por Magda L Pais, em 23.11.15
Amores Proibidos de Jill Mansell
Editado em 2011 pela Edições Chá das Cinco
ISBN: 9789898032218
Sinopse
Durante anos Jessie manteve em segredo a identidade do pai do seu filho Oliver, e fica em estado de choque quando descobre que o homem em questão, o famoso actor Toby Gillespie, acaba de se mudar para a casa ao lado. Será que a verdade está prestes a ser revelada?
Bastaria um olhar de relance em direcção a Oliver e alguma aritmética mental para Toby deslindar a situação. Mas será que ele é capaz de tal aritmética? E se for, qual será a sua reacção perante um filho que desconhecia?
Se acha que a vida de Jessie já está muito complicada imagine só como vai ficar quando Toby se declarar: afinal, Jessie sempre foi a mulher da sua vida. E o pior é que Toby é casado e a sua deslumbrante mulher pode assistir a tudo da janela ao lado!
A minha opinião
Depois de ler A Bibliotecária de Auschwitz (opinião aqui em breve) precisava dum livro leve que não me fizesse pensar muito. Que me distraísse e que fosse divertido. Quando se quer isto dum livro, Jill Mansell é a autora a escolher.
Jessie é mãe solteira de Oliver e a decoradora da aldeia onde vive. Quando o famoso actor Toby se muda, com a mulher e os dois filhos, para a mesma aldeia, Jessie acaba por ter de contar a verdade ao filho. Toby é o pai que ele nunca conheceu. Apesar de Jessie ainda estar apaixonada por Toby, ele é casado. O problema é que Toby também está apaixonado por Jessie.
Para Savanah - a filha de Toby - descobrir que Oliver, por quem se apaixonou, é, afinal, seu irmão, foi a desgraça total. Como é que nos podemos apaixonar tanto pela pessoa mais errada?
Jill é casada com Michael que trabalha no Dubai e que só a visita de vez em quando. Ela tem consciência que o marido não é fiel e que o casamento que tem não é feliz mas quer acreditar que o deve manter a bem dos três filhos.
Um emaranhado de situações onde todos se apaixonam pela pessoa errada... Amores proibidos que acabam por se resolver (e não é isso que queremos num livro levezinho?).
Confesso, no entanto, que, ainda assim, esperava mais. Já li livros de Jill Mansell que me levam às lágrimas de tanto rir e este levou-me apenas alguns sorrisos. Nada de transcendente. Não quero, com isto, dizer que é um mau livro. Talvez o problema tenha sido as expectativas demasiado elevadas, ou o peso do livro anterior que me tenham levado a não apreciar devidamente este livro.
De qualquer maneira, é um livro que se lê bem, com o qual se passam uns bons momentos.