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O Advogado Mafioso de John Grisham
Tradução de Fernanda Oliveira
ISBN: 9789722532075
Editado em 2016 pela Bertrand Editora
Sinopse
Sebastian Rudd não é o típico advogado da rua. Tem o seu escritório numa carrinha à prova de balas, munido de wi-fi, um bar, um pequeno frigorífico, assentos de cabedal, um compartimento escondido para a arma e um motorista armado até aos dentes. Não pertence a uma firma, não tem sócios, nem associados. O seu único funcionário, o motorista, é também seu guarda-costas, administrativo, confidente e caddy no golfe. Vive sozinho numa penthouse pequena, mas extremamente segura, e a sua principal peça de mobiliário é uma mesa de bilhar vintage. Bebe bourbon e anda armado.
Sebastian defende pessoas de quem os outros advogados nem sequer se aproximariam: um miúdo cheio de tatuagens na pele e drogas no corpo, que diz pertencer a um culto satânico, acusado de abusar sexualmente de duas meninas e de as matar; um perverso chefe do crime organizado que agora se encontra no corredor da morte; um homem preso por disparar contra uma equipa das forças especiais SWAT, que lhe invadiu a casa por engano. Porquê estes clientes? Porque ele acredita que toda a gente tem direito a um julgamento justo, mesmo que para tal ele, Sebastian, tenha de fazer batota.
Detesta injustiças, não gosta de seguradoras, bancos ou grandes empresas; desconfia do governos a todos os níveis e ri-se do conceito de ética do sistema judicial. Sebastian Rudd é uma das personagens mais coloridas e ousadas de Grisham.
A minha opinião
Sou fã incondicional de John Grisham de quem já li uns quantos livros. Mas este, confesso, desiludiu-me um pouco.
O Advogado Mafioso é, basicamente, um livro de contos, interligados entre si, com Sebastian Rudd como personagem principal. E nem sequer é a melhor personagem criada por Grisham.
A maestria da escrita está lá, é claro. Um bom autor consegue sempre - mesmo nos seus piores livros - deixar o seu cunho mas, claramente, não estava inspirado quando escreveu este livro, tanto que, no final, em vez dum fim claro, dá a sensação que chegou ao fim dum normal dia de trabalho e disse: não me apetece escrever mais e pronto. Nem sequer percebeu que o final nem parece um final.
Enfim, creio que todos os autores podem ter um dia mau...
Classificação:
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