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Não Sou um Serial Killer de Dan Wells
John Cleaver #1
Tradução de Raquel Dutra Lopes
ISBN: 9789896661298
Editado em 2012 pelas Edições Contraponto
Sinopse
John Wayne Cleaver é um rapaz potencialmente perigoso - muito perigoso. E passou toda a sua vida a tentar não cumprir o seu potencial É bem-comportado, calado, tímido e reservado, mas incapaz de sentir empatia e de compreender as pessoas que o rodeiam. Prefere conviver com os mortos; o seu trabalho (e o seu passatempo favorito) é embalsamar cadáveres na casa mortuária que pertence à sua família. Além disso, partilha o nome com um famoso serial killer e tem uma obsessão quase incontrolável por psicopatas e assassinos em série. Sob estas circunstâncias, parece que o seu destino está traçado. Contudo, John Wayne Cleaver é plenamente consciente das suas invulgares características, e quer a todo o custo impedir-se a si mesmo de matar. Para tal, criou um conjunto de regras muito precisas: tenta cultivar apenas pensamentos positivos pelas pessoas que o rodeiam (até pelo bully do liceu), evita criar laços ou interessar-se por elas (tem apenas um amigo da sua idade) e, sobretudo, tenta a todo o custo manter-se afastado do fogo (que gosta de atear), dos animais (que gosta de dissecar) e de locais e vítimas de crimes. As suas regras vão ser postas à prova quando é encontrado um corpo terrivelmente mutilado - e depois um segundo, e um terceiro. Será que na sua pacata vila existe uma criatura ainda mais perigosa do que John Wayne Cleaver?
A minha opinião
Um livro com algum humor negro? que estava este livro a fazer na estante à espera de vez? confesso que já não me lembrava que o tinha e foi preciso o marido o escolher para o ler neste período de confinamento.
Este é um livro com um narrador inesperado. Um jovem de 14 anos que sabe que tem todas as características dum serial killer (começando pelo nome e acabando na falta de empatia) mas que, acima de tudo, não o quer ser e, por isso, cria uma serie de regras que respeita escrupulosamente para conseguir manter o monstro atrás do muro.
É estranho percebermos como um serial killer pensa (ou pode pensar) e nos mecanismos que tem de ter para evitar matar. Deixa-nos a pensar quantos andam por ai e que parecem pessoas normais quando, lá no fundo, nos querem é "cortar às postas".
Não Sou um Serial Killer mistura um pouco de fantasia e, talvez por isso, para mim, tenha perdido um pouco. Não me entendam mal, continuo fã de fantasia mas não era o que esperava ler neste livro que julgava mais terra a terra.
Ainda assim, foi um livro divertido de ler.
leia aqui as primeiras páginas
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Neste momento que vivemos, precisamos de manter a calma e a prudência, de lavar e desinfectar as mãos, evitar contactos sociais, reduzindo as saídas de casa ao imprescindível e não ir a correr para os hospitais por uma unha encravada, ao primeiro sinal de febre (superior a 37,5) ou tosse. São tempos difíceis mas só unidos e tendo em atenção as recomendações oficiais, podemos sair disto.
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