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Os Viajantes de Alexandra Bracken
Passenger #2
ISBN: 9789897543449
Editado em 2018 pela Marcador
Sinopse
Este é o livro sequela de Os Passageiros do Tempo. Etta Spencer não sabia que era uma viajante até ao dia em que emergiu a quilómetros e a anos da sua casa. Agora que lhe roubaram o objeto poderoso que era a sua única esperança de salvar a mãe, Etta encontra-se presa mais uma vez, longe do seu tempo e de Nichola, corsário do século XVIII por quem se apaixonou.
Quando se vê no coração do inimigo, promete terminar o que começou e destruí-lo de uma vez por todas. Mas é surpreendida com uma revelação bombástica sobre quem é o seu pai. De repente, questionando tudo pelo que lutou, Etta tem de escolher um caminho que poderá transformar o seu futuro.
A minha opinião
Depois de ler Os Passageiros do Tempo era mais que óbvio que teria de ler a continuação, Os Viajantes. Tal como o primeiro, é de leitura bastante agradável, apesar de não ser exactamente o melhor livro de sempre.
Há partes do livro, principalmente na primeira parte, que me deram sono e pouca vontade de continuar. Muito confuso, muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Mas passada essa parte, passei a ler compulsivamente porque melhora consideravelmente e torna-se bastante interessante.
Continuo a ser da opinião que as personagens mereciam um desenvolvimento maior. Rose, por exemplo, merecia que se aprofundasse mais as razões que a levam a fazer tudo o que faz.
Gostei especialmente da forma como o livro termina, original e claramente inesperado.
No geral é, sem dúvida, um livro a ler com uma capa extremamente bem conseguida (este poderia ser um livro comprado pela capa).
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
May we meet again
Os Passageiros do Tempo de Alexandra Bracken
Passenger #1
ISBN: 9789897543494
Editado em 2018 pela Marcador
Sinopse
Numa noite devastadora, em Nova Iorque, Etta Spencer, uma violinista prodígio, perde tudo o que conhece e ama. Enganada por uma mulher estranha e misteriosa, Etta vê-se subitamente a viajar, não apenas milhares de quilómetros, mas centenas de anos, descobrindo assim um dom herdado de uma família que ela nem sequer conhecia.
Nicholas Carter, ex-escravo, está feliz com a sua vida no mar, a bordo de um navio pirata, após se livrar da poderosa família Ironwood, nas colónias inglesas da América do Norte. Mas, com a chegada de uma passageira invulgar ao seu navio, o passado volta a agarrá-lo e Nicholas vê-se de novo nas garras da família que o subjugou.
Juntos, Etta, uma miúda nova-iorquina do século XXI, e Nicholas, um marinheiro negro do século XVIII, embarcam numa viagem perigosa através dos séculos e de vários continentes, da Revolução Americana à Segunda Guerra Mundial, das Caraíbas a Paris, seguindo e interpretando pistas deixadas por um viajante do tempo que fez tudo para esconder dos poderosos Ironwood o objeto misterioso.
A minha opinião
Este livro andava a passear lá por casa quase desde Novembro do ano passado. Nada de grave - há lá em casa livros à espera há mais tempo - não fosse o caso deste livro me ter sido emprestado. E livros emprestados, por norma, tem primazia sobre os restantes. O problema foi que já o tinha começado, em meados de Dezembro, mas só consegui ler meia dúzia de páginas.
Hesitei, por isso, em dar-lhe uma segunda oportunidade. Mas não o queria devolver sem ler por isso acabei por, na semana passada, decidir que estava na altura de arriscar.
Ainda bem que o fiz...
Os Passageiros do Tempo não é uma obra literária de excelência. Nem sequer é o melhor livros sobre viagens no tempo (A Mulher do Viajante no Tempo é, seguramente, melhor) mas é um livro bastante interessante.
No fim, são as nossas escolhas que importam. Não os desejos, nem as palavras nem as promessas.
Houve, da parte da autora, muito cuidado na escrita d'Os Passageiros do Tempo e isso nota-se na investigação feita a cada uma dos tempos que são visitados neste primeiro livro. Mas não é só isso que torna este livro interessante.
Não me recordo de nenhum livro (mas admito que exista) em que uma das personagens principais é um homem negro que se envolve com uma mulher branca. Numa só palavra: é refrescante.
Temos também a mãe de Etta, uma mãe que, ao inicio, parece ser uma fraca figura, desmazelada com a filha, despreocupada. Normalmente as mães são apresentadas como leoas, capazes deste mundo e do outro pelos filhos.
E as reviravoltas, principalmente nas últimas páginas?
Terei de dizer que as personagens podiam (e deviam) ter sido mais desenvolvidas. Ou talvez se pudesse ter mais perspectivas de Nicholas ou alguma de Sofia em vez de só lermos o que Etta nos quer contar.
Seja como for, espero ansiosamente encontrar rapidamente o segundo volume, já agora quero saber como acaba...
Leia aqui as primeiras páginas
Classificação:
May we meet again
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