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O Tatuador de Auschwitz

por Magda L Pais, em 08.06.20

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O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris

Tradução de Miguel Romeira

ISBN: 9789722361668

Editado em 2018 pela Editorial Presença

Sinopse

História verídica de um amor em tempo de guerra!

Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.

Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.

À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.

Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.

A minha opinião

A Nathy desafiou-me para uma leitura conjunta deste livro e eu não podia recusar (isto num dia à noite. No dia a seguir, de manhã, quando lhe disse que ia começar, a Nathy responde-me: ah, desculpa, já acabei...). Coisas... Seja como for, resolvi ler o livro à mesma.

O amor não sabe quando nasce nem entre quem vai nascer. O Tatuador de Auschwitz conta-nos uma história de amor com o cenário mais improvável dos cenários improváveis: o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, entre dois presos, Lale e Gita.

Só que... de tanto ler sobre os horrores que foram praticamente em Auschwitz-Birkenau, esta história de amor - ou mais precisamente - parece irreal. A sensação que fui tendo, ao longo do livro, é que Lale e Gita não estavam no mesmo sitio onde morreram milhares e onde tantos foram sujeitos às loucuras de Mengele (que, aliás, passa ao de leve neste livro).

Não me entendam mal, não estou a duvidar da veracidade da história. Mas parece-me que a escrita torna a história demasiado leve para o cenário em que se passou.

Talvez por isso mesmo tenha sido lido numa tarde...

leia aqui as primeiras páginas

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3 comentários

De Life Inc a 08.06.2020


Sou exatamente da mesma opinião. Achei o livro tão leve que nem parecia real, tendo em conta o que se sabe sobre estes acontecimentos. Não fiquei fã.


xoxo
Marta

De O ultimo fecha a porta a 10.06.2020

Por acaso foi o último livro que li. Gostei da história, mas será necessariamente mau ter uma escrita e palavras mais leves? Eu gostei do livro pq disso. Não é denso, não foca os horrores. Procura um misto de subtileza com uma história verídica. :)

De Nathy ღ a 21.07.2020

Essa Nathy é tramada. Só faltou aquela parte em que ela disse que não ia começar o livro naquela noite porque 'ahh e tal é uma leitura pesada'.. Viu-se. 
Gostei do livro precisamente por ser uma leitura um pouco mais leve do que o esperado. Não é dos melhores livros sobre o tema mas também não é mau. O livro sobre a Cilka é mais 'difícil' ler e no entanto mete alguma ficção... 
(Só hoje reparei na tua opinião, sorry

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