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A Voz dos Deuses de Trudi Canavan
A Idade dos Cinco - Livro III
Editado em 2013 pela Editorial Planeta
ISBN: 9789896573805
Sinopse
Apesar da sua esperança de paz como protectora de Siyee, Auraya não consegue evitar ser apanhada no meio do conflito. Ela sente que tem de escolher entre aqueles que ama e os que jurou servir. Mirar desfruta a aceitação e o respeito que recuperou entre o seu povo, e Emerahl é por fim capaz de se juntar aos Pensadores para a busca do Pergaminho dos Deuses. Os Pentadrians estão determinados a vingar-se dos Circlians conquistados, urdindo um esquema para os derrubar, evitando o conflito directo. Porém, a chave poderá encontrar-se entre os Selvagens, que embarcam numa busca de segredos enterrados há muito. Segredos que podem mudar o mundo…
A minha opinião
Inesperado. Apesar de se algumas situações reveladas neste terceiro livro da trilogia, a verdade é que algumas das revelações são surpreendentes, tal como a forma como se chega lá.
Confesso (e sem querer ser spolier) que a visão dos Deuses que A Idade dos Cinco nos traz é algo semelhante com a minha. Mas Trudi Canavan vai mais longe nessa visão e mostra como os mortais (e imortais) se podem revoltar contra os Deuses, tomando as rédeas do seu próprio destino.
Fiquei, mais uma vez, encantada com esta autora. Uma escrita de fácil leitura, um mundo com a sua própria geografia, espécies, costumes e linguagem (traduzida, no final, num glossário para que todos a possamos entender). De notar ainda que, este último volume da trilogia resolve e esclarece todos os mistérios que nos foram sendo apresentados ao longo dos três volumes, o que mostra o cuidado que a autora dedicou à escrita.
Lamento, confesso, que não haja, em Portugal, mais trabalhos de Trudi Canavan para ler...
O Tecedor de Sonhos de Trudi Canavan
A Idade dos Cinco - Livro II
Editado pela Editorial Planeta em 2011
ISBN: 9789896571603
Sinopse
Embora tenha sido a arquitecta da vitória dos Brancos, Auraya não está feliz. Passa os dias a tentar reconciliar Sacerdotes e Tecedores de Sonhos e, durante a noite, é perseguida por terríveis pesadelos. Os mortos reclamam vingança e o único em cuja ajuda confiava desapareceu.
Ainda em conflito com as poderosas memórias do há muito falecido Mirar, Leiard, o Tecedor de Sonhos, foge para as montanhas com Emerahl, talvez a última mulher nascida com o sangue dos Selvagens. Emerahl socorre-se dos seus Dons para ajudar Leiard a ordenar o caos de memórias que o habita. A descoberta que fazem juntos mudará a vida de ambos - e o mundo - para sempre.
Na terra dos Siyee, Auraya e o Tecedor de Sonhos são a última barreira entre o Povo do Céu e o avanço da Morte Branca. Será Auraya capaz de sacrificar tudo aquilo em que acredita para salvar Si?
Trudi Canavan traz-nos a continuação da sua recente aventura no campo da Fantasia, numa história em que os deuses revelam a verdadeira face e o amor se afirma como princípio de uma nova era de liberdade.
A minha opinião
Encantada. Acho que essa palavra resume bem o que sinto no final deste livro. Trudi Canavan volta a surpreender-me e coloca, no mesmo livro, fantasia, politica, magia, romance, amizade e religião obrigando a um debate interior - entre mim e eu - sobre cada um dos temas e levando-me a questionar o que eu própria faria em cada uma das situações.
Auraya continua a ser uma forte personagem feminina, tal como nos é mostrado n'A Sacerdotisa da Luz. Aliás, todas as personagens femininas desta trilogia são fortes, capazes, sem rodeios, com traços vincados. Gosto de mulheres assim - na literatura e na vida real.
Achei curioso, confesso, um detalhe (entre tantos outros) que é original. Quando terminamos o primeiro livro temos a certeza que são os bons e os maus da fita. Torcemos para que os Brancos e os seus Deuses saiam vitoriosos da guerra com os Pendradrian. Mas, terminando o segundo volume... fica a dúvida. Afinal quem são mesmo os mais correctos, os melhores, os bons, em suma?
Desculpem mas terei de ler o terceiro livro para saber. E não é tarde nem é cedo, é já. Depois vos conto. Ou talvez vos deixe na dúvida e vos obrigue a ler esta fantástica trilogia para tirarem as teimas (e puderem, por vós, perceber quão boa é)
A Sacerdotisa da Luz de Trudi Canavan
A Idade dos Cinco - Livro I
ISBN: 9789896570637
Editado em 2010 pela Editorial Planeta
Sinopse
O seu heroísmo salvou uma aldeia à beira da destruição. Agora, dez anos depois, eleita por cinco divindades, Auraya terá de testar os limites dos seus novos Dons e provar-se digna da honra e grave responsabilidade que lhe foram atribuídas. Um caminho recheado de ciladas e a amizade ilícita com um Tecedor de Sonhos - membro de uma seita proscrita de curandeiros - poderão pôr em risco o seu futuro, e, com ele, o destino de toda a Ithania do Norte. Vindos do Sul, misteriosos feiticeiros negros lideram um exército de feras, homens e semideuses. À medida que os invasores se aproximam da fronteira, vencendo todas as barreiras naturais, Auraya e os seus companheiros trabalham incansavelmente para selar alianças e unir todos os povos do Norte. O tempo, porém, escasseia...
A minha opinião
Em 2014 li, pela primeira vez, este livro. Depois comprei os dois livros seguintes mas não os cheguei a ler. Por este ou aquele livro que se atravessaram à frente, por um ou outro que tinha mesmo mesmo de ler... resultado, quando agora quis, finalmente, retomar a trilogia A Idade dos Cinco não tive outro remédio senão começar pelo primeiro para recuperar a história da qual só me lembrava em traços demasiado largos.
Gosto, confesso, da forma como Trudi Canavan dá voz às mulheres, como as torna mais fortes, como as torna capazes de tomar as rédeas do seu próprio destino (sem vergonhas como no caso de Emmerahl que se torna prostituta), claramente modernizando as suas personagens. Já o tinha notado na A Trilogia do Mágico Negro com Sonea, agora na Idade dos Cinco esse traço característico alarga-se a Emmerahl e a Auraya ou mesmo a Danjin.
Trudi Canavan não é Anne Bishop nem Brandon Sanderson. Mas isso não a torna menos capaz e nem os seus livros menos interessantes. Tal como Anne Bishop e Brandon Sanderson, Trudi Canavan cria um mundo, uma geografia, uma linguagem própria e diferentes seres. Acreditem que vale a pena ler.
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