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Rosa Brava

por Magda L Pais, em 17.05.18

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Rosa Brava de José Manuel Saraiva

ISBN: 9789897242632

Editado em 2016 pelo Clube do Autor

Sinopse

Em 1368, D. Leonor Teles de Menezes, a mulher mais desejada do Reino, casa com o morgado de Pombeiro, D. João Lourenço da Cunha. O matrimónio é imposto por seu tio, D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. Mulher fora do tempo, aceita contrariada o casamento, que a melancolia da vida do campo não ajuda a ultrapassar. Por isso, decide abandonar o marido e parte para Lisboa, para gozar a vida de riqueza e luxúria que a Corte proporciona. Perversa e ambiciosa, não tem dificuldade em seduzir o jovem monarca, D. Fernando, alcançando, desse modo, o poder que sempre desejou. Mas a nobreza, o clero e o povo não veêm com bons olhos esta aliança de adultério com o Rei. E menos ainda quando a formosa Leonor Teles se envolve com o conde Andeiro... "Rosa Brava" é um romance baseado na investigação histórica que, por entre intrigas palacianas, traições, assassínios e guerras com Castela, reinventa, numa linguagem cativante, uma das personagens mais fascinantes da História de Portugal.

A minha opinião

Mix feelings. Esta é a frase que melhor explica o que senti na leitura deste livro que me veio parar às mãos no âmbito do livro secreto mas que já tinha sido namorado por mim em diversas ocasiões já que sou fã de romances históricos.

Se, por um lado, gostei de conhecer a história de mais uma rainha de Portugal (e desta vez sem ser igual às outras como acontece sempre que leio Isabel Stilwell), por outro houve momentos do livro que me senti numa aula de história com o manual à frente e o professor a debitar matéria. E não é bem isto que procuro num romance histórico.

Ainda por um terceiro lado, a escrita do autor, completamente fora de época (da nossa) e respeitando muito o modo de falar da época em que D Leonor viveu, deixou-me encantada com o livro. Mas, por um quarto lado, a personagem principal, D Leonor de Teles, deixou-me com vontade de lhe pregar dois tabefes na cara. Fria, maquiavélica, calculista, manipuladora, intriguista, para ser simpática. Porque, na realidade e como diria o outro, só me apetece comprar um dicionário cheio de nomes feios que é para lhe chamar todos até ter os ouvidos cheios. Gosto quando um livro me faz odiar tanto uma personagem (já de si odiada por todos os que, com ela, conviveram).

Mas há mais lados.

Parte do livro dá-nos a conhecer a fundo D Fernando e o desgoverno do seu reinado (já repararam que muitos reis o fizeram? E muitos governos? Até parece que é uma característica intrínseca de Portugal – não nos sabemos governar!) mas depois, a partir de determinada altura, o livro passa a ser muito superficial, sem entrar nos detalhes que nos são dados ao início.

No cômputo geral, valeu realmente a pena ler este livro.

(leia aqui as primeiras páginas)

Classificação: 

Entretanto...

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