um intrincado novelo que, se de inicio nos baralha depois acaba por nos deixar de água na boca para o segundo volume que, felizmente, já anda comigo na mala para o poder ler nos locais do costume (e no intervalo das caminhadas para apanhar gambozinos). 

(leia aqui as primeiras páginas)


2 comentários

De edite a 03.08.2016

Li a tua caça aos gambozinos e encontrei uma caraterística tua com que me identifico: o bichinho por experimentar coisas novas. Não, ainda não joguei ao Pokémon Go e acho que o meu telemóvel não ia aguentar o jogo. Acho estranho as pessoas à noite a jogar, isso acho:) e escrevi sobre isso no meu blog   http://olivropensamento.blogspot.pt/2016/07/cronicavel-mania-mundo-esta-virado-do.html
Pelos vistos há mais quem discorde e que depois de experimentar fica fã do jogo. Já viste a opinião da Jenny Lawson?( http://thebloggess.com/2016/07/25/stop-judging-me-im-already-judging-myself-enough-and-im-fine-except-that-im-surrounded-by-rats-the-usual/)
Beijinhos:)

De Magda L Pais a 03.08.2016

eu também achava parvo até ao momento em que comecei a apanhar os gambozinos. E estou a adorar. Desde domingo já andei quase 10 km. Para quem raramente andava a pé, está a ser uma boa caminhada


Obrigado pelo artigo da Jenny Lawson. Ainda não o tinha lido

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