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Sete dias, sete livros

por Magda L Pais, em 29.06.18

Fui desafiada, no facebook, a colocar, durante sete dias, sete capas de livros de que tenha gostado ou que me tenha marcado, sem dar qualquer explicação. Fui uma menina semi bem comportada. E semi porque, efectivamente, não expliquei nada sobre cada capa mas, em contrapartida, escolhi dez livros e não sete porque era impossível, da colecção em causa, escolher apenas um.

Terminei hoje o desafio e estes foram os livros escolhidos:

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O Último dos Nossos, um dos melhores livros que li em 2017, um dos melhores livros que li desde sempre. Uma história de amor e perdão, de filhos e pais. Uma história complexa, surpreendente, com uma escrita simples e despretensiosa que nos encanta da primeira à última página.

Antes de Sermos Vossos, um dos melhores livros que li em 2018, um dos melhores livros que li desde sempre. Baseado em factos verídicos, este é livro que me deixou de luto, sem vontade de pegar noutro de seguida. Um livro intenso, que mexe com todos os sentimentos, que mexe com as nossas convicções e que nos deixa um amargo de boca.

As Brumas de Avalon. Não são precisas grandes explicações. Estão no topo das minhas preferências, são os livros que já li mais vezes e, tenho a certeza, um dia voltarei a ler.

Arroz de Palma é um livro de afectos e da família. E numa altura em que os papeis se invertem a sua importância é ainda maior.

Um Homem Chamado Ove é um livro ternurento e encantador, que nos arranca gargalhadas e que nos deixa a pensar na forma como muitas amizades surgem de forma inesperada. E é também um filme exactamente igual, em que até os actores são, em quase tudo, tal e qual como os imaginamos enquanto líamos o livro.

A Livraria dos Finais Felizes foi o único livro que, quando acabei a última página, recomecei logo de seguida. Porque este livro sou eu. Este livro sou eu e somos nós. São todos aqueles que gostam de ler, que acham que os livros são um escape ou que conseguem sentir o cheiro dos livros.

Perguntem a Sarah Gross, finalista do prémio Leya em 2015, romance de estreia de João Pinto Coelho. Demorei 4 dias a devorar e degustar este livro. Porque este é um livro que se lê assim, de uma penada e com cuidado - muito cuidado - para não perdermos a paragem de autocarro ou do metro.

Haveria mais, muitos mais livros para escolher. Mas eram só sete dias, sete livros...

E vocês, se fossem desafiados, que livros escolheriam?

Entretanto...

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