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O Amor da Tua Vida

por Magda L Pais, em 05.06.19

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O Amor da Tua Vida de Cecelia Ahern

ISBN: 9789722354042

Editado em 2014 pela Editorial Presença

Sinopse

Contra toda a lógica da teoria das probabilidades, Christine Rose vê-se, no curtíssimo espaço de um mês, por duas vezes diante da iminência de assistir a um suicídio. No primeiro caso, o de Simon Conway, não conseguiu impedi-lo. Mas quando, uma noite, ao atravessar a ponte de Ha' penny, em Dublin, se depara com um homem, que ameaça atirar-se ao rio, Christine promete a si mesma que desta vez não irá falhar. Adam Basil, é este o nome do misterioso estranho, não pode morrer. Tem então uma ideia inusitada: fazer um pacto com ele. Compromete-se a, até ao dia do seu 35º aniversário, a duas semanas de distância, fazê-lo apaixonar-se de novo pela vida.

O Amor da Tua Vida traz-nos Cecelia Ahern no seu melhor, com uma história capaz de nos comover, divertir e apaixonar.

A minha opinião

Não sou pessoa de romances lamechas, em que tudo corre sobre rodas. No entanto, não me importo nada de os ler quando há são divertidos e bem dispostos, sem apelar demasiado ao sentimento.

O Amor da Tua Vida fez-me rir. E fez-me querer ler o livro ainda que esteja cheio de clichés e que, ao fim de dois ou três capítulos, já soubesse como ia acabar (é um romance, certo? não havia grande volta a dar). E mesmo assim, cheio de clichés e sendo um livro leve... levou-me a pensar numa série de coisas - o suicídio, as mudanças, as relações entre pais e filhos, entre outros temas mais ou menos importantes.

De uma forma curiosa, apesar de ser um livro leve e bem disposto, o suicídio não aparece aqui romantizado. Um contra-senso ou uma forma de nos obrigar a reflectir sem que o percebamos? - Aposto mais na segunda, já que me pareceu que a autora sabia exactamente o que estava a fazer. 

O Amor da Tua Vida foi o segundo livro da terceira ronda do livro secreto. E, não fosse por isso, provavelmente não o teria lido o que podia ser uma grande perda.

 

(leia aqui as primeiras páginas) 

Classificação: 

Entretanto...

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Obrigada Pelas Recordações

por Magda L Pais, em 20.04.17

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Obrigada Pelas Recordações de Cecelia Ahern

ISBN: 9789722344562

Editado em 2010 pela Editorial Presença

Sinopse

Quando Joyce Conway acorda no hospital depois de uma queda grave, sabe que a sua vida nunca mais será a mesma. Não só perdeu o filho que carregava no ventre, como se apercebe que o seu casamento chegou a um beco sem saída. Mas estas não são as únicas consequências. Joyce simplesmente já não é a mesma pessoa. De repente disserta sobre arte e arquitectura europeias, tem hábitos alimentares completamente diferentes, fala sobre ruas parisienses onde nunca esteve… e cruza-se amiúde com um homem a quem sente que está estranhamente ligada…

A minha opinião

Comecei este livro com algumas reservas, confesso, atendendo à classificação no Goodreads e às opiniões que ia lendo por ai. Não coloquei a leitura logo de parte porque, salvo raras excepções, gosto de experimentar antes de dizer que não gosto.

Este livro assenta numa premissa completamente inverosímil. Joyce recebe uma transfusão de sangue e, a partir dai, as suas recordações e o seu comportamento mudam por completo. De vegetariana convicta passa a comer carne com satisfação, começa a falar três línguas diferentes e começa a perceber de arte e monumentos. Justin, o professor de arte e curador dum museu, obrigado a dar sangue (confesso que percebo perfeitamente o medo de agulhas que ele tem) sente uma ligação estranha com Joyce, com quem se começa a cruzar constantemente.

Bom, não sendo um livro de fantasia, esta ideia do conhecimento e das memórias se transmitirem por uma doação de sangue e de que haja uma ligação entre ambos é extraordinariamente estapafúrdia. Mas pronto, deixemos isso de parte e foquemos no resto.

Não é, de todo, uma obra de arte da literatura, nem sequer é um livro memorável. É um livro mediano, com uma história razoável e que tem alguns momentos hilariantes que nos são proporcionados pelo pai de Joyce. Lê-se bem, desde que não tenhamos as expectativas demasiado elevadas, pelo que creio que não foi tempo totalmente perdido.

 

(leia aqui as primeiras páginas)



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