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O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris
Tradução de Miguel Romeira
ISBN: 9789722361668
Editado em 2018 pela Editorial Presença
Sinopse
História verídica de um amor em tempo de guerra!
Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.
Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.
A minha opinião
A Nathy desafiou-me para uma leitura conjunta deste livro e eu não podia recusar (isto num dia à noite. No dia a seguir, de manhã, quando lhe disse que ia começar, a Nathy responde-me: ah, desculpa, já acabei...). Coisas... Seja como for, resolvi ler o livro à mesma.
O amor não sabe quando nasce nem entre quem vai nascer. O Tatuador de Auschwitz conta-nos uma história de amor com o cenário mais improvável dos cenários improváveis: o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, entre dois presos, Lale e Gita.
Só que... de tanto ler sobre os horrores que foram praticamente em Auschwitz-Birkenau, esta história de amor - ou mais precisamente - parece irreal. A sensação que fui tendo, ao longo do livro, é que Lale e Gita não estavam no mesmo sitio onde morreram milhares e onde tantos foram sujeitos às loucuras de Mengele (que, aliás, passa ao de leve neste livro).
Não me entendam mal, não estou a duvidar da veracidade da história. Mas parece-me que a escrita torna a história demasiado leve para o cenário em que se passou.
Talvez por isso mesmo tenha sido lido numa tarde...
leia aqui as primeiras páginas
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