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Os 36 Homens Justos de Sam Bourne
Editado em 2007 pelas Edições Asa
ISBN: 9789724151021
Lido em 2015
Sinopse
Cumpre-se finalmente a profecia da cabala. O fim do mundo está a chegar…
O tempo está a esgotar-se – falta um cadáver mais ou um dia menos para o fim do mundo. A antiga profecia está prestes a cumprir-se e um só homem o pode evitar… Uma complexa conspiração de fundo religioso, num thriller que arrasta o leitor para as mais secretas profundidades do misticismo e para as profecias da Cabala. Visionário e inquietante, este romance de ritmo trepidante convoca a morte, a mística e a Bíblia.
A minha opinião
Este livro foi adquirido de impulso. Dois livros por 8 euros? Tinha mesmo de aproveitar, até porque ambas as sinopses me pareciam interessantes.
Will é um jornalista júnior num dos maiores jornais de New York. Como habitual, os jornalistas mais novos cobrem o turno da noite e os assassinatos. Quando acontece o primeiro assassinato no seu turno, Will não se deixa ficar pela notícia normal e resolve investigar quem era o proxeneta que tinha sido violentamente assassinado. Para sua surpresa, descobre que Howard era um homem justo e que tinha ajudado, sem querer nada em troca, uma mulher em desespero.
Quando Beth desaparece, Will é forçado a encontrar respostas. E só TC, a sua ex namorada, o pode ajudar. O tempo urge, mas Will e TC têm uma ajuda – alguém quer que encontrem Beth e, com isso, encontrem também quem está a matar os 36 homens justos que são considerados o pilar da humanidade.
Foi o primeiro livro que li deste autor e fiquei bem impressionada. Cada fim de capítulo leva‑nos a querer ler, de seguida, o próximo capítulo para descobrirmos o que se vai passar. Uma história surpreendente, onde o suspense e policial se juntam para nos prender, da primeira à última página.
Um autor a conhecer melhor, com certeza.
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Matar o Presidente de Sam Bourne
ISBN: 9789897730962
Editado em 2018 pela Saída de Emergência
Sinopse
Se um presidente ficar fora de controlo, quem dará o passo decisivo?
O impensável aconteceu. Os Estados Unidos elegeram um demagogo como presidente, cuja instabilidade emocional, passado nebuloso e políticas perigosas deixam o mundo à beira de um ataque de nervos.
Quando uma guerra de palavras com o regime norte‑coreano se descontrola e o presidente fica a um passo de lançar um ataque nuclear, torna‑se claro que alguém tem de agir, ou o mundo ficará reduzido a cinzas.
É então que Maggie Costello, uma assumida liberal, e funcionária temporária de Washington, descobre uma conspiração interna para matar o presidente. O dilema moral que enfrenta é terrível: deve salvar o presidente e deixar o mundo livre à mercê de um potencial tirano cada vez mais louco, ou cometer traição contra o seu Comandante e arriscar mergulhar o país numa guerra civil?
A minha opinião
Matar o Presidente é um livro de ficção. Foi a isto que me agarrei durante as suas 350 páginas. É um livro de ficção e os Estados Unidos não têm um presidente louco, tirano, instável e, no mínimo, demente. A guerra nuclear - que pode aniquilar toda a vida no nosso planeta - não está ao alcance de uma pessoa assim. Só que, quando pousava o livro e olhava para os jornais ou ouvia as noticias, a realidade surgia. Donald Trump, um louco, tirano, instável e demente é presidente dos Estados Unidos e tem, ao seu dispor, o arsenal nuclear americano.
Será que este livro de ficção - Matar o Presidente - está assim tão próximo da realidade?
A resposta a esta questão é só uma: sim! todo o livro retrata, na perfeição (e sem nunca mencionar Donald Trump) o actual presidente dos Estados Unidos e o risco que todos - americanos e não só - corremos por um demente estar à frente da maior potência nuclear.
Sam Bourne retrata, com um realismo assustador, o actual residente na Casa Branca. E deixa-nos a pensar se a morte dele não seria a solução. Deixa-nos a pensar o que faríamos se, como Maggie, descobríssemos uma conspiração para matar um louco. Será justo e correcto trocar uma vida - a do Presidente - pela sobrevivência do Mundo como o conhecemos?
Se para mim, que vivo noutro continente, esta questão se coloca (assim como a esperança que, um dia, consigam correr com ele da Presidência antes que ele corra connosco do planeta) imagino para quem vive, no dia a dia, nesta realidade.
Matar o Presidente agarra-nos da primeira à última página. Tem - como merece um bom livro - algumas reviravoltas e surpresas, o que o tornam ainda mais interessante. Ainda que desejemos que não fosse tão real...
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)
Entretanto...
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