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Um Mais Um - A Fórmula da Felicidade

por Magda L Pais, em 05.08.19

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Um Mais Um - A Fórmula da Felicidade de Jojo Moyes

Tradução de Ana Maria Chaves e Márcia Montenegro

ISBN: 978-972-0-03002-3

Editado em 2017 pela Porto Editora

Sinopse

Uma mãe por conta própria: Jess Thomas faz o seu melhor, dia após dia. É difícil lutar sozinha. E, por vezes, assume riscos que não devia. Apenas porque tem de ser…

Uma família caótica: Tanzie, a filha de Jess, é uma criança dotada e brilhante a lidar com números, mas sem apoio nunca terá oportunidade de se revelar. Nicky, enteado de Jess, é um adolescente reservado, que não consegue sozinho fazer frente às perseguições de que é alvo na escola. Por vezes, Jess sente que os filhos se estão a afundar…

Um desconhecido atraente: Ed Nicholls entra nas suas vidas. Ele é um homem com um passado complicado que foge desesperado de um futuro incerto. Ed sabe o que é a solidão. E quer ajudá-los…

Uma história de amor inesperada: Um mais um - A fórmula da felicidade é um romance cativante e original sobre duas pessoas que se encontram em circunstâncias difíceis.

A minha opinião

Nono livro a contar para o bookbingo 2019, correspondente a

12. Escolhe um livro da tua estante de olhos fechados

Jojo Moyes é sempre sinonimo de uma leitura leve, despretensiosa e que nos deixa de coração leve. Um Mais Um não é a excepção à regra. 

Um mais Um é um romance com final previsível e feliz, sem grandes dramas. Um livro bom, com personagens cheias de defeitos como qualquer ser humano normal, com uma história bem delineada, com momentos de humor e que não nos obriga a pensar demais. 

Não é exactamente um livro memorável, provavelmente daqui a um ano ou dois vou ter dificuldade em me lembrar da história com detalhes mas certamente que me irei lembrar de que, com esforço e determinação, tudo acaba por ficar bem. 

(leia aqui as primeiras páginas)

Classificação: 

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Retrato de Família

por Magda L Pais, em 02.12.17

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Retrato de Família de Jojo Moyes

ISBN: 978-972-0-04195-1

Editado em 2017 pela Porto Editora

Sinopse

1953, Isabel II é coroada. A comunidade inglesa em Hong Kong reúne-se para celebrar o acontecimento. Para Joy, trata-se apenas de mais uma reunião enfadonha, idêntica a tantas outras. Mas a sua vida transformar-se-á nessa mesma noite ao conhecer o jovem oficial da Marinha Edward Ballantyne. A impulsiva proposta de casamento após um breve encontro parece ser a resposta a todos os desejos de Joy.

Mais de quarenta anos volvidos, Joy e Edward vivem na Irlanda e a sua relação com Kate, a filha, e Sabine, a neta de dezasseis anos, é distante e fria. Em Londres, Kate tenta resolver mais uma das suas inúmeras crises amorosas e, numa tentativa de proteger Sabine, decide que ela vá passar umas férias com os avós.

Para surpresa geral, Sabine parece adaptar-se bem à vida no campo e ao difícil temperamento da avó. Até que o súbito agravamento do estado de saúde de Edward obriga Kate a um inesperado regresso à casa de família, reabrindo as velhas feridas que a separam de Joy. Que segredos afastam mãe e filha? Poderá Sabine unir duas gerações tão diferentes, ou cairá também ela no silêncio que as separa?

A minha opinião

Depois de Viver depois de ti e Viver sem ti, fiquei com curiosidade de ler mais Jojo Moyes. E a Olivia emprestou-me este Retrato de Família (vai dai, eu que sou distraída, esqueci-me do livro dentro dum envelope e nunca mais me lembrei, até ao dia em que, cá em casa, procurava um livro que tinha deixado no trabalho. Enfim, Magda a ser Magda, não vale mesmo a pena).

Adiante.

Retrato de Família conta-nos a história de amor dos avós de Sabine e que se baseia na história de amor dos avós de Jojo.

As histórias de amor dos avós dão sempre lindas histórias, ainda que não se saiba escrever tão bem como esta autora.

Foi o primeiro livro que a autora escreveu e isso é claro em vários momentos do livro. Ainda assim, é um livro bastante interessante, com personagens fortes, bem construidas e que nos deixam a pensar em cada uma das situações. Annie, apesar de ser uma personagem quase secundária acabou por ser a que mais me tocou, pela complexidade dos seus sentimentos, pela complexidade da sua história. Annie - para mim - merecia todo um livro.

Todas as famílias tem uma história, relações mais ou menos conflituosas entre os seus elementos, amores e desamores, desavenças e encontros. São família, não a escolhemos mas acabamos por - mesmo nos piores momentos - a amar. Ainda que não saibamos explicar porquê. Retrato de Família fala-nos disso mesmo. Duma família desavinda, de uma filha que se desentende com a mãe mas que acaba por perceber que as mães fazem aquilo que acham melhor para proteger os filhos (ainda que algumas, enfim, nem mereçam esse nome).

No geral é, sem dúvida, um livro a ler e que me deixa cheia de vontade de pegar em mais Jojo Moyes. Se não me falha a memória, há por aqui em casa mais um livro dela por ler. A ver se, em breve, lhe dou a atenção que ele merece.

(Leia aqui as primeiras páginas)

Classificação:

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Viver sem ti

por Magda L Pais, em 26.09.16

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Viver sem ti de Jojo Moyes
ISBN: 978-972-0-04885-1

Editado em 2016 pela Porto Editora

Sinopse

Como seguir em frente depois de se perder a pessoa amada?
Como construir uma vida que valha a pena ser vivida?

Louisa Clark já não é uma jovem banal a viver uma vida banal. O tempo que passou com Will Traynor transformou-a, sendo agora uma pessoa diferente que tem de enfrentar a vida sem ele. Quando um insólito acidente obriga Lou a regressar a casa dos pais, é impossível não sentir que está de volta ao ponto de partida.

Lou sabe que precisa de um empurrão que a traga de novo à vida. E é assim que acaba por ir parar ao grupo de apoio Seguir em Frente, cujos membros partilham sentimentos, alegrias, frustrações e bolos intragáveis. Serão também eles que a levarão até Sam Fielding - um paramédico que trabalha entre a vida e a morte, e o único homem que talvez seja capaz de a compreender. Mas eis que uma personagem do passado de Will surge de repente e lhe altera todos os planos, lançando-a num futuro muito diferente…. Para Lou Clark, a vida depois de Will Traynor significa reaprender a apaixonar-se, com todos os riscos que isso implica.

Em Viver Sem Ti, Jojo Moyes traz-nos duas famílias, tão reais como a nossa, cujas alegrias e tristezas nos tocarão profundamente ao longo de uma história feita de surpresas.

A minha opinião

Viver depois de ti foi um dos melhores livros que li este ano, acima de tudo por me obrigar a reflectir sobre um tema bastante polémico, o suicídio assistido. Sem dúvida, é um livro intenso, doloroso e sem um final feliz. Pelo menos para Lou, que reencontramos em Viver sem ti.

Confesso que, apesar de ter gostado imenso de ler este livro (tanto que não me deitei enquanto não o acabei), acho-o menos intenso e, talvez, menos bom que o primeiro. Talvez porque o tema tratado agora é mais suave, menos polémico: como se sobrevive à morte de quem se amou?

Com algumas surpresas pelo meio - a personagem do passado de Will que aparece na vida de Lou é a grande surpresa (seria também para o próprio Will mas não avancemos demasiado nesse tema) e acaba por obrigar Lou a alterar a sua forma de pensar:

voltar a amar não é trair Will mas sim seguir em frente

O que, aliás, é uma excelente forma de pensar. 

Li algures em várias criticas a este livro que só foi escrito para satisfazer os fãs. Creio, na minha opinião, que este livro era necessário porque mostra que é possível sobreviver à morte de quem amamos - seja um marido\namorado, uma mãe ou uma irmã (e quem tiver lido o livro irá perceber esta escolha). Não é um processo fácil mas é um processo possível, assim se queira.

Fica em aberto o final. Desconfio que teremos um terceiro livro, que, ai sim, me assusta um pouco porque, como disse mais acima, este segundo livro é menos intenso e menos bom que o primeiro. Será que o terceiro irá superar o segundo ou irá desiludir? aguardemos, calma e serenamente e, entretanto, quem não leu, que leia este Viver Sem Ti.

 

 

Leia aqui as primeiras páginas

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Viver depois de ti

por Magda L Pais, em 22.05.16

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Viver Depois de Ti de Jojo Moyes 
ISBN: 978-972-0-68266-6
Editado em 2013 pela Porto Editora

 

Sinopse

Lou Clark sabe muitas coisas. Sabe quantos passos deve dar entre a paragem do autocarro e a sua casa. Sabe que trabalha na casa de chá The Buttered Bun e sabe que não está apaixonada pelo namorado, Patrick. O que ela não sabe é que vai perder o emprego e que todas as suas certezas vão ser postas em causa.
Will Traynor sabe que o acidente de motociclo lhe tirou o desejo de viver. Sabe que agora tudo lhe parece triste e inútil e sabe como pôr fim a este sofrimento. O que não sabe é que Lou vai irromper na sua vida com toda a energia e vontade de viver. E nenhum deles sabe que as suas vidas vão mudar para sempre.
Em Viver depois de ti, Jojo Moyes aborda um tema difícil e controverso com sensibilidade e realismo, obrigando-nos a reflectir sobre o direito à liberdade de escolha e as suas consequências.

A minha opinião

Depois da Maria ter falado neste livro, sabia que um dia teria de o ler. Acabou por não ser um dia mas em três dias e foi nesta última semana. Confesso que o comecei a medo, normalmente após um excelente livro como foi A Menina dos Meus Olhos, é difícil que um livro me agrade. Esta foi a excepção que confirmou essa regra.

Um dia Will sai de casa e é atropelado, o que o deixa tetraplégico. Após uma vida activa, desportista de alma e coração, ver-se confinado a uma cadeira de rodas e dependente para tudo, Will perde a vontade de viver e decide por fim ao seu sofrimento tendo o acordo - aparente - dos pais.

Lou vê a sua vida andar para trás no dia em que o café onde trabalha fecha. Sem habilitações, vê-se obrigada a aceitar qualquer coisa para ajudar a família. Um dos empregos que lhe surge é precisamente tratar de Will. A convivência entre os dois não é, de todo, pacifica mas acabam por se aceitar mutuamente e Lou até começa a questionar a sua própria vida. Porque, afinal:

Tu só tens uma vida. É o teu dever vivê-la o máximo possível.

Lou tenta, ao máximo, que Will volte a ter vontade de viver e que não ceda à tentação de acabar com o seu sofrimento. 

Suicídio assistido. Em suma é disto que o livro trata. Do direito aos doentes - cujas hipóteses de recuperação são nulas - de escolher se querem, ou não, viver e em que condições o podem fazer. A liberdade de escolha - entre a vida e a morte - e a aceitação da família e amigos. Do egoísmo que é queremos que um doente terminal viva mais um dia só porque o amamos. E do quanto é necessário amar alguém para lhe permitir morrer em paz.

Gosto de livros assim, que nos fazem reflectir sobre temas polémicos, que nos abrem horizontes, que levamos connosco para a cama enquanto pensamos o que faríamos nas mesmas circunstâncias. Gosto de livros em que nos apetece entrar na história para ajudar as personagens a enfrentar melhor o seu destino. E este livro tem isso tudo e muito mais.



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