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A Filha da Minha Melhor Amiga de Dorothy Koomson
Editado pela Porto Editora em Novembro de 2016
ISBN: 978-972-0-04124-1
Sinopse
A forte relação de amizade entre Kamryn Matika e Adele Brannon, companheiras desde os tempos de faculdade, é destruída num instante de traição que marcará as suas vidas para sempre.
Anos depois desse incidente, Kamryn é uma mulher com uma carreira de sucesso, que vive sem ligações pessoais complexas, protegendo-se de todas as desilusões. Mas eis que, no dia do seu aniversário, Adele a contacta... A amiga de Kamryn está a morrer e implora-lhe que adote a sua filha, Tegan, fruto da sua ilícita relação de uma noite com Nate.
Terá ela outra escolha? Será o perdão possível? O que estará Kamryn disposta a fazer pela amiga que lhe partiu o coração?
Uma viagem dolorosa e comovente de autoconhecimento, uma leitura de cortar a respiração.
A minha opinião
Quando peguei neste livro para o trazer para as férias foi com um misto de entusiasmo (foram várias as pessoas que me recomendaram que o lesse) e receio (exactamente pelo mesmo motivo). As expectativas estavam elevadas e, quando é assim, o meu medo é que acabe desiludida por o livro não corresponder ao que espero dele.
É, portanto, com alguma alegria, que posso dizer que, pelo menos desta vez, as expectativas corresponderam completamente à realidade. E o escaldão que tenho nos ombros tem é a prova disso (e a prova também de que tenho de levar livros menos interessantes para a praia para não me esquecer de ir à agua molhar-me).
Curiosamente e apesar de - como diz a sinopse - ser uma história dolorosa, está contada de uma forma leve e bem disposta, onde o amor e o perdão coexistem e onde a superação (da dor, da traição e de si própria) se tornam o fulcro de toda a história. Mas sempre com algum humor à mistura de modo a não tornar o livro demasiado pesado.
Este é também um livro que nos recorda - com um grande murro no estômago - que não temos todo o tempo do mundo e que devemos, no dia a dia, tentar, ao máximo, não deixar assuntos por resolver ou coisas por dizer. Porque um dia podemos descobrir que queremos e já não podemos. Prova ainda que, apesar de tudo, a vida continua. E que temos de a celebrar continuamente.
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