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Capitães da Areia de Jorge Amado
Sinopse
Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro.
Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e desde então sucederam-se as edições nacionais e estrangeiras, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema.
Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza, dramatismo e lirismo poucas vezes igualados na literatura universal, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia.
Dividido em três partes, o livro atinge um clímax inesquecível no capítulo: Canção da Bahía, Canção da Liberdade., em que é narrada a emocionante despedida de um dos personagens da história, que se afasta dos seus queridos Capitães da Areia na noite misteriosa das macumbas, enquanto os atabaques ressoam como clarins de guerra.
A opinião do David
Que história!
Os Capitães da Areia são crianças abandonadas que tiveram que sobreviver, literalmente, de qualquer maneira. Este livro foi a prova viva de que o amor vence tudo, e era amor o que sentiam entre eles, de intensa proteção pelo grupo, de comunhão pelo grupo, que fê-los vencer sempre, mesmo que a polícia os apanhasse. Fugiram sempre.
Engraçado compreender, independentemente do facto de serem criminosos, a profunda falta que o carinho por uma mãe ou por um pai provocou neles e que, de tempos a tempos, lá descobriam por via de outras pessoas, que acabavam por furtavam, porque não sabiam viver de outra forma.
Havia neles uma necessidade tremenda de sair daquela vida, de liberdade, de amor. Pecavam constantemente, ora pelo crime, ora pelas necessidades juvenis da sexualidade, mesmo sabendo que eles tinham essa noção e estavam dispostos a limparem-se disso.
A parte final entristeceu-me.
A despedida, o cheiro constante a perigo e a morte, o continuar de uma história que apesar de assombrar Salvador da Bahia, era a única vida que os Capitães podiam ter.
Indo mais longe, este livro faz pensar. A educação e o amor são valores altamente fundamentais para o crescimento de qualquer criança e adulto, e que sem isso, viveremos em constante sobressalto, sem saber o que é certo ou o que é errado.
Leiam aqui as primeiras páginas
Classificação:
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O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá de Jorge Amado e ilustrado por Carybé
Sinopse
Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade.
O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar.
Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.
A minha opinião
Li este livro em 2013 que me foi emprestado por uma amiga e agora, no âmbito do livro secreto. E soube-me tão bem reler este pequeno livro que sou menina para o voltar a ler antes de o enviar para o próximo leitor.
Apesar de ser um livro minúsculo, que deixa um amargo de boca no final (ai os amores impossíveis) Jorge Amado, neste livro, está no seu melhor.
Este livro tem, na realidade, duas histórias. A que dá titulo ao livro - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - e a história do Vento e da Manhã. Ambas cheias de ternura e de amizade, mas também de critica. À sociedade, à religião e, acima de tudo, à hipocrisia que afecta todas as classes sociais e à dificuldade em aceitar o que sai fora do "normal".
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá lê-se numa horita ou duas mas o seu conteúdo acompanha-nos para sempre.
Classificação:
Entretanto...
Livro mais curto que já li
Não gosto de livros pequenos. Sabem-me a pouco e fico sempre a achar que fui enganada. Mas não com O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá de Jorge Amado. São 75 páginas de encantar, com ilustrações lindíssimas.
Sinopse
Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar. Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.
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