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Isto de estar em teletrabalho - por melhor que seja em vários aspectos - acaba por me cortar os tempos que tinha para ler e para escrever aqui no blog.
Comecei as férias há uma semana e pensei que ia ter mais tempo para ler. Mentira gorda que, logo no primeiro domingo, resolvi esbarbardar-lhe escadas abaixo (desci 3 degraus de pedra com o rabo). Valeu-me ser gordinha e o degrau se ter partido. Se assim não fosse, as consequências podiam ter sido bem piores. Assim, fiquei com nódoas negras nas nádegas, com dores e com o orgulho ainda mais magoado. O resultado: esta semana não consegui ler quase nada.
Resoluções para os próximos tempos: não cair das escadas, voltar a ler como dantes e voltar aqui ao blog para partilhar convosco as minhas opiniões sobre os livros.
Desde a última publicação (há mais de um mês) li os cinco livros acima. Aqui ficam, resumidamente, as minhas opiniões:
A Trilogia da Neblina de Carlos Ruiz Zafón - comecei esta leitura dois dias antes da morte do autor. São 3 livros independentes onde a magia e a acção se misturam com personagens inesquecíveis, tendo, como único elo é um ser maligno. Com a mestria que lhe era única, Zafón prende-nos da primeira à última página, enquanto torcemos para que o bem vença.
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A Confraria de John Grisham - sou fã deste autor e comecei este livro com as expectativas altas. Fiquei desiludida. A história podia ter tudo para nos prender mas tal não acontece. As personagens são demasiado superficiais e algumas partes parecem forçadas. Calculo que todos temos direito a um dia mau e os escritores também tem direito a um mau livro...
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Algo Maligno Vem Aí de Ray Bradbury - Supostamente este livro é de terror. Só que - para mim - terror foi conseguir chegar ao fim (juro que tentei, até às últimas páginas, gostar deste livro) sem sucesso.
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Frankenstein de Mary Wollstonecraft Shelley - Alguém por ai não conhece a história do monstro criado por Victor Frankenstein? Se não conhecem, façam um favor a vós mesmos. Leiam este livro. Ou vejam os filmes. Ou melhor ainda, leiam o livro e vejam os filmes (principalmente o filme de 1931 com o actor Boris Karloff). Só o facto de conhecer bem a história me fez aproveitar bem o livro e conseguir ler com calma. Sem dúvida que, apesar de escrito em 1818, consegue abordar alguns temas sempre actuais - principalmente a necessidade de enfrentarmos as consequências dos nossos actos.
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O Enigma do Quarto 622 de Joël Dicker - Sou fã de Joël Dicker e nunca me hei-de esquecer do Momento muito Ups na Feira do Livro. Seguramente que A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert é o melhor livro de Joël Dicker mas este Enigma não fica longe, até pelo facto de que a personagem principal é, precisamente, Joël Dicker. Viajamos no tempo entre o passado e o presente enquanto o enigma se vai adensando. Surgem respostas que são seguidas de mais perguntas. Apesar do tamanho do livro que poderia intimidar, lê-se num ápice porque ficamos presos na história e nas personagens (se bem que uma delas dá vontade de lhe bater. Com um gato morto. Congelado. Até o gato miar). Vale seguramente a pena. E no fim, fiquei com vontade de ler E tudo o Vento Levou. Mas infelizmente o livro que tenho cá em casa é de 1965 e as páginas estão em risco de se rasgar. E as versões que encontro on line tem as letras tão pequeninas que é quase impossível ler.
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