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A Princesa Branca de Philippa Gregory
A Guerra dos Primos #5
ISBN: 9789896575588
Editado em 2014 pela Editorial Planeta
Sinopse
Quando Henrique Tudor conquista a coroa de Inglaterra após a batalha de Bosworth, sabe que tem de se casar com a princesa da casa inimiga, Isabel de York, para unificar um país dividido pela guerra há duas décadas.
Mas a noiva ainda está apaixonada pelo seu inimigo morto, Ricardo III. A mãe de Isabel e metade de Inglaterra sonham com o herdeiro ausente, que a Rainha Branca enviou para o desconhecido. Embora a nova monarquia tome o poder, não consegue ganhar o coração de uma Inglaterra que espera o regresso triunfante da Casa de York.
O maior receio de Henrique é que um príncipe esteja escondido à espreita para reclamar o trono. Quando um jovem que quer ser rei conduz o seu exército e invade Inglaterra, Isabel tem de escolher entre o novo marido, por quem se começa a apaixonar, e o rapaz que afirma ser o seu amado e perdido irmão: a Rosa de York volta para casa finalmente.
A minha opinião
A Guerra dos Primos, em Inglaterra, foi um período sangrento, de conluios, coligações e traições, de amores e desamores, de guerra sem tréguas e que terminou com o casamento entre Isabel de York e Henrique Tudor, depois de mortos todos os possíveis candidatos ao lugar de Rei. É precisamente sobre esse casamento - de óbvia conveniência - que este livro nos fala.
Philippa Gregory mostra-nos, em todos os livros sobre as rainhas de Inglaterra, o lado das mulheres, daquelas que, na sombra, fizeram o possível e o impossível - casando até com o maior inimigo - para que a guerra pendesse para o seu lado, fossem elas Tudor ou York. Claro que há ficção, há imaginação da autora. Há ainda alguns mistérios não esclarecidos (e que talvez nunca o sejam) nomeadamente o que se terá passado com os príncipes Eduardo e Ricardo, filhos de Elizabeth Woodville e de Edward IV.
A Princesa Branca é, quanto a mim, talvez o mais fraco de todos os livros. Talvez porque Isabel de York era quase que um peão. A mãe, Elizabeth Woodville (A Rainha Branca) nada lhe contava das maquinações feitas à sua revelia. E o marido e a sogra (A Rainha Vermelha) desconfiavam das suas intenções, apesar de lhes ser fiel.
É o mais fraco em termos de história - a série televisiva é, quanto a mim, mais completa e torna Isabel de York mais atractiva - mas é igualmente brilhante em termos de escrita, de nos envolver por completo e de construção das personagens. Philippa Gregory é, sem dúvida, uma contadora de histórias por excelência.
Leia aqui as primeiras páginas
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