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Despertar do Crepúsculo

por Magda L Pais, em 27.07.17

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Despertar do Crepúsculo de Anne Bishop

Jóias Negras #9

Editado pela Saida de Emergência em 2011

ISBN: 9789896373498

Sinopse

Os "sombriamente fascinantes" romances das Joias Negras de Anne Bishop, autora de sucesso consagrada no top do New York Times, têm cativado igualmente leitores e críticos devido à mescla de fantasia, intriga e romance. Com o presente Despertar do Crepúsculo, Bishop regressa ao reino dos Sangue com quatro inéditas e fascinantes novelas. Prendas de Winsol Daemon, Príncipe dos Senhores da Guerra de Joias Negras de Dhemlan, está ainda a adaptar-se ao seu primeiro ano de casado com a sua Rainha Feiticeira, Jaenelle. Porém, com a aproximação da celebração do Winsol que se prolonga por treze dias, Daemon tem de lidar com demasiadas solicitações ao mesmo tempo que se assume como anfitrião da sua admirável família.

Cambiantes de Honra: Ainda a recuperar da provação que a deixou ferida e furiosa, Surreal regressa a Ebon Rih sob as ordens do Príncipe Lucivar. Quando o seu antigo amante Falonar desafia impiedosamente a autoridade da família à qual ela pertence, Surreal poderá, por fim, sucumbir às trevas que ardem no seu âmago.

Família: Quando alguém arma uma cruel cilada à Rainha Sylvia e aos seus filhos, as sequelas consomem por completo as vidas da família reinante de Dhemlan. Terão de desvendar a identidade do Senhor da Guerra conhecido somente como Sem Rosto antes que regresse para terminar o que começou.

A Filha do Senhor Supremo: Após a perda das duas pessoas mais importantes da sua vida, Daemon assumiu o papel de seu pai, Saetan, como Senhor Supremo do Inferno, construindo um muro em redor do seu coração. Porém, ao estabelecer inadvertidamente uma nova relação, bastará ela para o libertar da sua vida desprovida de amor?

A minha opinião

E, ao nono livro, digo adeus aos Sangue, e aos meus "amigos" que me acompanharam por nove fabulosos livros: Jaenelle Angelline, Daemon Sadi SaDiablo, Saetan SaDiablo, Lucivar Yaslana, Surreal SaDiablo e as suas famílias.

Se é verdade que, na trilogia inicial, ficamos a saber o principal, nestes volumes adicionais, com estas pequenas histórias, Anne Bishop volta a conquistar-me (como se alguma vez me tivesse perdido... ou como se isso fosse opção). De facto, Anne Bishop cria mundos como ninguém, prende os seus leitores como ninguém e sabe, melhor que nós próprios, o que queremos.

E é, também por isso, que sou fã incondicional da sua escrita, e que, hoje e agora, posso dizer que já li todos os livros que editou em Portugal (para quando a continuação da saga Os Outros??).

Não me quero repetir - ainda que seja quase impossível não o fazer. Só vos peço que, caso ainda não o tenham feito, dêem uma oportunidade a esta mestra da escrita. Vão ver que vale a pena.

(leia aqui as primeiras páginas)

A Senhora de Shalador

por Magda L Pais, em 25.07.17

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A Senhora de Shalador de Anne Bishop

Jóias Negras #8

Editado em 2010 pela Saida de Emergência

ISBN: 9789896372866

Sinopse

Durante longos anos, o povo de Shalador suportou as crueldades das Rainhas corruptas que reinavam, proibindo tradições, punindo quem se atrevia a desafiá-las e forçando muitos à clandestinidade. Pese embora os refugiados tenham encontrado abrigo em Dena Nehele, nunca conseguiram considerar esse lugar como a sua terra. Agora, depois da aniquilação dos Sangue deturpados de Dena Nehele após a purificação, a Rainha de Jóia Rosa, Senhora Cassidy, assume como seu dever restaurar a terra e dar provas das suas capacidades como soberana. Ciente de que para assumir tal tarefa irá precisar de todo o ânimo e coragem que conseguir reunir, invoca o poder dentro dela que nunca fora posto à prova, um poder capaz de a consumir caso não consiga controlá-lo. Ainda que a Senhora Cassidy sobreviva à sua prova de fogo, outros perigos a aguardam. Pois as Viúvas Negras descortinam nas suas teias entrelaçadas visões de algo iminente que irá mudar a terra - e a Senhora Cassidy - para sempre.

A minha opinião

Assumi, comigo própria, um compromisso. Que, neste período de férias e enquanto estivesse em casa, o livro a ler seria Winston Churchill: Uma vida dado que, além de ter 928 páginas, é maior (largura e comprimento) que os livros normais, o que o torna não compatível com as idas à praia. Ontem, pela primeira vez, falhei comigo própria porque estava a pouco mais de 70 páginas do final deste livro e não queria, por nada, deixar de o ler (não digam a ninguém mas o jantar também se atrasou à conta deste livro).

É este - resumindo - o efeito que Anne Bishop tem em mim. Não há compromissos que se sobreponham à necessidade de a ler, de chegar ao fim dos livros que escreve (mesmo que isso implique que só me falta um para me despedir do mundo dos Sangue).

Creio que - e que me perdoem os fãs - que a série Jóias Negras (todos os 9 volumes) seriam um sucesso, em série televisiva, maior que A Guerra dos Tronos. Acreditem-me. Tem todos os ingredientes que A Guerra dos Tronos mas, seguramente, com maior qualidade. Com muito mais qualidade, mais interesse, mais drama, mais humor. E uma escrita maravilhosa que ultrapassa, em larga margem, qualquer outra. E eu até gostei de ler A Guerra dos Tronos (vá, o primeiro e o último volume foram lidos à força mas os restantes até gostei).

Para quem gosta de GOT... experimentem esta série. Não vão sair desiludidos, acreditem. E depois contem-me o que acharam.

(leia aqui as primeiras páginas)

Jóia Perdida

por Magda L Pais, em 24.07.17

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Jóia Perdida de Anne Bishop

Jóias Negras #6

Editado pela Saida de Emergência em 2009

ISBN: 9789896370589

Sinopse

Uma visita a uma velha mansão transforma-se num assunto de vida ou morte...

Neste enfeitiçado volume do mundo das Jóias Negras, um escritor enlouquecido descobre que é descendente dos Sangue. Mas quando percebe que os seus sonhos de grandeza e fama são apenas uma fantasia, decide vingar-se. Os Sangue vão pagar caro por o substimarem e a primeira vítima vai ser a família SaDiablo. Surreal SaDiablo e o Príncipe Rainier recebem um convite para visitar uma velha mansão que personifica os mitos e poderes mágicos dos Sangue. Mas a mansão é, na verdade, uma poderosa armadilha mortal para capturar outros Sangue e usá-los como marionetas para inspirar a sua escrita. As suas vidas dependem agora de um jogo de enigmas. Enquanto Surreal e Rainier lutam para escapar à armadilha mortal, Daemon Sadi e o seu meio irmão Lucivar preparam-se para aparecer no máximo das suas forças. E prometem que quem os provocou, vai arrepender-se...

A minha opinião

Falar de Anne Bishop e dos seus livros é sempre um problema para mim porque tenho sempre a impressão que transmito muito pouco do quanto gosto de a ler, da qualidade da sua escrita, da mestria com que cria os mundos onde as suas histórias são passadas, da forma como constrói as suas personagens - fortes ou fracas, mais ou menos importantes. Anne Bishop é, sem qualquer margem para dúvida, A Escritora por excelência, a bitola que pode servir para se comparar outros autores de fantasia (e a comparação é, creiam-me, inevitável). Poucos conseguem chegar perto do pior de Anne Bishop (vá, Juliet Marillier anda lá perto, apesar do estilo ser totalmente diferente, assim como Brandon Sanderson que tem um estilo mais parecido).

Anne Bishop foi-me apresentada, há uns anos valentes, com a leitura dos primeiros três volumes da trilogia Jóias Negras. Agora, alguns anos mais tarde, tive oportunidade de regressar a esse universo fantástico que é o mundo dos Sangue, conversar com o Sádico, com Lucivar, Jaenelle, Saetan e Surreal. E, como qualquer reencontro com velhos amigos, é bom, muito bom. Estes volumes adicionais (que até podem ser lidos em separado) levam-me de volta a momentos de riso, de terror, de suspense, de erotismo mas, acima de tudo, levam-me a desejar que os dois volumes que me faltam ler se multipliquem, por artes mágicas.

Mais uma vez, em Jóia Perdida, fiquei presa - por artes mágicas? - da primeira à última página. Anne Bishop tem esse efeito nos seus fãs, para aqueles que suspiram em cada virar de página com o aproximar do fim, desejando que esse prazer (o da leitura) se prolongue e que o livro não acabe. Mas o fim chega e, com ele, a vontade de pegar num novo volume deste que é, sem dúvida, o supra sumo dos mundos criados pela melhor autora de dark fantasy.

(leia aqui as primeiras páginas)

Teias de Sonhos

por Magda L Pais, em 15.07.17

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Teias de Sonhos de Anne Bishop

Série Jóias Negras #5

ISBN: 9789896370169

Editado em 2007 pela Saída de Emergência

Sinopse

Teias de Sonhos é a forma ideal de travar conhecimento com o mundo negro e fantástico de Anne Bishop. Depois da aclamada Trilogia das Jóias Negras, Teias de Sonhos vai ainda mais longe e faz incidir a luz sobre os acontecimentos mais ocultos do passado de cada uma das suas fascinantes personagens.

Qual a origem das jóias e do seu poder? Qual o passado de Saetan, o Senhor Supremo do Inferno? O que esconde a vida pessoal do misterioso Lucivar? Conseguirá Jaenelle ser feliz ou terá sacrificado a sua felicidade com Daemon para poder salvar o mundo?

Com um enredo tão sensual quanto perverso, Anne Bishop oferece-nos mais uma prova irrefutável de ser uma das vozes mais fortes da dark fantasy.

A minha opinião

Está a ser um verão excelente, este em que volto a mergulhar neste mundo negro e fantástico em cujo universo se passa a série Jóias Negras. De tal modo que considero, de bom grado, voltar a ler os três volumes principais, logo que terminem as férias e que acabe de ler estes volumes independentes entre si mas que estão interligados. Como uma teia de sonhos, construída pela feiticeira Anne Bishop para gáudio dos seus fãs – onde me incluo.

Dividido em quatro histórias, este volume responde a algumas questões… Ficamos a conhecer a história de Lucivar e Marian, porque é que Zuulaman desapareceu e porque é que Saetan o fez. E ficamos, por fim, a saber, quem é o coração de Kaeleer e o que significa a jóia que Jaenelle passou a usar.

Cativante desde as primeiras páginas, este livro fez-me passar alguns bocados mais constrangedores nos transportes públicos ou mesmo enquanto almoçava. E tudo porque algumas passagens me deixaram a rir ou a sorrir. São 498 páginas de puro deleite, de reencontro com velhos amigos e que me souberam a muito pouco (o que, aliás, é um problema recorrente nos livros de Anne Bishop. Sabem-me sempre a pouco).

(leia aqui as primeiras páginas)

Anel Oculto

por Magda L Pais, em 12.07.17

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Anel Oculto de Anne Bishop

As Jóias Negras #4

Editado em 2008 pela Saída de Emergência

Sinopse

Depois de nos maravilhar com a Trilogia das Jóias Negras, a autora regressa ao mundo que a fez vencer o prémio Crawford Memorial Fantasy Award. Desta vez para nos contar a história de Jared, um Senhor da Guerra de jóia vermelha. Jared transgrediu todas as regras ao assassinar a sua rainha. Mas no reino dos Sangue, são poucos oshomens que podem sobreviver sem estar sob a vigilância de uma rainha. Conseguirá Jared enfrentar os seus próprios demónios e descobrir o significado de estar verdadeiramente ligado a uma Rainha?Anel Oculto é um livro isolado, mas tem laços com os acontecimentos da trilogia — especialmente pela presença do inesquecível Daemon Sadi. O mundo de Bishop continua a ser gótico, sensualmente perigosoe por vezes violento. Um prazer de leitura para os fãs, e uma excelente descoberta para os novos leitores que são apresentados a uma sociedade complexa, exigente, e carregada de personagens tão reais que arrepiam. 

A minha opinião

Por mais voltas que dê com outros autores e outros géneros, o meu coração regressa sempre a Anne Bishop. E com Anel Oculto, voltei - mais uma vez - ao mundo das Jóias Negras, onde a dark fantasy é levada ao máximo do seu esplendor.

Este é um livro passado antes dos primeiros três volumes desta trilogia, ainda antes de Jannele nascer e quando Daemon ainda era O Sádico, um escravo do prazer ao serviço de Dorothea SaDiablo e quando esta ainda não se sentia ameaçada pela Feiticeira e portanto muito antes d´Aliança das Trevas.

Fico sempre maravilhada com a capacidade de Anne Bishop nos entreter com os mundos que cria, com as suas personagens tão bem estruturadas, numa escrita sempre revigorante, atenta aos pormenores. Nesta série das Jóias Negras temos um mundo muito sui generis, bastante complexo mas que se torna simples de entender porque, afinal, ninguém cria mundos nem ninguém escreve com a qualidade de Anne Bishop.

(leia aqui as primeiras páginas)



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