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A Senhora dos Rios de Philippa Gregory
A Guerra dos Primos – Volume III
ISBN: 9789722630115
Editado em 2012 pela Livraria Civilização Editora
Sinopse
Jacquetta é casada com o Duque de Bedford, regente inglês da França, que lhe dá a conhecer um mundo misterioso de conhecimento e de alquimia. O único amigo de Jacquetta é o escudeiro do duque, Ricardo Woodville, que está a seu lado quando a morte do duque faz dela uma viúva jovem e rica. Os dois tornam-se amantes e casam em segredo, regressando à Inglaterra para servir na corte do jovem monarca Henrique VI, onde Jacquetta vem a ser uma amiga próxima e leal da sua nova rainha.
Depressa os Woodville conquistam uma posição no núcleo da corte de Lencastre, apesar de Jacquetta pressentir a crescente ameaça vinda do povo da Inglaterra e o perigo de rivais pretendentes ao trono. Mas nem a coragem e a lealdade dos Woodville bastam para manter no trono a Casa de Lencastre. Jacquetta luta pelo seu rei, pela sua rainha e pela sua filha Isabel, para quem prevê um futuro extraordinário e surpreendente: uma mudança de destino, o trono da Inglaterra e a rosa branca de Iorque.
A minha opinião
A minha viagem pelo período da Guerra dos Primos (ou a guerra entre os Plantagenet e os Tudor) iniciou-se com A Rainha Branca, anunciado como primeiro livro desta série. Só que, depois de ler A Senhora dos Rios, concluo que estão trocados uma vez que A Senhora dos Rios é a história de Jacquetta, a mãe de Isabel (A Rainha Branca), acabando - este livro - mais ou menos no dia em que começa a segunda história. Não é grave, apesar de tirar um pouco do suspense da história dado que sabemos pelo menos como termina a história de Jacquetta e de Ricardo.
Apesar de que, pelo que vejo, este livro estar anunciado na Wook como sendo o terceiro da série. No Goodreads consta como primeiro. Uma confusão portanto. Que não aquece nem arrefece, só baralha.
Romances históricos são, definitivamente, uma das minhas praias (haverá, certamente, quem dirá que, basicamente, livros são a minha praia mas adiante). Gosto realmente de ler livros que me entretém enquanto aprendo, que me mostram como a história se desenrolou até a chegar aos nossos dias. Como era a vida naquela época, o que se esperava das mulheres e dos homens e, acima de tudo, como havia quem conseguisse contornar as regras.
Cheguei a comparar Isabel Stilwell a Philippa Gregory mas, confesso, depois da leitura do segundo livro de PG, confesso que não há qualquer semelhança. Nos livros de Isabel Stilwell as rainhas tem todas a mesma personalidade. Chegamos a um ponto e achamos que só muda a história, a personagem principal é a mesma. Com Philippa Gregory tal não acontece. Dois livros lidos, duas mulheres fortes - com algumas semelhanças próprias de serem mãe e filha - mas tão diferentes quanto é possível ser.
E a história... bem, a história é rica em pormenores, em explicações sem ser demasiado aborrecida. Podemos baralhar-nos um pouco nos nomes (credo, uma profusão de Henriques e Ricardos que só visto, que falta de imaginação que os ingleses tinham na época) mas mesmo isso é mitigado porque os apelidos os identificam bem.
Philippa Gregory mostra também que fez um profundo trabalho de pesquisa, o que torna os seus livros ainda mais apetecíveis.
Sem delongas, já me lancei na leitura da Rainha Vermelha, segundo ou terceiro volume da série (vá-se lá perceber isto) e estou com vontade de ler todos os livros. Apesar de serem 16...
(leia aqui as primeiras páginas)
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