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Catarina de Aragão de Philippa Gregory
ISBN: 9789722624558
Editado em 2006 pela Livraria Civilização Editora
Sinopse
Catarina de Aragão nasce Catarina, Infanta da Espanha, de pais que eram reis cruzados. Aos três anos foi prometida ao príncipe Artur, filho e herdeiro de Henrique VII da Inglaterra, e é educada para ser princesa de Gales. Sabe que o seu destino é reinar sobre aquela terra distante, húmida e fria. A sua fé é posta à prova quando o futuro sogro a recebe no seu novo país com uma grande afronta; Artur parece ser pouco mais do que uma criança; a comida é estranha e os costumes vulgares. Lentamente, adapta-se à sua primeira corte Tudor, e a vida como mulher de Artur vai-se tornando mais suportável. Inesperadamente, neste casamento arranjado começa a nascer um amor terno e apaixonado. Mas, quando o jovem Artur morre, ela tem de construir o seu próprio futuro: como pode agora ser rainha da Inglaterra e fundar uma dinastia? Só casando com o irmão mais novo de Artur, o alegre, mas mimado Henrique. O pai e a avó de Henrique são contra e os poderosos progenitores de Catarina revelam-se de pouca utilidade. No entanto, Catarina possui um espírito lutador é indomável e fará qualquer coisa para alcançar o seu objectivo; mesmo que tal implique contar a maior das mentiras e mantê-la.
A minha opinião
Ah romances históricos, a minha perdição. Ou, mais exactamente e para sermos precisos, uma das minhas muitas perdições no reino dos livros.
Catarina de Aragão fala-nos da primeira mulher das seis mulheres de Henrique VIII, Catarina, filha dos reis espanhóis e criada, desde tenra infância, para ser Rainha de Inglaterra.
Já me habituei à mestria com que Philippa Gregory nos conta as histórias das rainhas de Inglaterra, transportando-nos numa espécie de máquina do tempo até aos seus salões e passeios, fazendo de nós, leitores, seus confessores e amigos. Catarina de Aragão não é a excepção. Mas, se na maioria dos seus livros, acompanhamos toda a vida e obra das Rainhas, neste falha uma altura fundamental – quando Henrique VIII decide pedir a anulação do casamento para se poder casar com Ana Bolena. Há um hiato de 13/14 anos que não é preenchido e o livro termina quando Catarina é chamada a depor no tribunal. Termina precisamente com a chamada, deixando, ao leitor, adivinhar o que se passava na mente de Catarina.
Acredito que seria impossível relatar, na totalidade, a vida de Catarina mas, talvez tivesse sido possível encurtar a fase de espera pelo casamento com Henrique, após a morte de Artur, mas isto sou eu que acho, talvez porque me parece que seria mais interessante a parte que diz respeito à anulação do casamento do que propriamente o facto de Catarina ter passado dificuldades de ordem vária enquanto esperava que o casamento com Henrique fosse autorizado.
Ainda que essa fase possa ser abordada no próximo livro, que lerei logo que possível, não será pelos olhos desta grande mulher que foi Catarina, uma mulher muito à frente do seu tempo.
Mas, claro, Philippa Gregory é Philippa Gregory e os seus livros, ainda que menos bons que os outros – como é o caso deste – não deixam de ser de leitura muito agradável e de recomendação absoluta para quem gosta de romances históricos.
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
Entretanto...
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