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Uma Vida Muito Boa – Os Benefícios do Fracasso e a Importância da Imaginação de J. K. Rowling
ISBN: 9789722361354
Editado em 2017 pela Editorial Presença
Sinopse
Em 2008, J.K. Rowling proferiu um discurso profundamente marcante na Universidade de Harvard perante uma audiência de jovens recém-formados. Uma Vida Muito Boa, agora publicado pela primeira vez em língua portuguesa, contém palavras sábias de J.K. Rowling, proporcionando orientações a todos os leitores que se encontrem num momento de viragem decisivo das suas vidas, colocando questões profundas e estimulantes: como aceitar o fracasso? Como podemos usar a nossa imaginação em benefício não só de nós próprios mas também dos outros?
Partindo das suas vivências enquanto jovem recém-formada, a mundialmente famosa escritora trata neste pequeno livro de algumas das questões mais importantes da vida com inteligência e força emocional. Abordando temas como o fracasso, as adversidades, a imaginação e a inspiração, este livro permanece tão relevante hoje como da primeira vez que J.K. Rowling proferiu estas palavras, há 9 anos.
A Presidente da Universidade de Harvard, Drew Gilpin Faust, afirmou: «O percurso de J.K. Rowling constitui um poderoso exemplo. O discurso que a autora de Harry Potter proferiu constitui uma dádiva extraordinária para todos nós que tivemos o privilégio de a ouvir e agora de a ler.»
J.K. Rowling doará as receitas provenientes das vendas deste livro à Lumos Foundation, instituição de solidariedade a que preside. Esta iniciativa insere-se no seu compromisso de financiar os custos operacionais da referida instituição, permitindo assim que todas as doações possam ser encaminhadas diretamente para os projetos no terreno.
A minha opinião
Este pequeno livro de apenas 80 páginas podia perfeitamente ser de leitura obrigatória. Para todos, pequenos e grandes, novos e velhos. São oitenta páginas que se lêem com muita facilidade, com dicas perfeitas para que tenhamos uma boa vida, sem medo de falharmos, sem medo de fazermos o que realmente gostamos e, acima de tudo, com coragem para enfrentarmos as adversidades que sempre aparecem na nossa vida.
J.K. Rowling tem um percurso de vida extraordinário. E é precisamente com base na vida que viveu, que escreveu este discurso que, oito anos depois, continua tão actual como quando foi proferido.
O único defeito que encontro neste livro é ser tão curto... Resta esperar que, um dia, J.K. Rowling queira desenvolver mais estes temas. E eu cá estarei para a ler.
Por fim... deixo-vos a terminação do discurso e que bem podia ser o lema de todos nós:
tal como um conto, assim é a vida: não pelo tempo que dura, mas por quão boa ela é; é isso que importa.
Classificação:
Entretanto...
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A Carreira do Mal de Robert Galbraith
Quando recebe um misterioso embrulho, Robin Ellacott fica horrorizada ao descobrir que lá dentro se encontra a perna de uma mulher. O seu chefe, o detetive privado Cormoran Strike, mostra-se menos surpreendido mas está igualmente alarmado. Strike calcula que quatro pessoas do seu passado possam ser os responsáveis ? e sabe que qualquer uma delas é capaz de semelhante brutalidade. Com a polícia concentrada num suspeito que Strike considera não ser o culpado, este e Robin decidem investigar os mundos sombrios e retorcidos dos restantes três suspeitos. No entanto, à medida que se desenrolam mais acontecimentos macabros, o tempo esgota-se… Um enredo intrincado e complexo, repleto de desenvolvimentos inesperados, A Carreira do Mal é também uma história comovente de um homem e de uma mulher que se deparam com uma encruzilhada pessoal e profissional. Não será capaz de largar este livro.
A minha opinião
Tal como aconteceu com os outros livros de Robert Galbraith (ou J.K.Rowling), foi num ápice que acabei de o ler, na urgência de saber quem seria o responsável pelo envio da perna a Robin e Strike. Mas não só. Robert Galbraith é mestre a contar histórias e junta, no mesmo livro - sem se perder e sem que os leitores se percam - diversas histórias que nos prendem tanto como a história principal (sendo uma delas o triângulo Matthew-Robin-Strike).
A Carreira do Mal é, talvez, dos três livros da série, o mais pesado, o mais maléfico, o mais intenso e com o tema mais polémico. O melhor, portanto. Os temas abordados não são fáceis e, mesmo que se adivinhe - mais ou menos a meio - quem é o responsável pelos crimes, a verdade é que não conseguimos perceber como pode ser ele, obrigando-nos a explorar as várias opções, a quer acompanhar Strike nas suas investigações. E tememos por Robin.
Um único ponto negativo. O final que nos deixa em suspenso, ansiosos pela saída do próximo volume...
Harry Potter and the Cursed Child - Parts I & II de J. K. Rowling, John Tiffany e Jack Thorne
Editado em 2016 por Little Brown
Based on an original new story by J.K. Rowling, Jack Thorne and John Tiffany, a new play by Jack Thorne, Harry Potter and the Cursed Child is the eighth story in the Harry Potter series and the first official Harry Potter story to be presented on stage.
The play will receive its world premiere in London’s West End on 30th July 2016. It was always difficult being Harry Potter and it isn’t much easier now that he is an overworked employee of the Ministry of Magic, a husband, and father of three school-age children. While Harry grapples with a past that refuses to stay where it belongs, his youngest son Albus must struggle with the weight of a family legacy he never wanted.
As past and present fuse ominously, both father and son learn the uncomfortable truth: sometimes, darkness comes from unexpected places.
Tradução livre da sinopse
Baseado numa nova história de J.K. Rowling, Jack Thorne e John Tiffany, uma nova peça de Jack Thorne, Harry Potter e a criança amaldiçoada é a oitava história na série Harry Potter e a primeira história oficial de Harry Potter a ser apresentada em palco e cuja estreia ocorreu no West End de Londres, em 30 de julho de 2016.
Sempre foi difícil ser Harry Potter. E agora que é um funcionário sobrecarregado do Ministério da magia, um marido e pai de três crianças em idade escolar, não está mais fácil. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar onde pertence, o seu filho do meio Albus tem de aceitar o peso do legado de família que nunca quis.
Enquanto passado e presente se fundem ameaçadoramente, tanto o pai como o filho aprendem uma verdade desconfortável: às vezes, a escuridão vem dos lugares mais inesperados.
A minha opinião
Sou fã de Harry Potter desde que li o primeiro livro. Li, não. Devorei o primeiro, devorei os outros que se seguiram. Vi os filmes. Estive nos estúdios da Warner em Londres e até entrei na plataforma 9 e 3/4
Portanto, quando soube que este livro estava para sair, comecei logo a tremer de excitação. Mas havia um problema. O livro ia sair em inglês e eu, apesar de perceber bem e a língua inglesa, a verdade é que sou deveras preguiçosa. Nunca li livros em inglês precisamente por culpa da preguiça. Nunca vi séries ou filmes sem legendas pela mesma razão. A preguiça.
Mas Harry Potter é Harry Potter e, depois da minha gaiata ter lido o livro numa noite e me ter passado o livro para a mão dizendo: lê mãe, tens mesmo mesmo de ler, eu lá me resolvi e ontem, pelas 15h30 peguei no livro. Jantei pelo meio e, ao fim da noite já o tinha acabado. Pelo meio muitas emoções, muitos ah's e oh's e no final o mesmo sentimento: voltou a acontecer magia.
Sim, é uma peça de teatro. Sim, basicamente são diálogos. Mas quem é fã de Harry Potter sabe que a magia existe e tem o universo de Potter na memória. Ao ler o livro, de uma forma mágica, estava a ver as cenas, conseguia perceber as expressões das personagens e até os trejeitos de cada um. Esta é a magia de Harry Potter. Só precisamos dos diálogos porque o resto é o leitor que lá coloca.
Claro que, quem espera um livro com a intensidade dos outros sete, pode esperar sentado e tenha cuidado, ainda assim não ganhe raízes. Este é um guião duma peça, muito bem pensada e conseguida, que nos leva ao futuro de Harry Potter, que nos apresenta os seus filhos - que, tal como todos os adolescentes, têm crises de identidade, ciumes dos irmãos e que fazem coisas verdadeiramente estúpidas - e que nos leva de regresso a Hogwarts (no presente e no passado).
E isso só pode ser bom!
A minha opinião
Poucas serão as pessoas que não sabem que Robert Galbraith é, na verdade, J.K. Rowling, a aclamada autora da saga Harry Potter e que prova, com este pseudónimo, que a sua escrita é de valorizar e acompanhar.
O primeiro livro de RG foi Quando o Cuco Chama. Oportunamente falarei sobre ele. Neste segundo livro daquilo que se espera seja uma série – à semelhança de Hercule Poirot, Miss Marple ou Sherlock Holmes – vamos encontrar Strike, o detective e Robin, a sua assistente.
A vida profissional de Strike está em fase crescente com a resolução do caso do assassinato de Lula Landry (no primeiro livro) e isso reflecte-se na quantidade de clientes que agora recorrem aos seus serviços de detective.
Leonora, a mulher de Quine, depois de vários dias sem saber do marido, resolve ir ter com Strike para lhe pedir ajuda para encontrar o escritor desaparecido quer porque a filha, Orlando, precisa dele quer porque estão sem dinheiro. Na ideia de Leonora, Quine desapareceu, como fez tantas outras vezes, para estar com alguma amante ou para escrever algum livro mas como ninguém a ajuda, pensa que Strike será a melhor pessoa para o fazer.
Strike, ao contrário do que lhe é habitual, aceita este caso sem ter a certeza que chegue a receber pelo trabalho, porque acha Leonora uma pessoa simples, honesta e apaixonada pelo marido que não a respeita.
Strike e Robin, a sua secretária maravilha que ambiciona ser detective e colaborar ainda mais com Strike, iniciam a investigação, vindo a descobrir, aos poucos, que Quine é um crápula e que escreveu um livro onde retrata, de uma forma maldosa, todos os “amigos” e família.
Até que descobrem Quine morto, numa casa abandonada, da mesma forma em que é assassinada a personagem principal do livro, o que levanta diversas suspeitas, tanto à polícia como ao par principal – Strike e Robin – sendo que são eles que acabam por descobrir o verdadeiro culpado de tão hedionda morte.
Uma boa parte da trama deste livro passa-se no meio literário – editores, autores, bloguistas – o que lhe traz, quanto a mim, um gostinho especial.
Sempre gostei de policiais com bastante suspense, género do qual Agatha Christie é o expoente máximo, na minha opinião. Não vou dizer, de todo, que O Bicho-da-Seda tem a qualidade do Expresso da Meia-noite ou Cai o Pano (ambos com Hercule Poirot como detective) mas direi que anda lá perto. Nota-se, em relação a Quanto o Cuco Chama, uma marcada evolução na escrita da autora e estou em crer que, com a continuação, se superará a si própria num terceiro livro pelo qual ficarei á espera.
De referir ainda que é perfeitamente possível ler este livro sem ter lido o primeiro, que o pode fazer porque, apesar das personagens principais – Strike e Robin – serem as mesmas, as histórias são independentes. Por isso, que esperam? Leiam que não se vão arrepender.
Top 5 das escritoras favoritas
Polémicas à parte, é uma das minhas autoras favoritas pelas Brumas de Avalon mas também por todos os outros livros que tive oportunidade de ler desta escritora. Esquecemos-nos que estamos a ler ficção e entramos de alma e coração na ficção que ela cria magistralmente.
Gostar de fantasia e não conhecer Anne Bishop é um crime quase com direito a prisão perpétua. Algumas das suas personagens são tão reais que quase que esperamos encontrá-las aqui ou ali. E sim, as suas obras são sempre acompanhadas do mapa do mundo que nasce na sua imaginação para nosso gáudio. Excepto numa trilogia em que o mundo mudava de sítio consoante a pessoa queria. Fantástico!
Mais uma descoberta por acidente. Há uns anos atrás comprei um livro desta autora (não me recordo o nome) e, dai para a frente, leio tudo o que publica. Os seus romances do fantástico tem, na maior parte dos casos, personagens reais, sendo conjugada a realidade e a ficção de uma forma de tal modo excepcional que ficamos na dúvida se foi mesmo assim que se passou. Sevenwaters é, talvez, a melhor série mas não a única que vale a pena ler.
Robin Hobb
Mais uma autora do fantástico (nota-se muito que sou fã deste género literário?). A Saga do Assassino e o Regresso do Assassino, 11 livros extraordinários que li de seguida. Mais uma autora que devia ter mais livros editados em Portugal.
J. K. Rowling/Robert Galbraith
Dispensa apresentações. Harry Potter e o seu mundo extraordinário, Morte Súbita e detective Cormoran Strike são razões mais que suficientes para esta autora ter o seu lugar de destaque.
E sim, sim, vou acrescentar um sexto nome:
A Alma das Pedras e A Brisa do Oriente. Dois livros extraordinários, ambos são autênticos manuais de história e que nos levam a passear pelo passado, como se lá estivéssemos.
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