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Crónica dos Bons Malandros de Mário Zambujal
ISBN: 9789898452320
Editado em 2011 pelo Clube do Autor
Sinopse
Sinto-me sequestrado por estes bons malandros". Aos livros que fui escrevendo, e outros que venha a escrever, não lhes valem possíveis méritos. Mais de trinta anos depois de saltarem à cena, sem outra pretensão do que fazer sorrir circunstanciais leitores, os bons malandros não arredam pé e ganharam a afeição de gerações sucessivas. Nada mais surpreendente, para quem lhes deu vida, esta longevidade que permite divertir jovens de hoje, tal como acontecera com seus pais e mesmo avós. Aqui se apresenta uma nova (e esmerada) edição de um livro que já galgou pelo cinema e pelo teatro e ameaça novos estrondosos cometimentos. Entretanto, o que o autor ambiciona é o mesmo de sempre: proporcionar prazer de leitura a quem se dispõe à descoberta das singulares aventuras destes bons malandros. "Se eles vos divertirem, cumprem o seu destino."
A opinião do Silent Man
Antes de mais, queria agradecer à Magda o convite para esta magnífica rubrica. Fico sempre lisonjeado quando me convidam para estas coisas e arranjo sempre um tempinho para participar da melhor forma possível.
O livro que vos venho falar é um clássico da literatura contemporânea portuguesa. É provavelmente o livro mais conhecido do Mário Zambujal e é de certeza o livro que já li mais vezes na vida. Volta que não vira, quando preciso de me rir um bocado, pego nele e leio-o.
É um livro pequeno, que se lê em duas horinhas a bom ritmo ou, se quisermos mesmo desfrutar, numa viagem de comboio para o Porto. E cada página promete muitas e boas gargalhadas! Isto digo-vos eu que não percebo nada disto.
O livro fala de uma quadrilha de ladrões que, nos anos 70 a 80, resolve fazer um assalto completamente “fora da caixa” a uma exposição de jóias René Lalique, na Gulbenkian. É assim que começa. Mas depois, vem a parte mesmo gira, que é a descrição mais ou menos pormenorizada e extremamente engraçada, diria mesmo hilariante, de como cada elemento da quadrilha cresceu e tomou contacto com Renato “Pacífico”, o líder carismático da mesma.
Renato “Pacífico”, Silvino “Bitoque”, Marlene “do Renato”, Adelaide “Magrinha”, Flávio “O Doutor”, Pedro “O Justiceiro” e Arnaldo “Figurante” são as personagens principais do livro, que tem participações especiais de nomes como Tomé “Caga D’Alto”, Valdemar “Jazebandista” e Lucien “Obelix”. Para quem não gosta assim tanto de ler, é um livro que aconselho vivamente, uma vez que é levezinho, dá para rir e é pequenino, o que permite ler rapidinho e pode motivar para leituras mais complexas. Para os leitores mais hardcore, é a certeza de uma tarde bem passada, garantia de Silent Man.
Mais uma vez obrigado. Espero que gostem tanto como eu!
Leia aqui as primeiras páginas
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