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Homens imprudentemente poéticos de valter hugo mãe
ISBN: 978-972-0-68368-7
Editado em 2016 pela Porto Editora, S.A
Sinopse
Num Japão antigo o artesão Itaro e o oleiro Saburo vivem uma vizinhança inimiga que, em avanços e recuos, lhes muda as prioridades e, sobretudo, a capacidade de se manterem boa gente.
A inimizade, contudo, é coisa pequena diante da miséria comum e do destino.
Conscientes da exuberância da natureza e da falha da sorte, o homem que faz leques e o homem que faz taças medem a sensatez e, sobretudo, os modos incondicionais de amarem suas distintas mulheres.
Valter Hugo Mãe prossegue a sua poética ímpar. Uma humaníssima visão do mundo.
A minha opinião
Desta feita coube-me, no sorteio do livro secreto, este livro que andava com vontade de ler há uns tempos.
Tenho de confessar que sou, talvez, a excepção que confirma a regra. Não fiquei encantada com este livro. Gostei, não digo que não, no entanto sou mais de leituras "terra à terra", menos poéticas e com menos figuras de estilo. Creio - mas lá está, devo ser a única - que a história se acaba por perder no meio da poesia (que, reconheço, é bonita e atraente) e eu prefiro as histórias.
Reconheço, ainda assim, que há qualidade nesta escrita. Acredito que nem todos os escritores conseguiriam escrever como valter hugo mãe o faz tão bem.
Este foi um livro que requereu muita vontade da minha parte para o terminar de ler. Homens imprudentemente poéticos não é uma leitura ligeira, não é um livro que flui e obrigou-me a voltar atrás várias vezes para reencontrar onde me tinha perdido e a estipular que o tinha de terminar em determinado dia que já não me apetecia continuar o esforço da leitura.
Não tenho dúvidas que, aqui se aplica, na perfeição, a celebre frase: não és tu, sou eu.
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
Entretanto...
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