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Misery de Stephen King
Editado pela Bertrand Editora em 2007
ISBN: 9789722515832
Paul Sheldon é um escritor consagrado cujos romances tem, como personagem principal, Misery que ele decide matar no último livro que edita. E mata-a porque a odeia, porque sente que esses romances não são tão bons quanto poderiam ser e que Misery é uma personagem fraca. Só que Annie Wilkes, fã incondicional da série Misery (tanto que tem uma porca com esse nome) não o aceita.
Paul, quando acaba de escrever o seu novo livro (sem Misery), resolve festejar e acaba por ter um acidente de carro. Quando acorda do coma, toma consciência que está em casa de Annie, uma enfermeira reformada que o mantêm preso e que vai tratando dele, ao mesmo tempo que lhe exige que escreva um novo livro com Misery, sendo necessário que Misery seja ressuscitada de forma credível, porque Annie, apesar de louca, não aceita qualquer solução.
Paul é então obrigado a escrever para sobreviver à loucura de Annie, sempre sem saber o que o espera no dia seguinte ou mesmo no minuto a seguir, uma vez que, qualquer contrariedade pode alterar o estado de espirito de Annie. E é às ordens de Annie que Paul escreve aquele que será o melhor (no entender dele) livro da série Misery. Resta saber se Paul sobreviverá para o poder editar e em que condições estará nessa altura.
Sendo que este livro deu aso a um filme de terror, eu vou confessar que nem o achei tão de terror assim, excepto numa parte que envolve um machado e uma perna (e como hoje é dia de confessionário, pelos vistos, confesso ainda que esta parte tive de saltar ou ia direitinha ter com a minha amiga sanita para vomitar). Suspense sim, muito, até porque Sheldon passa, literalmente, as passinhas do Algarve, com Annie.
Não direi que é o melhor livro de sempre, mas direi que é um excelente livro de estreia para quem, como eu, não conhecia Stephen King. Não foram poucas as vezes em que, ao almoço, me distrai com o livro e cheguei mais tarde ao trabalho. E ontem, quando estava na recta final, optei por sair mais tarde para ir para a praia para não ter de interromper a leitura.
Se não o leram ainda, não percam mais tempo. Não sabem o que estarão a perder se não o lerem.
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