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Ser bibliófila com laivos de bibliomania é, também, gostar de partilhar convosco os livros que leio, as leituras que faço, o que penso ou sei sobre este ou aquele escritor. Acima de tudo é partilhar convosco tudo o que um livro pode fazer por nós.
No Stone Art, a minha casa principal, para além dos livros, falo de tudo o resto. Falo da minha vida, das coisas soltas da vida que povoam o meu quotidiano. Sem amarguras nem fatalismos, com aceitação, simplicidade, ironia e alegria. Com humor – com todo o tipo de humor. E assim continuará.
Mas os livros também eles são a minha casa, para onde regresso sempre e de onde nunca saio. Quando acabo um livro é como se morresse uma parte de mim mas que, logo que pego noutro, essa parte ressuscita mais forte que nunca.
E quando me afasto deles – dos livros, da leitura – pelas incontáveis distracções que me tentam, sinto a ausência dessa presença tão confortável, sinto falta do calor que os livros me transmitem, das vidas que vivo e das viagens que faço. Por isso o afastamento é sempre por pouco tempo.
Os livros são a minha droga, a minha bebida. Sabem a mar, a praia, a sol e a férias. Sabem a Natal, a prendas e a amor. Amor, sim, porque é amor aquilo que sinto por eles.
Pelo amor que sinto por eles, por eles também serem a minha casa, mereciam já um cantinho especial, um espaço só deles. Este espaço, este blog que nasce hoje e que será a continuação do Stone Art mas dedicado exclusivamente a livros, leituras, escritores e autores.
Sejam bem vindos!
(foto Erik Johansson)
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