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Retrato de Família de Jojo Moyes
ISBN: 978-972-0-04195-1
Editado em 2017 pela Porto Editora
Sinopse
1953, Isabel II é coroada. A comunidade inglesa em Hong Kong reúne-se para celebrar o acontecimento. Para Joy, trata-se apenas de mais uma reunião enfadonha, idêntica a tantas outras. Mas a sua vida transformar-se-á nessa mesma noite ao conhecer o jovem oficial da Marinha Edward Ballantyne. A impulsiva proposta de casamento após um breve encontro parece ser a resposta a todos os desejos de Joy.
Mais de quarenta anos volvidos, Joy e Edward vivem na Irlanda e a sua relação com Kate, a filha, e Sabine, a neta de dezasseis anos, é distante e fria. Em Londres, Kate tenta resolver mais uma das suas inúmeras crises amorosas e, numa tentativa de proteger Sabine, decide que ela vá passar umas férias com os avós.
Para surpresa geral, Sabine parece adaptar-se bem à vida no campo e ao difícil temperamento da avó. Até que o súbito agravamento do estado de saúde de Edward obriga Kate a um inesperado regresso à casa de família, reabrindo as velhas feridas que a separam de Joy. Que segredos afastam mãe e filha? Poderá Sabine unir duas gerações tão diferentes, ou cairá também ela no silêncio que as separa?
A minha opinião
Depois de Viver depois de ti e Viver sem ti, fiquei com curiosidade de ler mais Jojo Moyes. E a Olivia emprestou-me este Retrato de Família (vai dai, eu que sou distraída, esqueci-me do livro dentro dum envelope e nunca mais me lembrei, até ao dia em que, cá em casa, procurava um livro que tinha deixado no trabalho. Enfim, Magda a ser Magda, não vale mesmo a pena).
Adiante.
Retrato de Família conta-nos a história de amor dos avós de Sabine e que se baseia na história de amor dos avós de Jojo.
As histórias de amor dos avós dão sempre lindas histórias, ainda que não se saiba escrever tão bem como esta autora.
Foi o primeiro livro que a autora escreveu e isso é claro em vários momentos do livro. Ainda assim, é um livro bastante interessante, com personagens fortes, bem construidas e que nos deixam a pensar em cada uma das situações. Annie, apesar de ser uma personagem quase secundária acabou por ser a que mais me tocou, pela complexidade dos seus sentimentos, pela complexidade da sua história. Annie - para mim - merecia todo um livro.
Todas as famílias tem uma história, relações mais ou menos conflituosas entre os seus elementos, amores e desamores, desavenças e encontros. São família, não a escolhemos mas acabamos por - mesmo nos piores momentos - a amar. Ainda que não saibamos explicar porquê. Retrato de Família fala-nos disso mesmo. Duma família desavinda, de uma filha que se desentende com a mãe mas que acaba por perceber que as mães fazem aquilo que acham melhor para proteger os filhos (ainda que algumas, enfim, nem mereçam esse nome).
No geral é, sem dúvida, um livro a ler e que me deixa cheia de vontade de pegar em mais Jojo Moyes. Se não me falha a memória, há por aqui em casa mais um livro dela por ler. A ver se, em breve, lhe dou a atenção que ele merece.
(Leia aqui as primeiras páginas)
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